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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Por| 08 de Março de 2019 às 14h12

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B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo
B2B or not 2B | Resumo semanal do mundo corporativo

Surpresas da maçã

Esta semana a Apple e o mercado foram pegos de surpresa. Do lado da maçã, Arjuna Siva, um ex-engenheiro da fabricante, que estava previsto para testemunhar em nome da empresa no julgamento com a Qualcomm, disse que não irá mais se posicionar sobre o caso. Siva seria testemunha, pois deveria receber os créditos como um co-inventor de uma das patentes que estão em disputa entre as duas empresas.

A conselheira da Apple, Juanita Brooks, informou ao CNET que Siva está seguindo as recomendações de um conselho, que recomendou que ele não respondesse nem mesmo às perguntas da própria Apple. Apesar de o ex-engenheiro não ter intenções de cooperar com o julgamento, Brooks observa que ele ainda irá testemunhar caso seja intimado.

Já o mercado, se surpreendeu com a informação de que, pela primeira vez em anos, a Apple tem mais vagas abertas para o setor de Software & Serviços do que para Hardware. O site Thinknum aponta que desde 2016 a categoria de emprego mais requisitada pelos Recursos Humanos da empresa foi Engenharia de Hardware — uma demanda que até 2018 superou em muito a de Software.

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A mudança veio no terceiro trimestre de 2018, quando os engenheiros de software se tornaram os profissionais mais requisitados da Apple. Em fevereiro, a Apple tinha quase 1,4 mil empregos relacionados a software e serviços, enquanto tinha pouco mais de mil engenheiros de hardware.

Como lembra Joshua Fruhlinger, do Thinknum, a mudança coincide com o momento em que a Apple começou a falar mais sobre seus softwares e serviços, como o Apple Music, um novo serviço de streaming de vídeo e um serviço de assinatura de notícias”.

Desbravando continentes

A Microsoft anunciou a abertura de dois data centers do Azure na África, que já estão funcionando nas Cidade do Cabo e em Joanesburgo, ambas na África do Sul. Isso faz com que a Microsoft se torne, oficialmente, a primeira grande fornecedora de serviços em nuvem do continente.

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A empresa acredita que a novidade pode ajudar a acelerar o desenvolvimento econômico da região e também diminuir o ping das conexões feitas no país — uma antiga reclamação dos gamers locais, que sofriam com valores elevados por serem obrigados a conectar em servidores de outros continentes.

Assim, a criação de um servidor local pode não apenas aumentar o número de jogadores na África do Sul como também fomentar a indústria de games do país, tornando interessante para desenvolvedores sul-africanos a criarem seus próprios jogos online.

And the winner is...

A Lyft entrou com todos os documentos necessários para se tornar uma empresa de capital aberto, se tornando a primeira startup da sua área de atuação a entrar na bolsa de valores — deixando para trás a Uber, sua maior concorrente.

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A companhia colocou à venda papéis no valor de U$ 100 milhões em sua oferta para se tornar pública, mas esse valor pode acabar variando dependendo da demanda dos investidores. A empresa estará atrelada aos índices da Nasdaq, onde aparecerá sob a sigla “LYFT”.

O app de mobilidade é o primeiro de uma série de “unicórnios” esperados para entrar no mercado financeiro em 2019. Além da Lyft, também se espera que se tornem públicas neste ano empresas como Uber, Airbnb, Pinterest, Slack e Postmates — todas startups de aplicativos que já são algumas das maiores do mundo em seus ramos de atuação.

Novos rumos

A Valve, desenvolvedora de jogos eletrônicos, confirmou a demissão de 13 pessoas no último mês. A suspeita é de que elas faziam parte do setor de realidade virtual da companhia. Um usuário do Reddit, o 2flock, que se apresenta como um funcionário da empresa, disse que isso é uma consequência na mudança de visão da companhia sobre desenvolvimento em realidade virtual.

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Vale lembrar que a informação partiu do mesmo usuário que vazou a informação de que a empresa estaria trabalhando em um novo headset de realidade virtual e que se consolidou logo após a divulgação na notícia.

Especial Dia das Mulheres

Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, o Canaltech publicou uma matéria com dados que comprovam como a inserção das mulheres nos negócios pode ser benéfica para o mercado. Um estudo publicado pelo BCG, por exemplo, indica que, ainda que os investimento em empresas fundadas por mulheres seja menor - uma disparidade, em média, de mais de US$ 1 milhão -, elas geram receitas mais altas.

Uma pesquisa adicional, realizada pelo SEBRAE, aponta que mulheres representam 52% dos novos negócios abertos no país. A força do empreendedorismo feminino alcançou até mercados antes liderados pelo público masculino, como é o caso da Tecnologia da Informação. Hoje as mulheres representam aproximadamente 20% do total de trabalhadores do segmento.

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Por fim, um levantamento realizado pela McKinsey, em 2016, mostra que companhias com pelo menos uma mulher na primeira linha de comando (presidente ou vice-presidente) podem aumentar a margem de lucro em até 47% e gerar 44% a mais de riqueza para o acionista. Um dos principais motivos é o aumento da produtividade, na medida em que você mescla estilos diferentes e ideias complementares, que primam pela diversidade.

Huawei contra a América do Norte

Depois de toda a polêmica em que foi envolvida durante o mês de dezembro, quando a polícia canadense a prendeu no aeroporto de Vancouver, a CFO da Huawei, Meng Wanzhou, está processando as autoridades do país por todo o constrangimento causado.

No mesmo dia em que a Justiça do Canadá confirmou que vai dar prosseguimento ao processo de extradição de Meng para os Estados Unidos, os advogados da executiva entraram com um processo civil contra o governo, os agentes de imigração e a polícia do Canadá pelo que alegam ser violações sérios nos direitos civis de sua cliente.

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Ela, que é diretora financeira da fabricante chinesa, foi presa no aeroporto de Vancouver em dezembro por acusações norte-americanas relacionadas a supostas violações da lei de sanções dos EUA, desencadeando uma disputa diplomática.

A China alega que a prisão de Meng foi política e, não muito tempo depois de sua prisão, dois canadenses na China foram presos sob a acusação de ameaçarem a segurança nacional. O Canadá, por outro lado, contesta que está exercendo o papel de auxiliar dos EUA através de um tratado de extradição, enfatizando que as acusações são uma questão legal.