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Review iPhone 14 Pro Max | bateria e desempenho invejáveis

Por| Editado por Léo Müller | 14 de Outubro de 2022 às 14h27

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Review iPhone 14 Pro Max | bateria e desempenho invejáveis
Review iPhone 14 Pro Max | bateria e desempenho invejáveis

A Apple lançou sua nova linha de smartphones em setembro de 2022 e trouxe ao mercado quatro novos modelos. O principal — e mais avançado deles — é o iPhone 14 Pro Max, que se destaca pela tela maior e pelos recursos avançados de câmera que são comuns da série “Pro”.

O aparelho tem basicamente a mesma estética da geração passada, ou seja, o conjunto de três câmeras traseiras está exatamente na mesma posição, com uma ligeira diferença: o quadro que aloja os sensores agora está mais próximo das bordas do telefone.

Apesar das semelhanças, o iPhone 14 Pro Max inaugura — ao lado do iPhone 14 Pro — uma mudança que há tempos é desejada pelos fãs da marca: o design do tradicional entalhe foi posto de lado para dar lugar para um notch em forma de pílula.

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Além disso, esse recorte é mais bem aproveitado agora, com a presença da Dynamic Island. Mas falarei melhor disso mais para frente. Outro ponto positivo é que as câmeras agora contam com uma resolução de imagem maior, finalmente deixando para trás a era dos 12 MP na Maçã.

Agora, sem mais conversa, vamos conhecer mais sobre o smartphone mais avançado da Apple em 2022:

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Design e construção

Neste aspecto, as mudanças implementadas pela Apple são bem tímidas: o iPhone 14 Pro Max tem exatamente a mesma identidade visual do seu antecessor direto, com um módulo de câmeras quadrado, o popular “cooktop”, que aloja seu trio de câmeras traseiras e o sensor LiDAR.

Todo o acabamento é bem premium, como já é esperado nos telefones da Gigante de Cupertino. Ele tem as laterais feitas em metal, enquanto a traseira tem acabamento em vidro.

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Na frente, a Apple utiliza uma tela Super Retina XDR OLED com painel Ceramic Shield, o mesmo material de proteção que está presente nos modelos anteriores desde a linha iPhone 12. É uma alternativa ao Gorilla Glass que é visto nos dispositivos Android.

Em relação à ergonomia, é importante já deixar claro um ponto: o iPhone 14 Pro Max é um celular bem pesado, com 240 gramas. Como efeito de comparação, ele pesa ainda mais do que o Samsung Galaxy S22 Ultra e iPhone 12 Pro Max. Mas para quem está partindo de um iPhone 13 Pro Max, é exatamente a mesma coisa.

Tela

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O iPhone 14 Pro Max conta com uma tela de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz e resolução de 1290 x 2796 pixels. O tipo do painel é Super Retina XDR OLED e, na prática, isso oferece imagens bem intensas com um preto bem profundo que aumenta o contraste.

A exibição é ótima e permite assistir a filmes e séries com bastante qualidade. Da mesma forma, as fotos exibidas no smartphone contam com cores bem vívidas.

Uma novidade interessante é que, a partir dessa geração, o aproveitamento do display está maior, graças à redução do entalhe, que agora é exibido em forma de pílula, em vez do formato tradicional alongado que conhecemos desde o iPhone X. Dessa forma, sobra mais espaço para os ícones de notificações e configurações na barra de status.

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A taxa de atualização de 120 Hz oferece uma navegação bem fluída em qualquer tela e é ótima para jogos que permitem aproveitar uma taxa de quadros maior, desde que compatível, é claro.

Configuração e desempenho

O iPhone 14 Pro Max é equipado com um chip da nova geração da Apple, o A16 Bionic. Esse componente conta com seis núcleos, sendo dois de desempenho com frequência de 3,46 GHz e quatro de eficiência com velocidade de 2,02 GHz. Aliado a isso, o telefone traz 6 GB de RAM e tem opções de até 1 TB de armazenamento.

Eu testei a unidade com 256 GB, que já é o bastante para armazenar muito arquivo e vários aplicativos. Quanto ao desempenho, ele oferece exatamente o que é esperado de um flagship da Apple. O smartphone tem uma performance excelente para rodar qualquer app disponível na App Store sem qualquer tipo de lentidão ou travamento.

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Para analisar seu desempenho em jogos, testei o Call of Duty: Mobile e League of Legends: Wild Rift com todas as configurações gráficas e taxas de quadros no máximo disponível em cada título. Em ambos os casos, tive uma experiência bem satisfatória, com uma jogabilidade bem fluida.

Também fiz alguns testes de desempenho padrão. Para isso, usei primeiro o app 3D Mark, e ele atingiu 2.799 pontos na análise Wild Life Extreme Unlimited e 12.363 pontos na Wild Life Unlimited. Como comparação, o Galaxy S22 Ultra atingiu 2.292 e 10.037, respectivamente, nos mesmos testes.

Em seguida, fiz o teste do Geekbench 5 ele anotou 1.883 pontos no teste single-core e 5.446 no multi-core. O desempenho gráfico, por sua vez, ficou em 15.528 no teste “Compute” do mesmo app.

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Usabilidade

O iPhone 14 Pro Max chegou às lojas já com o iOS 16 instalado de fábrica. Essa é a versão mais recente do sistema operacional da Maçã e conta com alguns recursos bem interessantes, além do que já era conhecido antes.

Uma das funções mais interessantes é a Dynamic Island — ou Ilha Dinâmica, em tradução. Esse recurso expande o entalhe em forma de pílula durante determinadas tarefas para dar um controle mais rápido ao usuário. Em reproduções de mídia, por exemplo, basta manter a ilha pressionada para ter um acesso aos controles para pausar, retroceder ou avançar, por exemplo.

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Ela também funciona durante ligações e faz uma pequena animação quando o smartphone é conectado ao carregador, para indicar que já está recebendo carga.

Outro recurso legal é a possibilidade de enviar recorte de fotos para outros aplicativos, como editores de imagem ou mensageiros. Dessa forma, é possível cortar apenas um pedaço em destaque de uma imagem para fazer o envio. Caso use o Telegram, isso permite até criar figurinhas rápidas com as suas fotos salvas no iPhone.

Câmeras

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O iPhone 14 Pro Max chega com um grande avanço em relação às câmeras: a Apple finalmente abriu mão do sensor principal de 12 e agora tem um trio liderado por uma lente de 48 MP, auxiliada por uma ultrawide de 12 MP e uma teleobjetiva de 12 MP.

Na prática, porém, o resultado é bem parecido com o da geração passada. A diferença maior é notada quando a imagem é mais aproximada ou vista em telas maiores — como de notebooks ou tablets, por exemplo.

De qualquer forma, o modo “normal” da câmera entrega uma qualidade excelente, com imagens bem nítidas e com um bom equilíbrio de cores. Isso funciona tão bem na câmera principal quanto na ultrawide.

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Já a câmera frontal consegue trabalhar bem o plano principal, ou seja, a pessoa em destaque. Já o fundo perde um pouco a nitidez, mesmo quando o modo retrato está desativado. Isso não chega a ser um problema, no entanto, já que a intenção é dar destaque para o usuário.

Modo retrato

O modo retrato funciona com excelência tanto com a câmera frontal quanto com a traseira. Em ambos os casos, o recorte é perfeito e consegue dar bastante destaque para a pessoa.

Não achei o nível de desfoque tão exagerado, como acontece em alguns modelos. Em vez disso, a Apple aposta em algo mais moderado para não perder tanta informação do fundo.

Modo Zoom

As fotos tiradas com zoom foram as que mais me surpreenderam positivamente. Isso porque não há qualquer perda de qualidade quando a imagem é feita com o nível máximo de aproximação, sem ruídos ou granulações.

Nesse comparativo abaixo, mostro algumas fotos tiradas no mesmo local e posição. A primeira é com a câmera ultrawide, a segunda é feita com a câmera “comum”, e depois vem os exemplos com zoom de 2x, 3x e 15x, respectivamente.

Modo noturno

O modo noturno da câmera do iPhone 14 Pro Max, para mim, tem seus altos e baixos. Vou começar explicando pela câmera traseira. Ela consegue fazer um bom trabalho na hora de clarear a imagem e captar o máximo de informação possível sem perder muita a qualidade.

Um ponto negativo, no entanto, é que o céu é clareado demais em alguns cenários e mal passa a impressão de ser uma foto tirada de noite. Em outras ocasiões, fica com um tom meio acastanhado, em vez do azul escuro natural.

Para selfies o sentimento “agridoce” é ainda maior. Isso porque algumas fotos que tirei ficaram bastante “granuladas”, com uma resolução bem fraca e com cores bem “mortas”. Só uma ou outra foto tirada com a câmera frontal de noite teve um bom resultado e definição.

Gravação de vídeo

O iPhone 14 Pro Max oferece bastante estabilização, tanto com a câmera traseira quanto com a frontal. O aplicativo permite filmar em 4K ou HD com taxa de quadros de 24 a 60 fps. Confira, abaixo, alguns exemplos de vídeos feitos com ele:

Sistema de som

O iPhone 14 Pro Max conta com um sistema de som estéreo, com uma saída de áudio principal na parte inferior do aparelho e outra no próprio alto-falante de ligações. Isso resulta em um volume bem alto, mas a qualidade fica um pouco comprometida nos níveis mais próximos do máximo.

Nesses casos, o som fica um pouco embolado, mas nada que fuja do padrão em smartphones com duas ou mais saídas de som. No geral, dá para ter uma até boa experiência para ouvir músicas e, se a intenção for assistir filmes ou séries, o áudio máximo dá bastante conta do recado.

É importante lembrar que o iPhone não tem conector para fones de ouvido, assim como muitos flagships Android. Dessa forma, só é possível conectar caixas de som ou fones por Bluetooth.

Bateria e carregamento

O iPhone 14 Pro Max teve um ligeiro “downgrade” no que diz respeito à capacidade da bateria em relação ao iPhone 13 Pro Max — ele passou de 4352 mAh para 4323 mAh. Na prática, isso não faz tanta diferença, no final das contas.

No nosso teste padrão, por exemplo, ambos tiveram um consumo de apenas 9% da carga em uma sessão de três horas de reprodução na Netflix com brilho ajustado na metade. Isso indica que eles podem chegar a cerca de 33 horas de duração neste cenário.

No dia-a-dia, o iPhone 14 Pro Max consegue chegar tranquilamente a um dia de autonomia, desde que seja feito um uso moderado. Aqui, usei Wi-Fi o tempo todo e utilizei bastante redes sociais, assisti Reels, joguei algumas partidas de CoD e League of Legends e ele chegou com folga ao final do dia com uma única carga.

É importante destacar, porém, que a unidade que testei não tinha entrada para SIM Card e contava com suporte apenas ao e-SIM. Dessa forma, o fato de eu não ter ativado a rede móvel pode ter impactado um pouco na duração da bateria. Ainda assim, acredito que a diferença não teria sido tão grande.

Quanto ao carregamento, esse modelo não inclui o carregador no kit, então usei um adaptador de 65 W com o cabo Lightning padrão dele, e o celular levou cerca de uma hora e meia para carregar de 15 a 100%.

Concorrentes diretos

O principal concorrente do iPhone 14 Pro Max é o Galaxy S22 Ultra, lançado pela Samsung no começo do ano. Não vou me prender em especificações, afinal são dois modelos com sistemas operacionais diferentes e, portanto, otimizados para funcionar bem com o hardware que tem.

O ponto é que os dois celulares são referência quando o assunto é desempenho digno de flagship: ambos podem executar suas tarefas e funções com bastante estabilidade e sem sofrer com lags ou lentidão.

O conjunto de câmeras dos dois oferece um bom desempenho, mas o Samsung se destaca por trazer um nível de zoom bem maior, apesar de perder um pouco a qualidade quando está no máximo. De qualquer forma, se for comparar os dois com nível de 15x, o resultado é basicamente o mesmo.

Em relação à bateria, no dia-a-dia os dois podem chegar a um dia de uso com uma única carga em uso moderado. O iPhone 14 Pro Max se saiu melhor no nosso teste padrão, mas, na prática, o desempenho é bem equilibrado.

Também é importante destacar que o S22 Ultra é o concorrente “interino” ao 14 Pro Max. Isso porque o verdadeiro concorrente será seu sucessor, que deve ser anunciado no próximo ano.

A faixa de preço atual do S22 Ultra é entre R$ 6.500 e R$ 7.500 para a versão com 256 GB de armazenamento e 12 GB de RAM. Já o iPhone 14 Pro Max chega ao Brasil custando cerca de R$ 10.500 para o modelo mais simples, com 128 GB de armazenamento, R$ 11.500 para o modelo de 256 GB e chega a R$ 15.500 para o modelo com 1 TB.

Preço à parte, a decisão entre um ou outro fica mais em relação ao ecossistema, ou seja, se você está mais acostumado com a One UI da Samsung ou com o iOS e os demais sistemas da Apple.

iPhone 14 Pro Max: poucas evoluções visuais, mas boas mudanças em performance

O avanço visual do iPhone 14 Pro Max é bem tímido em relação ao seu antecessor e, na verdade, apenas o entalhe em forma de pílula que traz a nova Ilha Dinâmica chama a atenção, mas a melhoria no trio de câmeras é muito bem vinda no novo modelo.

A performance continua muito digna de um flagship da Apple, mas é difícil notar tanta diferença na prática entre o chip A15 Bionic do iPhone 13 Pro Max para o A16 Bionic do seu sucessor. Até a quantidade de memória e armazenamento ainda é a mesma.

A bateria teve um pequeno downgrade, mas o desempenho no dia-a-dia acaba sendo o mesmo, então você não deverá notar nenhuma diferença se passar de um para o outro.

O preço continua assustando um pouco, afinal o modelo mais simples custa em torno de R$ 10.500. Mas se você for um fã fiel da Apple e estiver pensando em trocar seu iPhone 13 Pro Max pelo novo modelo, não irá se arrepender. Apesar da evolução simples, os novos recursos e a câmera com mais resolução podem justificar o upgrade.

Se essas não são funções que te chamam tanta atenção, no entanto, não faz sentido o upgrade, a menos que você realmente queira o “iPhone do ano”.