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Review smart TV LG OLED Evo G1 | A tela premium é o grande destaque

Por| Editado por Léo Müller | 29 de Outubro de 2021 às 17h30

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Review smart TV LG OLED Evo G1 | A tela premium é o grande destaque
Review smart TV LG OLED Evo G1 | A tela premium é o grande destaque
Smart TV LG 65 " Evo Gallery Design (2021)

Com o crescimento na procura por smart TVs mais modernas, a LG tem buscado formas de se destacar nesse mercado. E quando se trata de produtos premium, o modelo LG OLED Evo G1 chega com muitas características para demonstrar o patamar de qualidade desse aparelho.

Com diversas novidades no corpo e no sistema operacional, a TV demonstra uma evolução da tecnologia OLED trabalhada pela sul-coreana há alguns anos. Dessa forma, o público tem acesso a um display com diversos aprimoramentos tecnológicos.

Além disso, o controle remoto Smart Magic passou por ajustes para proporcionar ainda mais inovação na usabilidade, e a interface WebOS recebeu alterações significativas que prometem elevar a experiência de uso da OLED Evo G1.

Quer saber se a LG OLED Evo G1 vale a pena? Confira a nossa opinião na análise completa.

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Design e construção

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Contrariando o design ultrafino das TVs LG OLED CX e C1, a OLED Evo G1 tem um corpo um pouco mais grosso. Porém, mesmo com essa diferença para os modelos mais “baratos”, a televisão continua com uma espessura menor do que a vista em aparelhos concorrentes, como a Samsung Neo QLED QN90A.

  • Dimensões (L x P x A): 144,6 x 19,9 x 83 cm (sem base); 144,6 x 28,4 x 88,8 cm (com base);
  • Peso: 29 kg (sem base); 29,8 kg (com base).

Por ter essa diferenciação no visual, a Evo G1 não traz uma traseira com a elevação na parte inferior — como vemos nos modelos da linha C — mas sim uma linearidade que faz toda a diferença.

Isso porque o formato facilita a instalação da TV na parede de forma mais rente. Além disso, a construção atrás da LG OLED Evo G1 é toda em metal, e esse material dá uma segurança maior ao usuário.

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Ao desembalar a OLED Evo G1, uma surpresa negativa acontece porque a smart TV não possui na caixa os pés para uso dela em um rack. Por esse motivo, você fica limitado a utilizá-la em um suporte de parede ou na Gallery Stand, que é vendida separadamente.

Para o primeiro formato de uso, a própria LG já fornece — junto com a televisão — uma barra de suporte para montagem da G1. Uma vantagem desse acessório é que ele foi construído para essa TV, e isso quer dizer que o ajuste é mais fácil e a flexibilidade facilita o manuseio de cabos.

Já quem escolhe a Gallery Stand tem acesso a um equipamento versátil, porque é possível locomover a LG OLED Evo G1 entre cômodos. Porém, é preciso ter em mente que é um gasto adicional.

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Uma desvantagem desse pedestal é a área de organização dos fios, porque fica no pé presente na parte de trás, e a passagem dos cabos por esse espaço os deixa muito curtos e faz com que a distância entre a TV e a tomada seja menor do que em outros suportes.

Outro ponto negativo dessa alternativa de uso é o peso que esse acessório tem, pois junto com a televisão — que pesa 29 kg — são quase 50 kg de equipamento para movimentar. E como não tem rodas, a locomoção da smart TV com a Gallery Stand sem a ajuda de outra pessoa é quase impossível.

Uma ótima característica dessa TV está relacionada ao sistema para organização de cabos. Na parte traseira, foram adicionadas duas canaletas de plástico para passar os fios de maneira ordenada.

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Dessa forma, a instalação de diversos componentes não afetará o aspecto mais limpo que o usuário deseja ter ao adicionar a televisão na parede. Além disso, esse formato de organização conta com um espaço em formato de “L” na TV para direcionar melhor os fios.

Controle remoto

Uma melhoria bem-vinda nos televisores premium da LG de 2021 foi o controle remoto. O Smart Magic disponibilizado junto com a OLED Evo G1 recebeu repaginações relacionadas às tecnologias e ao design.

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A sul-coreana manteve os diversos botões numéricos presentes na versão anterior do acessório, e isso permite que o usuário tenha liberdade para navegar entre diversas funções.

O Smart Magic é conectado à TV via Bluetooth, e essa característica facilita no dia a dia, pois não é preciso se preocupar em manter a fonte de sinal infravermelho sempre visível para acessar os recursos desejados.

Para navegar entre os menus e recursos presentes no sistema da televisão, o controle pode ser usado como um mouse, no qual a seta se direciona de acordo com os movimentos da mão, e tem um botão de rolagem — scroll— para deixar essa experiência mais próxima da navegabilidade vista em computadores.

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Pensando no público que é assinante de diversas plataformas de streaming, a LG adicionou mais atalhos para aplicativos do gênero. Agora, é possível acessar o Disney+, o Globoplay, a Netflix e o Amazon Prime Video com apenas um clique.

Abaixo desses atalhos, estão os botões para acionar as assistentes pessoais Alexa e Google Assistente. Dessa forma, o usuário tem em mãos todas as opções necessárias para usufruir da smart TV.

Uma novidade dessa nova geração do Smart Magic é a presença da tecnologia NFC. Essa opção permite que o usuário posicione o celular em cima do controle e faça a conexão para que o smartphone também controle a televisão.

Entre os comandos permitidos, estão o ajuste de volume, a troca de canal, a alternância entre conectores — HDMI e USB — e o botão para desligar a TV. Além disso, existe a opção de espelhar arquivos de mídia — fotos, vídeos e músicas — salvos no celular para exibi-los na televisão.

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Conectividade

A LG OLED Evo G1 tem um amplo número de conexões úteis. São quatro entradas HDMI 2.1 na parte traseira, e todas com suporte a dispositivos que reproduzam conteúdos em até 4K a 120 Hz.

Algo interessante é que essa tecnologia é extremamente adaptável. Isso significa que a inserção de um dos consoles da nova geração — PlayStation 5 ou o Xbox Series X — vai fazer essa TV atingir sua taxa de atualização máxima para comportar toda qualidade visual presente nesses videogames.

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Além disso, uma das entradas de HDMI ainda funciona com o formato ARC, e isso possibilita a transmissão de áudio em maior qualidade para dispositivos compatíveis. Também existe uma entrada de áudio óptica, o acesso para a antena digital e a conexão de internet RJ-45. Já na lateral estão presentes as três portas USB 2.0.

O Bluetooth 5.0 é a principal conexão sem fio presente na LG OLED Evo G1, pois esse recurso permite o uso do controle Smart Magic, bem como a sincronização de diversos aparelhos compatíveis com essa tecnologia. Além dela, o WiFi dual-band para uso da internet sem fio nas frequências 2,4 GHz e 5 GHz.

Sistema operacional

O sistema WebOS 6.0 é a versão disponibilizada na smart TV LG OLED Evo G1. A atualização trouxe diversas novidades para o layout dessa interface, incluindo uma nova maneira de navegar entre os aplicativos do televisor.

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Apesar de continuar baseado no sistema operacional Linux, a 6ª geração abandonou a simplicidade vista na navegabilidade das versões anteriores, e isso se reflete diretamente na experiência de uso.

Apesar de continuar com diversos recursos que influenciam positivamente no funcionamento e permitem que o usuário tenha uma TV com elementos complementares, algumas características interessantes não estão tão marcantes no WebOS 6.0.

Uma das minhas funcionalidades favoritas no WebOS 5.0 foi removida na versão 6.0. Antigamente, ao pressionar o botão “Home”, era possível acessar o menu suspenso para a busca de um novo aplicativo ou configuração, mas a transmissão em andamento não era pausada.

Entretanto, essa funcionalidade foi extinta para dar lugar a uma área cheia de aplicativos e widgets. Isso deixou a interface mais “poluída” de conteúdos, e, por este motivo, exibe mais informações do que realmente temos interesse no dia a dia.

Esse formato “Full Screen” me desagradou bastante, porque acabou com o principal diferencial do WebOS em relação aos outros sistemas. Olhando à primeira vista, não dá para saber se é a plataforma da LG, o Android TV, Fire OS ou Google TV.

Comparando com o layout da Amazon — que é usado nos dispositivos da linha Fire TV —, dá para ver que existem algumas prioridades de conteúdo. No Fire OS, por exemplo, vemos o streaming Prime Video em destaque, e no WebOS o Looke.

Pode ser uma coincidência, mas é suspeito ver a interface da LG utilizar a estratégia de divulgação mais forte desse serviço. De qualquer maneira, existem muitas falhas na distribuição de conteúdos no sistema.

Mesmo após logar nas contas do YouTube, Netflix e outros streamings, a Inteligência Artificial da TV continua sugerindo vídeos e títulos que não são relacionados ao meu gosto pessoal, mas sim recomendações padrão das plataformas.

Apesar de ter atualizado o processador para o Alpha 9 de 4ª geração, e o sistema da LG OLED Evo G1 continuar rápido em relação à concorrência, o WebOS 6.0 está um pouco mais lento do que a geração anterior.

Não é nada que atrapalhe a experiência de uso por agora, mas, a longo prazo, pode ser que a atualização de apps e implementação de novas informações na interface afete negativamente a fluidez.

Porém, entre os pontos positivos importantes do WebOS existem diversos aprimoramentos, como as configurações para ajuste do som, imagem e o modo otimizador de jogo. Para quem é gamer, essa funcionalidade oferece diversos ajustes importantes que deixam a TV totalmente adaptada para as jogatinas.

Além disso, é interessante destacar que dá para escolher alguns modos de jogo específicos para a OLED Evo G1. Isso permite que ela ajuste a paleta de cores de acordo com a categoria de cada game. As opções presentes são as seguintes: RTS, FPS e RPG.

Apesar das alterações visuais, o WebOS consegue ter uma boa compensação para quem está interessado em aproveitar as opções de serviços de streaming disponíveis no Brasil. Graças às atualizações contínuas, é possível ter acesso às plataformas: Netflix, Amazon Prime Video, Star+, Disney+, Apple TV+, HBO Max, Globoplay e muito mais.

Além dessas características já citadas, a interface da LG OLED Evo G1 traz compatibilidade com as assistentes pessoais Alexa e Google Assistente. Dessa forma é possível controlar diversos equipamentos de casa inteligente, bem como ativar todos os comandos que elas suportam.

Outra opção é a Inteligência Artificial da marca — o ThinQ AI — na qual existem solicitações que podem amplificar a comunicação do usuário com a TV, bem como permite a sincronização rápida com o celular e o controle de dispositivos compatíveis.

Uma vantagem dessa assistente é que ela pode ser controlada diretamente no smartphone com o aplicativo LG TV Plus, que está disponível para aparelhos com os sistemas operacionais Android ou iOS. Segundo a LG, o Google Assistente também pode ser utilizado nesse app.

Tela

A LG OLED Evo G1 testada pelo Canaltech tem tela de 65 polegadas, mas a marca possui alternativas com display de outros tamanhos: 55 e 77 polegadas. O painel da smart TV é OLED Evo e traz como principal característica o 4K compatível com até 120 Hz.

É importante destacar que a descrição dessa tela com a terminação “Evo” é uma abreviação da palavra em inglês Evolution. Isso quer dizer que o OLED Evo é uma evolução do OLED já usado pela LG há alguns anos.

Como principal característica desse avanço, temos um display com 20% mais brilho e todo aproveitamento da tecnologia já presente na tela das smart TVs da marca. Além disso, esse aprimoramento também influencia no consumo de energia, que é menor.

Por trazer melhorias na forma como essa inovação trabalha a favor do usuário, a LG também conseguiu dar mais realismo às cores expostas na televisão. Sendo assim, a gente consegue visualizar os conteúdos da mesma maneira que a cena foi filmada.

Em séries com um tratamento de cor que puxa mais para os tons escuros — como Lupin da Netflix — dá para perceber que existe um nível maior de detalhes. Isso se deve ao uso da tecnologia OLED, que apaga os pixels para dar mais realismo ao preto.

Por fazer parte da linha Gallery Design, é possível personalizar as imagens que ficam como descanso de tela da TV para dar um aspecto de quadro ao modelo. Essa característica deixa o ambiente da sala ainda mais bonito.

A LG OLED Evo G1 tem as tecnologias HDR10, HDR10+ e Dolby Vision, e isso permite que o conteúdo exibido na televisão tenha uma colorização superior. A ThinQ AI também ajuda a melhorar a imagem dos filmes, séries e jogos para entregar a melhor experiência visual ao usuário.

E por falar em games, a alta taxa de atualização — 120 Hz — possibilita que qualquer equipamento compatível explore — sem limitações — essa fluidez. Com os consoles Xbox Series X e PS5, é possível jogar alguns títulos em até 120 fps.

Além disso, a TV tem as tecnologias G-sync e FreeSync, o que dá total compatibilidade com as GPUs da Nvidia e AMD. Dessa forma, independentemente da marca da placa de vídeo, o usuário vai ter a oportunidade de explorar ao máximo a qualidade dessa TV como um monitor do computador.

Sistema de som

A LG OLED Evo G1 possui seis saídas de áudio — cada uma tem 10 W de potência — que totalizam 60 W. Esses alto-falantes conseguem entregar um som de extrema qualidade em volume e tonalidade, principalmente por dois deles estarem focados nos subgraves.

Apesar dessa TV não ter como foco um som de extrema qualidade, a experiência sonora alcançada com ela é positiva. Além disso, o Dolby Atmos em conjunto com a tecnologia IA Sound Pro permite que o usuário tenha uma imersão ainda maior com o som tridimensional. A aplicação desse efeito nas configurações permite melhorias bem-vinda nos graves.

Mesmo com todas essas saídas de áudio, o volume geral da OLED Evo G1 não é muito alto. Dessa forma, é necessário manter o som próximo de 50% para ouvir bem e captar cada detalhe da assinatura sonora desse televisor.

Existem diversos modos de áudio bem interessantes para que a TV seja configurada de acordo com o gosto de cada um. Os graves não são fortes, mas estão presentes e não senti distorções ao usá-la no volume máximo.

Concorrentes diretos

Por não existirem opções de outras marcas com tecnologia OLED no Brasil, uma concorrente interessante da LG OLED Evo G1 é a Samsung Neo QLED QN90A. A tecnologia presente no display realmente elevou a entrega de cores, mesmo que o preto não seja tão realista quanto o visto na TV da LG.

A TV da Samsung consegue entregar similaridades na qualidade sonora e tem boa nitidez, apesar de o modelo da LG ainda ter mais “força” nos graves. O preço da QN90A é um atrativo para quem pode pagar caro em uma TV premium, já que é possível encontrá-la em algumas varejistas custando R$ 9 mil, preço que é até R$ 4 mil a menos do que a Evo G1 custa.

Uma opção que tem características de imagem e tecnologia mais próximas do modelo analisado é a LG OLED C1. A versão “custo-benefício” tem como ponto positivo a imagem de alta nitidez, o som melhorado e a presença de uma base para uso em rack, algo que faz falta na G1.

Além disso, o preço pode chamar mais a atenção de quem não faz questão de ter um brilho 20% maior, pois a C1 é mais “barata” e custa R$ 5 mil. Isso quer dizer que ela é até R$ 9 mil mais barata do que a OLED Evo G1.

Conclusão

A LG OLED Evo G1 vale a pena para quem pode pagar por ela, pois traz importantes renovações na qualidade de tela e imagem. É notória a evolução que essa tecnologia trouxe ao aparelho. O realismo nas cores dá à TV o aspecto premium que atrai ao público.

O sistema tem diversos recursos familiares — como suporte ao Google assistente, Alexa e LG ThinQ AI — mas a atualização para o WebOS 6.0 fez a interface perder o menu discreto para o acesso rápido aos aplicativos.

Dessa forma, a plataforma está com um visual mais próximo das concorrentes. Além disso, dá para sentir um pouco mais de lentidão na navegabilidade, algo que pode se agravar ao longo do tempo se não houver uma atualização que otimize o sistema.

Quando chegou ao Brasil, a OLED Evo G1 tinha o preço sugerido de R$ 22.999. Entretanto, esse valor caiu consideravelmente, já sendo possível encontrar a TV por menos de R$ 14 mil em diversas varejistas.

Porém, se você ainda acredita que esse preço é caro para o tipo de tecnologia ela entrega, existe como alternativa o modelo LG OLED C1, que tem a qualidade de imagem muito próxima e traz compatibilidade com os consoles da nova geração, mas custando um pouco menos.

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