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Google revela IA capaz de gerar vídeos com base em texto

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 17 de Abril de 2023 às 18h02

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Brett Jordan/Pexels
Brett Jordan/Pexels
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O Google revelou sua inteligência artificial que cria vídeos com base em descrições em texto. Chamado "Phenaki", numa referência a um dos primeiros reprodutores de animações, o fenacistoscópio, o modelo pode gerar diversos quadros que, em sequência, dão a impressão de movimento. Os detalhes foram descritos pelo programa 60 Minutes.

O Phenaki do Google é semelhante ao modelo do Make-A-Video da Meta, igualmente capaz de elaborar vídeos seguindo descrições em texto. Ainda em estágio experimental, o modelo conseguiu gerar animações durante a entrevista seguindo exigências do executivo do Google Eli Collins.

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No exemplo exibido no programa, o Phenaki criou um vídeo curto de um aparente cachorro Golden Retriever com asas de anjo passeando por um campo verde. As criações, além de estarem em baixa resolução, apresentam elementos bastante trêmulos e pouco definidos — é possível notar que são feitas por IA.

Tecnologia ainda vai melhorar

Em entrevista, o CEO do Google Sundar Pichai disse acreditar que inteligências artificiais serão ainda mais poderosas no futuro: "Nós estamos desenvolvendo tecnologias que certamente um dia serão mais capazes do que qualquer coisa que já vimos antes".

Por isso o Phenaki tem travas de segurança importantes: o modelo é impedido de gerar vídeos que contenham pessoas, por exemplo. Para Pichai, um dos principais perigos de uma IA avançada como esta é a disseminação de desinformação.

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A preocupação do CEO é justificada, e já dá para ver o potencial disso em imagens aparentemente inofensivas, como as fotos do Papa Francisco usando um casaco estiloso, e outras mais graves, como as do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sendo preso.

Google corre com IA

A revelação do Phenaki alimenta a suspeita de que o Google acelerou o desenvolvimento de ferramentas com IA. Recentemente, documentos internos revelados pelo jornal The New York Times mostraram que a empresa entrou em "pânico" ao perceber que um de seus principais clientes, a Samsung, considera substituir o Google pelo Bing como buscador padrão nos seus celulares.

A tensão teria feito a empresa acelerar o desenvolvimento de ferramentas comerciais com base em inteligência artificial, inclusive um chatbot para rivalizar com o Bing Chat — e que não seria exatamente o Bard. A gigante também estaria desenvolvendo uma grande revitalização de seu mecanismo de busca, mas isso ainda não estaria perto de ser concluído.