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Review iPhone 14 Pro | A câmera de 48 MP é o seu destaque

Por| Editado por Léo Müller | 15 de Outubro de 2022 às 10h00

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Review iPhone 14 Pro | A câmera de 48 MP é o seu destaque
Review iPhone 14 Pro | A câmera de 48 MP é o seu destaque

Em setembro de 2022, a Apple trouxe para o mercado mobile a sua nova geração de celulares. Entretanto, o iPhone 14 Pro foi o modelo que realmente representou uma inovação e renovação da linha entre as versões compactas anunciadas.

Considerado o “encabeçador” da maior evolução dos últimos 5 anos, o 14 Pro tem como principal novidade o upgrade na parte fotográfica. Afinal, agora o sensor de 48 MP está presente em um iPhone, e isso representa uma igualdade da marca com as fabricantes de smartphones anunciados em 2019 com esse recurso.

Além disso, a empresa — finalmente — atualizou o formato do seu notch. Agora, a seção chamada de "Dynamic Island" traz animações para dentro do entalhe. Quer saber se vale a pena fazer o upgrade para o iPhone 14 Pro? Será que o aparelho realmente evoluiu? Confira a minha opinião na análise completa.

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Design e construção

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À primeira vista, o iPhone 14 Pro é idêntico ao 13 Pro. Isso porque as alterações efetuadas pela gigante de Cupertino foram discretas na parte externa do celular mais recente. Algo que mudou notoriamente nesse aparelho é a câmera.

O sensor LiDAR faz companhia ao conjunto triplo de lentes que está presente no verso do smartphone e é maior do que o antecessor, mas esse aumento tem uma justificativa plausível. Afinal, a Maçã fez uma alteração bem-vinda no sensor do dispositivo.

Desde que o módulo popularmente chamado de “cooktop” foi implementado pela marca em 2019, o aspecto exorbitante dessa área se amplia a cada geração. No iPhone 14 Pro, é assustador ver que esse quadrado está maior e mais saltado.

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Consequentemente, não dá para utilizar a capa de proteção do iPhone 13 Pro no 14 Pro. Isso é algo esperado por parte da Apple que não joga para perder, mas também decepcionante para quem tem diversas cases e gostaria de reaproveitar.

Na parte de conexões, o celular se mantém com a entrada Lightning para uso do carregador, o qual somente o cabo permanece incluso na caixa. Nessa geração, no entanto, a linha iPhone 14 comercializada nos EUA terá apenas eSIM, que é o chip virtual disponibilizado pelas operadoras, mas no Brasil o aparelho permanece com a gaveta para um chip físico 5G e a compatibilidade com outro virtual, e isso o mantém como um dual SIM.

Tela

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Sem mudanças significativas em relação ao modelo de 2021, o iPhone 14 Pro tem em sua área frontal um painel Super Retina XDR OLED de 6,1 polegadas. Algo positivo por parte da Apple é a proteção em Ceramic Shield.

Apesar de o nome ser diferente do que os usuários de celulares Android estão acostumados a ver, já que é muito comum ouvirmos falar do Gorilla Glass, essa camada de resistência no vidro tem a mesma função.

A qualidade da tela para a visualização de conteúdo continua sendo um dos grandes pontos positivos dos iPhones. O brilho padrão de 1000 nits é muito agradável em diferentes cenários, mas o pico de 2000 nits é o grande diferencial dessa geração. Uma configuração importante e agradável que foi mantida é a taxa de atualização de 120 Hz, mas a fabricante segue sem disponibilizar a opção de modificar a frequência manualmente.

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Always On Display e Dynamic Island

Uma das grandes novidades do iPhone 14 Pro é a tela sempre ativa — Always On Display. O recurso é uma versão mais avançada da tela de bloqueio disponibilizada pela Apple no iOS 16.

O principal diferencial entre o uso desse recurso em celulares Android para o iPhone é que você pode personalizar o plano de fundo com imagens que ficam opacas, ou até mesmo manter o fundo preto.

As personalizações incluem o uso de widgets com o relógio do celular, exibição das notificações, entre outras opções. Os ajustes são finitos, mas permitem a entrega de uma identidade atrativa para o AOD do smartphone.

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É importante ressaltar que isso não influencia negativamente no gasto energético do celular, pois as otimizações do processador conseguem efetuar uma ótima administração do consumo de bateria.

A novidade mais esperada no iPhone era a mudança do notch, que agora se chama Dynamic Island. Como o próprio nome diz, é uma área dinâmica que se ajusta para exibir notificações, realizar o desbloqueio do celular via FaceID e até mesmo exibir as ondas sonoras de músicas ou podcasts.

Porém, a funcionalidade ainda é limitada. Utilizando o app “Podcasts”, a ‘Ilha Dinâmica’ serviu apenas como atalho para voltar no aplicativo. Não existem opções de controle do áudio, como um simples botão de play/pause. Na minha opinião, a presença desse recurso já tornaria esse entralhe mais útil no dia a dia.

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Configuração e desempenho

O iPhone 14 Pro “abre as portas” para uma era de celulares da Maçã com diferenciações mais profundas no hardware. Isso porque o aparelho possui o chipset A16 Bionic, que é a geração mais nova de processadores mobile da empresa, e ele não está presente nos modelos iPhone 14 e 14 Plus.

Ele permanece com 6 núcleos, mas a litografia foi modificada para 4 nm e os clocks receberam upgrades discretos. No uso prático, a diferença é mínima, pois a Apple já está estabilizada no topo da lista de celulares mais rápidos e otimizados há anos.

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Por isso, a fabricante só melhorou o que já era ótimo. Obviamente, a longo prazo essa atualização fará mais diferença, pois as atualizações de sistema costumam influenciar na performance dos iPhones.

Já na parte do armazenamento interno e da memória RAM, a empresa não fez alterações nas configurações disponibilizadas. Por isso, ainda é possível encontrar o iPhone 14 Pro com 6 GB de RAM e alternativas com espaço variando entre 128 GB, 256 GB, 512 GB e 1 TB.

Nos testes de benchmark, é possível ver a evolução entre as gerações de iPhone. No Wild Life Unlimited, o 14 Pro marcou 12.444 pontos, com a média de 74,5 fps. Já na versão Extreme, a pontuação foi de 2.880 e 17,2 fps.

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E no GeekBech, foram registrados 1.886 pontos em single-core e 5.582 pontos em multi-core no modo CPU e 15.525 pontos na versão Compute. Considerando esses resultados, vemos que ele supera com folga o Galaxy Z Fold 4 e o Samsung Galaxy S22 Ultra nesses testes.

Câmeras

Outro ponto de destaque do iPhone 14 Pro são as câmeras. O smartphone recebeu um merecido — e esperado — upgrade na parte fotográfica. Agora, o dispositivo possui um sensor principal de 48 MP.

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As toso realmente estão melhores com esse novo sensor. A nitidez alcançada realmente é agradável, o nível de realismo nas tonalidade recebeu ajustes bem-vindos e o HDR está ainda mais otimizado. Por outro lado, o modo retrato está errando em situações que acertava no iPhone 13 Pro, e isso me faz ter a esperança por otimizações via software para corrigir isso.

A câmera ultra grande-angular — ultrawide — de 12 MP agora tem abertura f/2.2. O aumento no tamanho da lente ajuda a manter a qualidade das fotos feitas com esse sensor híbrido, mas aumentou levemente a nitidez. As imagens em modo macro permanecem agradáveis e surpreendentes pelo nível de detalhes capturados.

O zoom óptico de 2x adicionado no sensor Telefoto de 12 MP é mais interessante do que parece. Afinal, o “crop” efetuado não influencia na qualidade da imagem e ajuda a aproximar do objeto sem que detalhes agradáveis sejam perdidos. Todavia, o zoom de 3x continua disponível e é muito útil quando necessário.

Em fotos noturnas, não há grandes diferenças de cores ou iluminação em relação ao que víamos no 13 Pro. Entretanto, a nitidez está indiscutivelmente melhor, e isso ajuda a fazer capturas em baixa luz com maior qualidade.

Para filmagens, a nova estabilização de movimentos, que é um aprimoramento do que já tínhamos com o sensor-shift, funciona muito bem. Os vídeos ficam estáveis, mas movimentos verticais com as mãos são desastrosos para o resultado. Por isso, é bom ter atenção na hora de usar para não estragar a gravação.

Câmera Frontal

A câmera frontal do iPhone 14 Pro não recebeu alterações em sua resolução, e ela se mantém com 12 MP desde o iPhone 12. Por outro lado, uma leve modificação na abertura da lente para f/1.9 permitiu o aprimoramento no uso.

As selfies estão mais interessantes em nitidez geral do ambiente, e o rosto está com a paleta de cores puxando um pouco mais para o vermelho. Mesmo que pareça algo simples, dá mais realismo ao resultado obtido.

Com as atualizações de software, minha expectativa era de que as fotos noturnas melhorariam, mas mantiveram o mesmo pós-processamento visto na geração passada. O celular faz um bom trabalho, mas eu esperava uma evolução maior.

Bateria e carregamento

Algo que eu estava com boas expectativas para testar no iPhone 14 Pro é a bateria. Afinal, são 3.200 mAh de capacidade, e isso poderia impactar positivamente na autonomia do smartphone. Entretanto, não foi o que aconteceu!

É muito bom ver que a Apple está conseguindo aumentar a capacidade energética dos seus iPhones, mas o A16 Bionic não é tão otimizado. No teste de reprodução de séries na Netflix por 3 horas — com o brilho da tela ajustado em 50% —, o consumo foi de 14%.

Isso significa que de uma geração para a outra não houve alterações significativas na autonomia do celular. Logo, esse aumento de quase 5% da capacidade de bateria não fez diferença na prática.

No carregamento, a Apple manteve o fast charge de, aproximadamente, 25 W via plugue de tomada. Apesar dos processos, a gigante de Cupertino manteve o seu posicionamento de não disponibilizar carregador na caixa.

Concorrentes diretos

Um grande concorrente do iPhone 14 Pro é o Galaxy S22 Ultra. Apesar de o Galaxy Z Fold 4 ter um hardware mais avançado, o conjunto geral do topo de linha da família S faz mais sentido na hora de ser comparado com o flagship da Apple.

Ao contrário do dobrável disruptivo, o S22 Ultra possui um trabalho mais refinado na parte fotográfica e traz opções de sensores equivalentes aos trabalhos pela Maçã em seu celular mais recente. As câmeras possuem uma ótima qualidade e o zoom digital de 100x, enquanto o 14 Pro só vai até 15x nesse mesmo formato de proximidade.

Um ponto que pode ser decisivo na hora da compra é o preço. Apesar de os usuários desses celulares não estarem tão preocupados com o valor impresso na etiqueta, a diferença de quase R$ 2 mil reais a menos do S22 Ultra, que traz mais espaço interno em sua versão mais “barata”, ainda pode chamar a atenção.

Por outro lado, quem prefere se manter no ecossistema da Apple pode optar pelo iPhone 13 Pro. Ele tem um conjunto fotográfico bem parecido com o 14 Pro, mas a diferença fica por conta do sensor principal, que é de 12 MP e traz um pouco menos de nitidez. Mas não é nada tão discrepante que afete o uso no dia a dia, principalmente com foco em redes sociais.

Porém, a real diferença entre eles é o preço. O modelo de 2021 já pode ser visto abaixo dos R$ 6 mil, enquanto o seu sucessor está mais de R$ 8.500.

Vale a pena comprar o iPhone 14 Pro?

O iPhone 14 Pro traz novidades interessantes, principalmente na parte de câmeras. O sensor de 48 MP é o ponto alto desse celular, mas o recurso de fotos no modo retrato ainda precisa de ajustes para deixar as fotos dele o mais perto da “perfeição” que justifica a evolução da câmera.

Outro elemento que surpreendeu foi o Always On Display, pois a Apple conseguiu otimizar a funcionalidade ao ponto de não afetar negativamente no gasto de bateria do celular. Porém, na minha opinião, a mudança do notch foi um avanço, mas o Dynamic Island precisa de mais funções para justificar sua flexibilidade que, às vezes, mais atrapalha do que ajuda.

Para quem tem o iPhone 13 Pro e se pergunta se vale o upgrade, a resposta é: depende. Se você usa muito o celular para tirar fotos e ter um sensor maior realmente impactará na sua produtividade fotográfica, é uma atualização interessante.

Entretanto, para um usuário normal, não faz sentido gastar quase R$ 3 mil a mais nesse momento para ter novidades pontuais, como é o caso do Always On Display. Então, na minha opinião, o iPhone 13 Pro ainda vale muito a pena.

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