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Realme C53 | Vale a pena comprar a versão com mais memória?

Por| Editado por Léo Müller | 12 de Março de 2024 às 08h23

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech

O Realme C53 é um celular intermediário básico, mas que traz um conjunto de especificações coerente com a sua categoria. Porém, o aparelho está com uma nova versão sendo vendida no Brasil, que entrega 8 GB de memória RAM e 256 GB de espaço interno. Por isso, a equipe do Canaltech testou esta nova alternativa para saber se vale a pena comprar a versão mais robusta ou não. Confira a resposta ao longo do texto.

Mais memória e espaço interno

As principais, e únicas, novidades trazidas nesta nova versão do Realme C53 são o aumento na memória RAM para 8 GB e no armazenamento interno. Com isso, os usuários que optarem por comprar a alternativa mais robusta do celular ganharão uma “folga” na usabilidade.

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Afinal, esses aprimoramentos pontuais permitem que a experiência de uso a longo prazo seja mais confortável. Com mais memória RAM, o celular suporta mais aplicativos abertos simultaneamente.

Outra vantagem é que os apps não consumirão toda a memória disponível no celular enquanto estiverem em uso, deixando o celular rodando mais rapidamente. Dessa forma, o usuário fica menos dependente da memória RAM virtual, permitindo que o armazenamento interno seja aproveitado apenas para arquivos e apps. E por falar no espaço garantido pelo armazenamento, essa nova versão tem 256 GB de espaço.

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A maior vantagem é poder guardar mais fotos e vídeos sem se preocupar em transferir os arquivos para outras mídias ou nuvem com frequência. Além disso, o fato de ser um armazenamento UFS 2.1, que é uma opção intermediária da tecnologia, garante uma velocidade de leitura e gravação rápida o suficiente para não lidar com travamentos.

Isso quer dizer que o celular ficará livre de travamentos? Não necessariamente. A memória RAM e o armazenamento são aliados do processador, o verdadeiro responsável pela performance do dispositivo.

O Realme C53 mais robusto é mais rápido?

O Realme C53 com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento utiliza o mesmo processador da alternativa mais barata, o Unisoc Tiger T612. Assim como deixei claro no review completo da versão anterior, o chipset é uma boa alternativa aos modelos com chips Snapdragon mais simples.

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O hardware, no entanto, está mais lapidado no modelo robusto. Nas situações em que mais senti problema de fluidez no C53 6/128 GB, a alternativa 8/256 GB conseguiu contornar. A alternância entre câmeras para filmagem não apresentou travamentos, e nem mesmo em jogos, como o Asphalt 9, há engasgos aparentes.

Teste de benchmark

No teste de benchmark, realizado pelo AnTuTu, percebi uma diferença entre as duas versões. O modelo que analisei em 2023 conseguiu ultrapassar 260 mil pontos de performance geral, mas a alternativa mais robusta ficou um pouco acima dos 254 mil pontos.

Essa diferença foi de apenas 2%, e não impacta negativamente na navegabilidade. Por outro lado, é importante ressaltar que os números relacionados aos resultados de CPU e interface foram superiores no benchmark da versão 8/256 GB. Provavelmente por isso, o equilíbrio de performance foi mantido.

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O upgrade melhorou a autonomia?

Assim como o desempenho no benchmark, a autonomia em nossos testes práticos também sofreu uma queda. O Realme C53 6/128 GB conseguiu gastar apenas 24% de sua carga ao longo de seis horas de uso, com a navegação variada entre apps de streaming, redes sociais e jogos.

Já o modelo 8/256 GB, consumiu 27% de sua carga neste mesmo formato de experiência. Na prática, isso representa uma queda de 12%, algo que pode ser ainda mais impactante no uso a longo prazo, já que a bateria é inevitavelmente drenada pelos ciclos de recarga.

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Vale a pena comprar o Realme C53 de 8/256 GB?

O Realme C53 8/256 GB vale a pena. Porém, ele não é uma alternativa de upgrade para quem tem a opção 6/128 GB, mas sim um produto focado naqueles que ainda não possuem nenhuma versão deste smartphone.

Seu desempenho é agradável, o software está sempre recebendo atualizações, e isso garante que a experiência de uso do intermediário básico será cada vez melhor. Além disso, o preço inferior aos R$ 1.200, e até mesmo abaixo de R$ 1.000 em algumas varejistas, é um atrativo para quem foca em custo-benefício.

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