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Google adquire sem alarde a Dysonics, empresa especializada em áudio 3D

Por| Editado por Wallace Moté | 06 de Abril de 2021 às 14h10

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Obi Onyeador/Unsplash
Obi Onyeador/Unsplash
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Conforme descoberto pelo portal Protocol, a Google adquiriu sem alarde a Dysonics, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de áudio 3D. De acordo com documentação registrada no U.S. Patent and Trademark Office, o escritório de patentes dos EUA, a compra teria, na verdade, sido realizada em dezembro de 2020, mas se manteve praticamente em sigilo até o momento.

Detalhes como valores são desconhecidos, mas os documentos revelam que a gigante das buscas tem agora o direito às IPs e patentes da Dysonics. Alguns dos funcionários da startup de áudio já modificaram seus perfis em redes sociais como o LinkedIn indicando que agora fazem parte do corpo de funcionários da Google, e sugerem que já estão trabalhando em "hardware de áudio", possivelmente apontando para a existência de um novo Pixel Buds com áudio 3D.

Dysonics e áudio 3D com rastreamento de movimento

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A Dysonics nasceu em 2011 como parte do programa de incubação de startups da UC Davis, universidade baseada na cidade de Davis, na Califórnia. Entre diversos outros projetos, a pequena empresa desenvolveu o chamado RondoMotion, aparato que se integra a fones de ouvido over-ear para entregar áudio tridimensional por meio do rastreamento do movimento de cabeça do usuário.

A tecnologia chegou a ser utilizada em eventos como a retrospectiva "Songlines", que homenageia a cantora Björk, em exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York em 2015. Conforme explica cobertura do site Gizmodo, o RondoMotion mapeava o posicionamento do usuário pelo museu para reproduzir a música certa de acordo com o que estava sendo exibido no local em que o visitante estava.

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Bastante promissora, a tecnologia pode vir a fazer parte de um futuro dispositivo da família Pixel Buds, e especula-se que, considerando o histórico da Dysonics, a Google possa desenvolver um headphone próprio com áudio 3D integrado, visando competir com o recém-lançado AirPods Max da Apple.

Google estaria aumentando investimentos em hardware

Vale lembrar que este pode não ser o único grande investimento em hardware que a gigante das buscas estaria realizando. Rumores divulgados nesta semana indicam que a Google pode abandonar sua parceria com a Qualcomm para utilizar um chip proprietário no futuro Pixel 6. Identificado até o momento como "GS101", sendo GS uma suposta abreviação de "Google Silicon", o novo processador estaria sendo desenvolvido em parceria com a Samsung, sendo baseado na linha Exynos.

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A motivação da companhia seria justamente os avanços de sua principal rival, a Apple, no mercado. Além das tecnologias de áudio 3D e dos fones de ouvido robustos que já lançou, a Maçã tem impactado suas concorrentes com o Apple M1, chip próprio atualmente presente nos modelos mais recentes do MacBook Air e MacBook Pro capaz de entregar desempenho próximo a CPUs de desktop consumindo muito menos energia.

Fonte: XDA Developers, Protocol, Gizmodo