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Memórias RAM e ROM: entenda a diferença

Por| Editado por Wallace Moté | 11 de Outubro de 2021 às 07h50

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Liam Briese/Unsplash
Liam Briese/Unsplash

Nem sempre o material de marketing das grandes marcas dá conta de fornecer todos os detalhes que o usuário precisa para decidir pela compra de um celular, computador, ou outro eletrônico. Por isso, é importante entender os aspectos técnicos desses produtos, que muitas vezes podem trazer termos desconhecidos do público em geral.

Por exemplo, você sabe a diferença entre memória ROM e memória RAM? Apesar de ambas serem essenciais para o funcionamento de qualquer dispositivo eletrônico — aí inclusos os smartphones — uma delas deve ser mais observada pelo usuário no seu processo de escolha. Por isso é importante entender como elas se diferenciam.

O que é memória ROM?

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A memória ROM (Read-Only Memory) é um tipo de espaço no hardware no qual são gravadas, geralmente, informações definitivas e cruciais para o funcionamento de um dispositivo eletrônico.

Se você está mais familiarizado com o mundo tech, saiba que ela é responsável pelo acesso básico à inicialização do hardware. É a primeira ponte de conexão entre o sistema e os componentes, por exemplo. Ela é usada mais comumente para armazenar a BIOS de um computador.

Geralmente imutável, ou só alterada por canais específicos do desenvolvedor do equipamento, ela não é alterável pelo usuário. Por ser crucial para o funcionamento de dispositivos, é protegida de maneira que, mesmo em uma eventual queda de luz, seus dados não se percam.

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Sendo assim, é um aspecto de qualquer eletrônico que, por mais importante que seja, não é muito divulgado ao usuário. Ao contrário do que muitos podem pensar, HD's e SSD's não são memórias do tipo ROM, por mais que algumas fabricantes cheguem a anunciar dessa forma. Isso porque apesar da gravação de arquivos nesses tipos de discos, as informações são facilmente alteráveis pelo usuário, por exemplo, na ação de salvar ou deletar um arquivo.

A memória ROM não afeta o desempenho do sistema, servindo como “guardiã” de informações vitais para o funcionamento de um aparelho.

O que é memória RAM?

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A memória RAM (Random Access Memory) é importante e deve ser observada na hora da escolha de um novo computador, celular, ou gadget. Isso porque é um componente que vai influenciar diretamente o desempenho do sistema. Ela é o espaço de trabalho do processador. Ou seja, atua em conjunto com este para executar as tarefas.

Ela é extremamente volátil e não possui apego aos arquivos que transitam por ela, exatamente por ser uma memória de uso temporário. Uma queda de luz, por exemplo, zera tudo que nela se encontrava. E tudo bem, porque, por exemplo, a reinicialização do sistema vai exigir que a RAM carregue novos dados, para então se livrar deles e ficar disponível para novas tarefas.

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Quanto mais gigabytes (GB), mais espaço há para o processador puxar e reservar informações acerca daquela tarefa que o usuário está tentando executar. Por exemplo, ao abrir um vídeo, esse dado é resgatado do HD para ser trabalhado na memória RAM, que então “serve” as informações ao processador que transforma, enfim, todo esse fluxo de tarefas na resposta visual que o usuário percebe na tela.

É por isso que, quanto mais pesada uma tarefa, mais importante ter memória RAM disponível. Edição de foto, vídeo, ou jogos são ações complexas e demandam diversos processos simultâneos longe dos olhos do usuário. E sobra para a RAM armazenar boa parte dos dados necessários para realizar tais tarefas. Se não houver espaço suficiente, o usuário perceberá lentidão, uma vez que um programa ou jogo está lidando com memória insuficiente para seu pleno funcionamento.

Como saber se um celular tem boa memória RAM?

Como vimos, a memória ROM não é tão importante ser observada pelo usuário no processo de compra, mas a RAM, sim. E quanto mais dela, melhor. Mas claro, tudo isso cobra um preço.

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Além disso, dependendo do posicionamento de um celular no mercado, ele não oferecerá tantas opções de memória RAM assim. Um smartphone de entrada pode chegar com 2 GB de RAM, 4 GB ou, no máximo, 6 GB.

O próprio Google recomenda que para celulares de até 2 GB seja usado o Android Go, uma versão limitada do sistema. Ou seja, não é uma quantidade adequada para o melhor dos usos. Por isso, deve-se evitar aparelhos com apenas isso de memória RAM.

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Celulares intermediários costumam ser oferecidos com 6 GB ou 8 GB, quantidades mais condizentes com a realidade do mercado e complexidade atual dos apps. Já tops de linha podem oferecer 12 GB ou mais de memória RAM, mas costumam partir também dos 8 GB, um número ainda considerado bem adequado para 2021.

Sobre iPhones, a Apple não releva quanta memória RAM aloca em seus dispositivos, mas mesmo os atuais modelos da linha iPhone 13 contam com até 6 GB. Isso se deve a uma especificidade da companhia ser criadora do hardware (componentes físicos) e software (sistema operacional e ferramentas), permitindo que seus produtos sejam otimizados em todas as pontas do projeto para lidar com a quantidade de recursos disponíveis.

Fonte: Computer Hope