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Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (29/10 a 04/11)

Por| 05 de Novembro de 2018 às 07h30

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Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (29/10 a 04/11)
Resumão | Comece a semana bem informado sobre o mundo tech (29/10 a 04/11)

Enfim, novembro! Outubro de 2018 parece que foi um novo agosto, aquele mês que demora "uma vida" para acabar. E outubro foi também um mês recheado de notícias tecnológicas das mais bombásticas possível, trazendo também uma "chuva" de novos smartphones dos mais diversos tipos.

Então aqui vai mais um resumão do Canaltech, sintetizando as principais notícias tecnológicas que "bombaram" na última semana — para você começar a segunda-feira e o mês de novembro para lá de bem informado.

Aquisições bilionárias

Na última semana, duas aquisições do mercado tech chamaram (muita) atenção. A maior delas foi a aquisição da Red Hat pela IBM, que já é a maior aquisição da história da indústria de software. O valor da negociação ficou em nada menos do que US$ 34 bilhões. Antes disso, as maiores aquisições do meio foram a compra da EMC pela Dell e a fusão entre Avago e Broadcom.

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Depois, a Microsoft finalizou a aquisição do GitHub por US$ 7,5 bi. A plataforma, que é um enorme repositório de códigosopen source, deverá ser mantida pela gigante de Redmond de maneira independente — como aconteceu com o Skype, por exemplo.

Novos smartphones da semana

A hora que todo mundo gosta neste resumão é quando a gente mostra os smartphones que foram anunciados, certo? Pois essa hora chegou, e o primeiro deles é o OnePlus 6T, que chega com notch pequenininho, especificações de ponta e preço em conta. Ele tem tela OLED de 6,41 polegadas, leitor de digitais embutido no display, chipset Snapdragon 845 e opções com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, ou 8 GB de RAM e 256 GB de espaço, além de bateria de 3.700 mAh. O preço? a partir de US$ 549.

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Então, vimos o Nubia X da ZTE, smartphone com tela dupla e dois leitores de digitais. Sem câmera de selfies, o aparelho tem uma tela primária de 6,26 polegadas, com a tela traseira tendo 5,1 polegadas cuja principal função é mostrar o que a câmera única está captando. Os preços vão de algo equivalente a R$ 1.753 a US$ 2.284, de acordo com as opções de RAM e armazenamento desejadas — mas o dispositivo por enquanto só é vendido no mercado chinês.

E quem está aguardando ansiosamente pelo smartphone dobrável de marcas como Samsung, LG e Huawei, se liga nessa: a chinesa Rouyu deixou as gigantes comendo terra e lançou o FlexPai, o primeiro smartphone dobrável do mundo. Ele tem tela AMOLED de 7,8 polegadas e câmeras de 16 e 20 megapixels, além de bateria de 3.800 mAh. Só que ele é um grandalhão, e dobrado parece um "trambolho" que não vai caber no bolso, não. O preço é o equivalente a US$ 1.291 na versão mais básica, chegando a US$ 1.864 para o modelo mais parrudo — sendo vendido apenas na China e com estoque limitadíssimo.

Mas a Huawei não ficou de fora dos lançamentos mais recentes e apresentou o Honor Magic 2, que já é um dos smartphones mais potentes do mercado. O processador é o Kirin 980, a tela é AMOLED de 6,39 polegadas e não tem notch, com opções que combinam 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, ou 8 GB de RAM e 256 GB de espaço. São seis câmeras no total: três frontais e outras três na traseira, e a bateria é de 3.400 mAh.

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Ainda não acabou: a Lenovo anunciou o Z5 Pro, com tela deslizante e 95% de aproveitamento. O display, sem notch, tem 6,39 polegadas e, por dentro, ele traz chipset Snapdragon 710, 6 GB de RAM e 64 GB ou 128 GB de espaço interno. Aqui, o leitor de digitais fica embutido na tela, e a bateria é de 3.350 mAh. Será vendido por algo em torno de R$ 1.070 a R$ 1.231 (claro, no preço convertido e sem considerar impostos).

E, ao Brasil, a Samsung trouxe os Galaxy J4+ e J6+, que chegam custando R$ 1.099 e R$ 1.399, respectivamente. Ambos têm display infinito de 6 polegadas, bateria mais parruda e câmeras bastante satisfatórias, com opção de se usar um cartão microSD e expandir o armazenamento para até 512 GB.

Mais más notícias para o varejo tecnológico e cultural

Depois de a Fnac fechar sua última loja no Brasil, e da livraria Cultura pedir recuperação judicial por estar afundada em dívidas, chegou a vez de todas as lojas iTown, que revendiam aparelhos Apple, serem fechadas. As lojas, que eram administradas pela Livraria Saraiva, tiveram quase todos os seus funcionários dispensados, que trabalhavam em oito unidades pelo Brasil.

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E a Saraiva também não está lá muito bem: a rede anunciou o fechamento de 20 lojas físicas pelo país, reformulando seu modelo de negócios para tentar sobreviver aos tempos de crise no mercado editorial.

Muito o que falar sobre a Apple

A Maçã organizou um evento no último dia 30 em que anunciou novos iPads, Macs e liberou o iOS 12.1 a todos os usuários. Começando pelo novo MacBook Air, ele chega com display Retina de 13,3 polegadas e bordas ainda mais finas ao redor do display, contando, ainda, com leitor de digitais junto ao teclado. Por dentro, ele tem processador Intel dual core de oitava geração e suporte a eGPUs, e oferece até 16 GB de RAM e 1,5 TB de espaço em SSD. Os preços começam em US$ 1.199 nos EUA — já no Brasil, o modelo mais básico vai custar R$ 10.399.

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E enfim a Maçã decidiu atualizar o Mac mini, seu desktop pequenininho. Ele tem processador Intel de oitava geração com entre 4 e 6 núcleos, e memória de até 64 GB de RAM. O armazenamento em SSD pode ter até 2 TB, e os preços começam em US$ 799. No Brasil, o modelo com a configuração mais básica vai sair por R$ 6.999.

Aí, vimos o novíssimo iPad Pro, cujo desempenho é equivalente ao de alguns modelos de MacBook de 2015. O novo tablet poderoso da Apple abandona a conexão Lightning e enfim traz conector USB-C, permitindo que se carregue a bateria de um iPhone diretamente pelo iPad (com um cabo à parte, claro). O iPad Pro chega com telas de 11 ou 12,9 polegadas e display Liquid Retina, e é 15% mais fino do que o modelo anterior. Aqui, o FaceID funciona tanto na horizontal, quanto na vertical, por sinal, e o poder de fogo é garantido pelo chip A12X Bionic com construção de 7nm, que tem oito núcleos e é 35% mais rápido em cada um deles.

A GPU também merece destaque, com o iPad Pro sendo capaz de rodar jogos pesados e softwares de edição de imagem, como o novo Photoshop mobile que chega com praticamente todos os recursos da versão para desktops. Nos EUA, o preço é de a partir de US$ 700, enquanto que, aqui no Brasil, o iPad Pro novo vai custar entre R$ 6.799 e R$ 8.399.

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Aí, a Apple liberou, no mesmo dia 30 de outubro, o iOS 12.1 a todos, com suporte a dual-SIM para os iPhone Xs, Xs Max e Xr e o FaceTime em grupo para até 32 pessoas. Mas atenção: o vídeo grupal não será compatível com iPhones mais antigos, incluindo os iPhone 5s, 6 e 6 Plus.

Ainda falando sobre a companhia de Cupertino, ela acaba de declarar oficialmente que o iPhone 5 já é considerado vintage, não fornecendo mais assitência técnica para este modelo. Então, se você tem um iPhone antigo e já está de olho nos modelos novos, saiba que a Apple Brasil já abriu a pré-venda dos iPhones Xr, Xs e Xs Max, e também já está vendendo o Apple Watch Series 4 por aqui. Vamos aos preços:

  • iPhone Xr: de R$ 5.199 a R$ 5.999
  • iPhone Xs: de R$ 7.299 a R$ 9.299
  • iPhone Xs Max: de R$ 7.999 a R$ 9.999
  • Apple Watch 4: de R$ 3.999 a R$ 7.899
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WhatsApp com anúncios

O que muitos temiam, vai começar a acontecer: o VP do WhatsApp confirmou que, em breve, os Status do mensageiro exibirão publicidade. Afinal, o recurso que exibe textos, fotos e vídeos por 24 horas já é usado por mais de 450 milhões de pessoas diariamente, então faz sentido que o Facebook (dono do WhatsApp) queira monetizar mais este produto.

Cobrança no Flickr

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Se você é heavy user do Flickr, se liga nessa: o serviço de armazenamento de fotos, usado por muitos fotógrafos profissionais, vai começar a cobrar assinaturas de usuários com mais de mil fotos salvas. O preço será de pelo menos US$ 50 por ano, a depender do armazenamento desejado.

Achou que não ia mais ter escândalo envolvendo o Facebook?

Pois é: pelo menos 81 mil contas da rede social foram hackeadas e suas credenciais estão à venda no mercado obscuro da internet. As contas foram roubadas por hackers russos, que alegam estarem de posse de até 120 milhões de contas roubadas..

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A BBC teve acesso à "amostra" de 81 mil contas e, ao examinar os dados, concluiu que as contas continham mensagens privadas que não poderiam ser acessadas por meios legais de nenhuma maneira, confirmando o hack. Contas de países como Rússia, Ucrânia e até mesmo do Brasil foram afetadas, e são vendidas por dez centavos de dólar, cada.

Contudo, vale ressaltar que esse hack não tem a ver com o uso indevido de dados de usuários por meio da Cambridge Analytica, tampouco tem relação com o roubo de tokens que aconteceu recentemente. O Facebook garante que não sofreu nenhuma invasão em seus servidores para justificar esse roubo massivo de contas de sua plataforma, e acredita que o roubo pode ter acontecido por meio de extensões maliciosas instaladas nos navegadores desses usuários.