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Processadores AMD Ryzen 7000 ainda valem a pena?

Por| Editado por Jones Oliveira | 13 de Dezembro de 2023 às 10h30

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Ivo Meneghel Jr/ Canaltech
Ivo Meneghel Jr/ Canaltech
Tudo sobre AMD

Em 2022, a AMD deu um salto gigantesco com os processadores Ryzen 7000 e introduziu a nova arquitetura Zen 4 com o soquete AM5 e a compatibilidade única com memórias DDR5. A aquecida no mercado pode ter sido uma estratégia boa no papel, mas, na prática, ainda há muita resistência em recomendar a série 7000, especialmente no Brasil. 2024 pode ser o ano de virada para a plataforma, mas o time vermelho ainda precisa se esforçar para incomodar a Intel por aqui.

Pensando nisso, o Canaltech analisou o atual momento da AMD no mercado brasileiro e compará-la com sua principal rival no ramo dos processadores para responder à pergunta: os AMD Ryzen 7000 ainda valem a pena?

Produtos de peso

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Embora tenha sido lançados com um pouco de timidez em setembro de 2022, os Ryzen 7000 trouxeram um nível de desempenho geracional considerável e conseguiram bater de frente com os Intel Core Raptor Lake de 13ª geração. No entanto, a exigência de usar memórias DDR5 e a chegada de placas-mãe totalmente remodeladas fez com que o público pensasse três vezes antes de colocar esses processadores no carrinho.

Portanto, a discussão sobre esses produtos não entra no campo do desempenho. Em nossas análises, os Ryzen 5 7600 e Ryzen 5 7600X foram amplamente elogiados por sua performance em games, assim como os peso-pesados da série Ryzen 9 7900X e Ryzen 9 7950X são excelentes para produtividade e operações complexas. A linha Ryzen tem poder de fogo de sobra para encarar tudo, mas falta alguma coisa.

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É (ou era) tudo muito caro

Há alguns meses não era raro encontrar poucos exemplares das placas-mãe B650 por quase R$ 2.000. Uma mobo intermediária custar tão alto é um problema gigantesco para o consumidor e para veículos jornalísticos que trabalham com indicações. O preço das memórias RAM DDR5 é outro assunto que dava calafrios, já que apenas 16 GB custavam facilmente mais de R$ 800.

Hoje, essa situação passa por uma transição. Embora ainda tenha disponibilidade média, já é possível encontrar placas-mãe B650 e B650E com mais facilidade e preços interessantes. Isso não significa, necessariamente, preços baixos, mas sim preços que estão mais próximos do que a sua principal concorrente pratica no varejo.

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A comparação de placas-mãe é até injusta. A Intel lançou a plataforma LGA-1700 no fim de 2021 para os Alder Lake e conta com muito mais tempo de mercado para que os preços baixassem a seu favor. Mesmo que um ano tenha se passado para as mainboards AM5, a plataforma ainda parece estar amadurecendo lentamente.

O que antes custava mais de R$ 2.000, agora começa a aparecer por R$ 1.500 ou até mesmo por R$ 1.100 nas versões mais básicas do chipset B650. A linha A620 mantém pouca disponibilidade, enquanto as X670 do segmento premium custam valores altos e não estão envelhecendo tão bem como as intermediárias. A situação das motherboards dá sinais de melhora, mas ainda não é tão favorável.

O mesmo vale para as memórias RAM DDR5. Antes assustadores, os pentes estão mantendo uma boa estabilidade e já podem ser encontrados por R$ 500 em configurações de 16 GB a 4.800 Mhz. Claro, ainda não é um produto barato, mas o varejo passa por um momento de estabilização e consolidação desses componentes, que ainda deve durar um tempo até se firmarem.

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De quem é o problema?

Com o preço das placas-mãe ainda no alto, fica difícil de o consumidor entender o que acontece nos bastidores. Os preços elevados são culpa da AMD, das lojas, das fabricantes de placas-mãe, das novas tecnologias ou do mercado? Com tantos personagens nessa história, é complicado cravar quem é merecedor de levar a culpa maior — se é que há um culpado real.

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A verdade é que a soma de situações influencia na situação que vivemos hoje. Por ter tecnologias como o PCIe Gen 5 e compatibilidade única com memórias DDR5, o preço dos componentes naturalmente seria maior. Além disso, todo produto novo que traz algum diferencial sempre chega com preços altos e que reduz conforme a aceitação do público consumidor e o passar do tempo. É a famosa lógica de mercado.

Mais de 1 ano passou e começamos a ver essa transformação — ainda que sutil. Embora seja um movimento gradual que acontece no mercado do hardware, a AMD precisa ser mais incisiva com esses produtos. A Intel, sua principal rival no segmento, mostra grandeza no cenário de hardware brasileiro mesmo em momentos de lançamentos como a 14ª geração Raptor Lake Refresh e seus ganhos ínfimos.

Os Ryzen 7000 valem a pena?

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A resposta curta é que depende. Como processadores isolados, não há dúvidas que a AMD fez um belo trabalho ao lançar esses modelos em 2022 e que já pavimenta o caminho para a possível geração Ryzen 8000 de desktop em 2024. Os Ryzen 7000 têm muito desempenho para bater de frente e até mesmo superar os Raptor Lake e Raptor Lake Refresh da Intel em muitos cenários de games e aplicações profissionais.

No entanto, os preços altos da maior parte das placas-mãe ainda é uma pedra gigantesca no meio do caminho dos consumidores. Mesmo que recentemente tenham surgido algumas boas ofertas, esses componentes precisam se estabilizar no varejo, assim como já acontece com as memórias RAM DDR5.

Os Ryzen 7000 valerão a pena nos momentos em que as placas-mãe com chipset B650 e B650E custarem valores similares aos das B660 e B760, na casa dos R$ 1.000 a R$ 1.500. Essas mainboards encaixam perfeitamente em modelos muito recomendados, como os Ryzen 5 7600, 7600X e o Ryzen 7 7700. Placas com boa construção também devem dar conta do Ryzen 7 7700X, um pouco mais esquentadinho.

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Os Ryzen 7000 podem não valer a pena no segmento topo de linha para processadores como os Ryzen 9 7900, 7900X e 7950X. Embora também sejam ótimos produtos, as placas-mãe X670 e suas variantes têm preços bem salgados na maior parte do tempo. Todavia, muitas vezes o preço dos Ryzen é menor do que os dos Intel Core de 13ª e 14ª geração. No fim das contas, a soma placa-mãe + CPU vai variar bastante, fazendo com que em certas promoções os Intel valham mais a pena e em outra, os AMD sejam mais recomendados.

A recomendação dos Ryzen não é fácil. Mesmo que uma melhora tenha sido observada, é preciso prestar atenção nos preços de todos os componentes para decidir qual CPU vai equipar a sua máquina. Em 2024 a AMD deve lançar os processadores Ryzen 8000 e novamente dar uma balançada no mercado. A expectativa de um ano melhor existe, mas 2023 não foi o ano dos sonhos do time vermelho no mercado brasileiro.

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