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Review Google Pixel 8 Pro | O topo de linha com Android puro e IA

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Google Pixel 8 Pro | O topo de linha com Android puro e IA
Review Google Pixel 8 Pro | O topo de linha com Android puro e IA
Pixel 8 Pro

O Pixel 8 Pro chegou ao mercado com novos recursos de Inteligência Artificial nas câmeras e atualização no seu processador e memória RAM. Confira o que achamos do novo topo de linha do Google neste review. Será que ele vale a pena?

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Design e tela

O Google foi ponderado no Pixel 8 Pro. Assim como no Pixel 7 Pro, as atualizações de design foram pontuais. A única diferença visual está no verso do celular, que agora acopla todas as câmeras no mesmo módulo em formato de pílula.

A tela do aparelho é OLED de 6,7 polegadas, com resolução 2K e taxa de atualização de 120 Hz. Graças ao novo painel, as cores ficaram mais fidedignas, e o brilho com pico de até 2.400 nits é uma adição interessante para o uso sobre a forte luz do sol, porque deixa tudo nítido e visível em qualquer ambiente.

Desempenho

O Tensor Gen 3 é uma evolução bem-vinda do Tensor G2, tanto em litografia quanto em velocidade de seus núcleos. Na prática, o celular consegue entregar uma performance fluida na maior parte do tempo.

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Porém, diversas vezes encontrei dificuldade para rodar o jogo Asphalt 9, que não passava da tela inicial. Pode ser um problema de incompatibilidade com a CPU, mas me incomodou. O aparelho tem 12 GB de memória RAM e alternativas que variam entre 128 GB e 1 TB de espaço interno.

No teste de benchmark realizado no AnTuTu, o aparelho alcançou 804.423, ficando atrás dos aparelhos Google Pixel 7a, Realme GT Neo 3 e iPhone 14 Pro.

Recursos e conectividade

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O Google Pixel 8 Pro tem leitor de digitais sob a tela bem preciso. Ele conta ainda com dois alto-falantes, mas a qualidade é ruim, pois não há boa definição de frequências, e o som fica muito “enlatado” no volume máximo.

Uma vantagem desse smartphone é a presença do Android 14, garantindo acesso aos recursos mais recentes do sistema operacional, bem como mais sete anos de atualização. Assim como outras gerações da linha Pixel, o celular tem conexão 5G, NFC, e o seu Bluetooth evoluiu para versão 5.3.

Câmeras

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A câmera principal do Pixel 8 Pro tem 50 MP, e funciona muito bem. As cores são fiéis, e a saturação também é equilibrada. O sensor de 48 MP e lente telefoto gera imagens com nitidez agradável e zoom óptico de 5x, mas faz falta uma opção com 10x, assim como temos no S23 Ultra.

O sensor de 48 MP para imagens ultrawide também funciona bem, com uma pequena queda na nitidez, mas nada que prejudique a experiência. As fotos noturnas do Pixel 8 Pro melhoraram bastante em relação à geração passada. Mesmo em um ambiente desafiador, o sensor e o software trabalham bem para garantir um resultado eficaz.

Para selfies, o sensor de 10,5 MP segue competente vimos no modelo anterior. O trabalho eficaz do Google para fidelização de tons de pele funciona muito bem para mim. Algo que ainda me incomoda é a queda na nitidez quando comparamos o aparelho com opções mais antigas da linha Pixel. Mesmo assim, ainda considero a câmera frontal boa.

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Algo que chama a atenção de quem usa o Pixel 8 Pro são os recursos integrados ao Google Fotos. O principal permite que a Inteligência Artificial da plataforma altere posições e até feições dos rostos para ornar melhor as pessoas nas imagens. Por exemplo, se você sai de olhos fechados ou sério na foto, pode ser que uma das sugestões permita abrir os olhos e adicionar um sorriso.

Gravação de vídeo

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O Pixel 8 Pro tem opção de gravação de vídeos na resolução 4K a 60 fps. Nas filmagens, o aparelho é estável e tem um nível de coloração parecido com as fotos. Todavia, a nitidez é inferior a outros modelos topo de linha, com um "embelezamento" aplicado pela Inteligência Artificial ao ponto de impactar negativamente no resultado das capturas, como é possível perceber nos exemplos abaixo. 

Bateria

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O Pixel 8 Pro tem bateria 5.050 mAh e carregamento rápido de 30 W, garantindo a recarga completa do smartphone em 1 hora e 10 minutos. Em nosso teste prático, simulando o uso diário intenso ao longo de 6 horas, o celular do Google consumiu 39% de sua carga.

Esse resultado é ruim, pois ele proporciona apenas 15 horas de autonomia, sendo inferior a outros topos de linha, como o iPhone 15 Pro Max e o Galaxy S23 Ultra.

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Concorrentes diretos

O iPhone 15 Pro Max é um grande concorrente do celular Pixel 8 Pro. Graças aos seus novos recursos fotográficos e a bateria, o aparelho da Apple é bem interessante, mas o seu preço próximo aos R$ 9 mil pode ser um limitante para o público.

Para quem gosta de celular Android, o Galaxy S23 Ultra é a melhor alternativa. O aparelho tem mais opções de foto com zoom óptico, graças a lente de 10x, a autonomia de bateria é melhor e o desempenho geral supera o Pixel 8 Pro. Além disso, o seu preço de R$ 6.500 é equilibrado, quando comparado ao celular do Google.

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O Google Pixel 8 Pro vale a pena?

O Pixel 8 Pro não vale a pena. Apesar de o aparelho do Google ter grandes pontos positivos, o Google Tensor G3 ainda não está no mesmo patamar de desempenho dos processadores Snapdragon 8 Gen 2 e A17 Pro.

No geral, ele ainda oferece a melhor experiência em um celular Android, já que é a versão mais pura do software, e os novos recursos fotográficos são um ótimo diferencial. No entanto, a autonomia de bateria é baixa, e isso impacta negativamente na experiência de uso.

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Considerando o valor do produto, que é de US$ 999, em soma à taxa de 60%, o seu preço é superior aos R$ 8 mil. Então, o aparelho importado não é interessante, já que existem opções mais baratas à venda no Brasil.