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Review Motorola Edge 30 | O intermediário premium com ares de topo de linha

Por| Editado por Léo Müller | 12 de Julho de 2022 às 14h45

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Review Motorola Edge 30 | O intermediário premium com ares de topo de linha
Review Motorola Edge 30 | O intermediário premium com ares de topo de linha

O Motorola Edge 30 chegou ao Brasil em junho de 2022 com o intuito de oferecer uma experiência avançada sem que isso impacte negativamente no preço dele. Focando em manter essa promessa, a empresa fez ajustes no hardware para dar diferenciais dentro de um valor coerente.

Entre eles está o corpo do smartphone, que já é considerado o mais fino entre as opções de modelo 5G presentes no mercado mobile. Além disso, a tela de 144 Hz visa garantir uma experiência mais avançada na navegabilidade.

Mas será que a Motorola conseguiu fazer um bom trabalho equilibrando recursos e preço? Será que vale a pena comprar o Edge 30, agora que o 5G está em implementação no Brasil? Confira a minha opinião na análise completa.

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Confira o preço atual do Motorola Edge 30

Design e construção

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O design do Motorola Edge 30 lembra bastante o trabalhado pela marca no Edge 20. Assim, quem utilizava o antecessor já tem a sensação de não estar fazendo um upgrade no que diz respeito a parte visual do produto.

  • Dimensões: 15,9 x 7,4 x 0,68 cm;
  • Peso: 155 gramas.

Nas laterais e na base, há um aspecto mais achatado que dá a impressão de ser um celular mais caro, e isso é um ponto positivo para o público que se interessa por gastar menos e ter uma experiência premium desde o primeiro contato.

Algo curioso sobre o Edge 30 é que ele é extremamente fino, e isso o caracteriza como o modelo com menor espessura e compatível com a conexão 5G. É interessante ver que mesmo ultrafino, ele continua mais grosso do que o primeiro Moto Z, que era o flagship mais fino do mundo em 2016.

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O verso dele é em plástico e possui um módulo que pode ser considerado normal com três lentes. Trazendo apenas os botões para controle do volume e o híbrido que faz a leitura de digital e desliga o celular em sua lateral, o aparelho também extinguiu a tecla para uso exclusivo do Google Assistente.

Assim como o Edge 20, o Edge 30 também não possui entrada para uso de fones de ouvido. É complicado ver a conexão 3,5 mm ser extinta também dos modelos intermediário premium da marca, mas isso está longe de ser uma exclusividade da Motorola. Ao menos o aparelho tem conexão USB-C para uso de fones compatíveis, recarregar ou transferir dados.

Uma desvantagem de ter o fone com USB-C é que o usuário sempre precisará escolher entre dar mais energia ao aparelho ou ouvir música. Não dá para a fazer as duas coisas simultaneamente (o que não é recomendável de qualquer forma).

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Abaixo, também está um dos alto-falantes do celular e a gaveta com dois espaços para uso de chips de operadora. Infelizmente, o Edge 30 não possui slot para expansão do espaço interno via cartão de memória microSD.

Tela

Além da finura, um grande destaque do Motorola Edge 30 é a tela. O smartphone possui um painel AMOLED que traz como diferencial a taxa de atualização de 144 Hz, que é uma das frequências mais altas disponíveis para display de celulares.

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A tela é protegida por vidro Gorilla Glass 3, então há um nível médio de resistência a arranhões. O tamanho de 6,5 polegadas faz sentido e não fica incômodo na usabilidade, além de trazer resolução Full HD+.

O entalhe aplicado no topo do display é no formato de furo centralizado e só tem espaço suficiente para abrigar a câmera frontal do produto. De modo geral, eu gostei da tela do Edge 30 pelo brilho intenso e consigo visualizar os conteúdos em qualquer condição de luz com a mesma qualidade.

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Configuração e desempenho

Em relação ao desempenho, o Motorola Edge 30 vem equipado com o Snapdragon 778G+, que é uma versão repaginada do 778G — presente no Edge 20 — com ajustes para dar mais velocidade para a CPU e a GPU.

Na prática, dá para sentir o avanço dessa plataforma. O celular está mais rápido do que o seu antecessor, e o chipset mais inteligente. O fato de o hardware ter passado por uma lapidação ajudou até mesmo a melhorar o consumo de bateria.

Em complemento na parte de especificações, o Edge 30 possui 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno. Esse espaço é muito bem-vindo no aparelho, pois não existe a possibilidade de expandir via cartão microSD.

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Felizmente, o smartphone já conta com a interface MyUX 3.0 baseada no Android 12 de fábrica. Além disso, traz como vantagem a compatibilidade com o modo Ready For para uso do celular conectado a uma TV ou monitor como uma plataforma multimídia em diversos formatos, seja para streaming, jogos ou “transformar” o smartphone em PC.

Nos testes padrão de benchmark, o aplicativo 3D Mark mostrou que o Edge 30 alcançou 2.885 pontos no Wild Life e 768 pontos no Wild Life Extreme. Já no Geekbench, os registros foram 826 pontos em single-core e 2.885 pontos em multi-core no modo CPU e 2.549 pontos na versão Compute.

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Câmera

A câmera traseira do Edge 30 tem um sensor principal de 50 MP, mas a minha experiência não foi tão boa, pois as capturas externas deixam o céu completamente estourado, e isso é uma dificuldade que poderia ser resolvida com o modo HDR, mas não foi.

Entretanto, fiquei agradavelmente surpresa com a câmera ultra grande-angular de 50 MP, pois conseguiu dar a amplitude atrativa para as imagens, bem como entregar maior equilíbrio entre as cores. Por se tratar de um sensor híbrido, ela também faz fotos em modo macro, mas nesse uso senti falta de nitidez.

Para filmagens, a câmera traseira não tem muita estabilidade, e movimentos mais bruscos podem fazer a gravação ficar toda distorcida. Outro ponto que não me agradou no Edge 30 para vídeos é que a alternância entre os sensores normal e ultra grande-angular não tem fluidez, dá sempre um “salavanco” na imagem.

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Selfie

A câmera frontal do Motorola Edge 30 tem um sensor de 32 MP, mas não se engane com a quantidade, pois a qualidade é mediana. Os níveis de detalhes são aceitáveis, porém, a saturação poderia ser um pouco maior para deixar o ambiente com a cor mais próxima da vista a olho nu.

O modo retrato recebeu um belo upgrade. A Motorola fez lapidações importantes no software que ajudam a manter o rosto com o tom de pele próximo do real, mas com o fundo desfocado que quase acerta por completo no contorno do meu cabelo.

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No entanto, para fotos noturnas, pode ser desagradável lidar com a falta de nitidez desse sensor, que fica muito abaixo do Galaxy A53 e Galaxy A73, por exemplo. Apesar de tentar compensar a falta de luz clareando a tela do aparelho, isso não é o suficiente para os resultados das fotos serem bons.

Sistema de som

Não é novidade que a Motorola tem trabalhado para melhorar a qualidade sonora de seus smartphones nos últimos anos. Mesmo os modelos intermediários têm recebido ajustes importantes para a experiência de uso.

O Edge 30 possui duas saídas de som, sendo uma no topo e a outra na parte de baixo. Unificadas, elas são capazes de reproduzir o áudio em formato estéreo, e é notório que os alto-falantes exploram mais as frequências médias, pois os agudos e graves ficam sem tanto destaque nas músicas.

Bateria e carregamento

A bateria do Motorola Edge 30 não recebeu um grande upgrade em relação ao seu antecessor. Porém, é importante destacar que as otimizações energéticas dele têm mais a ver com o chipset atual — Snapdragon 778G+ — do que com os 4.020 mAh de capacidade.

No teste de reprodução de conteúdo na Netflix ao longo de 3 horas — com o brilho da tela em 50% —, o Edge 30 consumiu 16% de sua carga. Isso significa que seria necessário utilizá-lo dessa forma por 18 horas para zerar a bateria.

Esses números são apenas uma estimativa baseada nesse tipo de uso, mas é interessante ver que o produto recebeu um ótimo aprimoramento no consumo em relação ao Edge 20, bem como a um grande concorrente, que é o Galaxy A73.

Concorrentes diretos

O Galaxy A73 da Samsung é um dos maiores e melhores concorrentes do Edge 30 aqui no Brasil. Esse dispositivo já possui a plataforma Snapdragon 778G, que influencia negativamente no gasto de bateria do celular com 5.000 mAh de carga.

Mesmo que a tela tenha a frequência de 120 Hz, o A73 ganha maior qualidade no display com o painel Super AMOLED e pelo tamanho de 6,7 polegadas que proporciona mais espaço para o aproveitamento frontal.

Porém, é importante destacar que o celular da sul-coreana também tem 8 GB de RAM, mas são “apenas” 128 GB de espaço interno. Em contrapartida, a Samsung disponibiliza slot para uso do cartão microSD.

De qualquer forma, as câmeras mais avançadas do Galaxy A73 em conjunto com todas as características que eu já citei influenciam diretamente no preço do produto, que está a uma média de R$ 2.700, que é R$ 700 mais barato do que o Edge 30.

O Motorola Edge 30 vale a pena?

O Motorola Edge 30 é um celular intermediário que traz características que o tornam uma opção mais atrativa do que a sua versão topo de linha, o Edge 30 Pro. O desempenho do Snapdragon 778G+ faz sentido para a categoria em duas ramificações pontuais.

A primeira é a performance, pois o chipset é capaz de entregar uma ótima usabilidade para o público que busca versatilidade na hora de comprar o celular. Outra característica importante desse hardware é o equilíbrio energético, pois ele é capaz de entregar uma ótima autonomia.

Entretanto, o conjunto fotográfico não segue o mesmo nível de qualidade. Apesar de as câmeras serem equilibradas para fotos, em filmagem o smartphone deixa a desejar em recursos e na fluidez para a alternância entre sensores.

Mesmo que os pontos positivos se sobressaiam aos negativos, existe um elefante na sala a ser citado: o preço. No momento de publicação dessa análise, o celular é comercializado por R$ 3.400, e esse valor pode fazer do Samsung Galaxy A73 uma opção mais atrativa com foco em custo-benefício.

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