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Star Wars: Outlaws | 7 motivos que fazem dele o jogo mais esperado de 2024

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Sem sombra de dúvida, Star Wars: Outlaws foi o grande jogo da Summer Games Fest, o evento que ocupou o espaço deixado pela E3 em 2023. O game da Ubisoft desenvolvido pela Massive Entertainment impressionou não apenas pelo visual, mas por trazer toda a liberdade que os fãs sempre quiseram ver em um jogo da saga.

Tanto que o próprio estúdio passou a se vangloriar de ser a primeira experiência em mundo aberto de Star Wars nos videogames. E, apesar de ser uma afirmação um pouco questionável — Jedi: Fallen Order e Survivor já faziam algo assim, por exemplo —, a escala do que é proposto aqui é algo realmente impressionante e digno da nova geração.

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Por isso mesmo, Outlaws mal foi anunciado e já é um dos jogos mais aguardados de 2024. A demonstração da jogabilidade mostrou um pouco de como ele é amplo e uma apresentação feita para a imprensa internacional deu mais detalhes do quão ambiciosa é a proposta da Massive ao embarcar na história dos foras-da-lei desta galáxia muito distante.

E se você ainda está em dúvida se deve embarcar na Millenium Falcon do hype, confira alguns motivos que mostram por que Star Wars: Outlaws já merece sua expectativa desde já.

7. Mundo aberto de verdade

Você pode até não concordar que Star Wars: Outlaws é o primeiro jogo da série a ter um mundo aberto, mas há de combinar que ninguém nunca fez algo parecido com aquilo que a Massive apresentou aqui. Durante a rápida demonstração apresentada pelo estúdio, vemos a vigarista Kay Vess sair de uma cantina para a vastidão do planeta Toshara — com direito a uma perseguição de speeders —, seguido de um voo de nave a uma batalha em pleno espaço.

E tudo isso é feito sem cortes, ou seja, da maneira mais fluida e direta possível. Não há telas de loads ou segmentos bem delimitados separando um tipo de mecânica da outra: tudo faz parte da mesma experiência de estar mergulhado nesse universo e no papel da vigarista Kay.

É nisso que Outlaws se diferencia de outros títulos e entrega esse mundo realmente aberto e único. E a gente sabe que há momentos de transição aqui e ali — os saltos no hiperespaço ainda fazem bem esse papel de carregar parte do conteúdo —, mas a transição entre tudo é tão bem construída e orgânica que é fácil você se sentir explorando um único e gigantesco mundo vivo.

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6. Mergulhar no submundo

O grande charme de Star Wars: Outlaws não é apenas a liberdade que ele oferece de navegar por entre diferentes planetas, mas também o contexto que ele cria para fazer isso. Como o próprio título já deixa claro, toda a ação é centrada entre os foras-da-lei desta galáxia muito distante, o que traz um olhar inédito para o jogo.

A gente sabe desde o início da franquia, com Uma Nova Esperança, que o domínio do Império fez com que vigaristas, criminosos e contrabandistas proliferassem pela galáxia, principalmente em áreas mais afastadas, como na Orla Exterior. E a protagonista Kay Vess é uma dessas golpistas que vivem à margem da lei para sobreviver.

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Além de ser uma abordagem moral bem diferente para os jogos, que sempre se concentraram muito na dualidade entre Jedi e Sith, isso permite que Outlaws mergulhe nesse submundo que sempre foi tão presente na saga, mas pouco aprofundado nos filmes, séries e jogos. O mais perto que vimos disso foi no longa Solo: Uma História Star Wars e em O Livro de Boba Fett, mas ainda não do jeito que os fãs esperavam.

Como explica o diretor criativo de Outlaws, Julian Gerighty, veremos Kay como essa ladra que, após um trabalho dar muito errado, se torna uma das pessoas mais procuradas da galáxia. “Ela vai tentar acordo e alianças com sindicatos enquanto planeja um dos maiores assaltos que a galáxia já viu”.

Isso é interessante pois mostra como os sindicatos criminosos vão ser importantes para a trama e para a própria jogabilidade. O trailer confirmou que os Pyke, de Clone Wars e O Livro de Boba Fett, vão retornar, assim como os Hutt. Além disso, Gerighty antecipa que veremos um terceiro sindicato inédito surgindo em algum momento da jornada de Kay.

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5. Red Dead Redemption do espaço

Esse envolvimento com os sindicatos criminosos e toda a liberdade de explorar planetas faz com que Star Wars: Outlaws se aproxime de um dos grandes nomes do mundo aberto: Red Dead Redemption. E, guardadas as devidas proporções, tudo o que a Massive mostrou até agora faz com que as comparações entre os dois títulos sejam inevitáveis.

A começar pelo próprio fato de que controlamos uma fora-da-lei tentando ganhar a vida em um mundo tomado pela violência governamental — aqui representada pelo Império — quanto pelos criminosos à sua volta. E o desafio do jogador está em como equilibrar isso com a sua própria moral.

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Em RDR, o seu comportamento ao longo de todo o jogo dita o modo como o mundo vê seu personagem, de herói a vilão. Não está claro se isso vai estar presente em Outlaws da mesma forma, mas há alguns paralelos já presentes na demonstração. Pelo que foi mostrado, suas escolhas vão impactar no seu relacionamento com os sindicatos e o próprio Império, o que pode facilitar ou complicar sua vida em cada planeta.

“Como um fora da lei, você vai lutar e morrer por sua reputação”, afirma Gerighty. E isso fica bem claro no trailer de gameplay, em que Kay tem a opção de subornar ou não uma oficial imperial e, ao negar a propina, tem a sua cabeça colocada a prêmio e o relacionamento com os Pykes comprometido quando todo o planeta Toshara passa a caçá-la.

4. Universo rico e variado

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Parece um pouco redundante falar de universo rico quando o assunto é Star Wars, já que essa sempre foi uma característica bem marcante da franquia. O ponto é que Outlaws parece aproveitar isso não só nas paisagens ao criar planetas bem distintos, mas de misturar estes diferentes tipos de ambientes para mostrar essa galáxia bastante variada — e isso é refletido também na jogabilidade.

A região de Toshara mostrada no trailer de gameplay é uma réplica bem fiel daquilo que filmes e outros jogos de Star Wars já mostraram, ou seja, uma espécie de assentamento criado na Orla Exterior que reúne desde comerciantes a criminosos em uma área não tão povoada assim. Pode não ser o tipo de localidade mais criativa, mas é o que mais se encaixa na ideia de mundo aberto que a Massive propõe — além de permitir a instalação de grandes complexos imperiais e ter espaço para perseguições de speeders.

Contudo, o diretor criativo de Star Wars: Outlaws disse que os jogadores podem esperar mais variedade nos cenários. Segundo ele, esses ambientes mais abertos e vastos são centrais dentro da experiência do jogo, mas não serão os únicos. O game vai contar ainda com cidades densas e com muita vida em suas ruas, além do próprio espaço que pode ser explorado a bordo de sua nave.

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A Ubisoft não confirmou ainda quais e nem quantos planetas e sistemas poderão ser visitados por Kay. Contudo, vimos no trailer o novo mundo de Toshara, além de uma breve aparição de Akiva, um sistema que existe no cânone da saga e conhecido principalmente por concentrar atividades criminosas.

3. Exploração espacial

Falamos há pouco sobre a exploração espacial e esse é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes diferenciais de Star Wars: Outlaws. Enquanto a maior parte dos jogos da saga usam as viagens apenas como cena de transição entre um mundo e outro, a Massive transformou isso em parte do game. Afinal, o que seria de Guerra nas Estrelas sem a Millenium Falcon?

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O trailer de demonstração é de cair o queixo quando Kay, ao fugir dos imperiais em Toshara, embarca em sua nave e simplesmente deixa o planeta para trás e segue em direção ao espaço — e tudo isso jogável. É de uma liberdade até então inédita nos jogos da série e que fazem Outlaws diferente de tudo o que vimos até aqui.

Aliás, liberdade é mesmo a palavra. “Para Kay, sua nave representa liberdade e é o que permite que ela finalmente escape e embarque nesta jornada”, conta Julian Gerighty enquanto dá pistas sobre a origem da protagonista. Segundo ele, os momentos no espaço são lindos e diferentes de tudo o que os fãs já viram de Star Wars, mas também muito arriscado.

Isso porque, conforme o diretor explica, os asteroides, naves e bases abandonadas que a jovem vigarista vai encontrar podem esconder oportunidades muito lucrativas e que podem facilitar a vida do jogador. Só que, ao mesmo tempo, conseguir esses tesouros não é nada fácil e quase sempre vai exigir muito da personagem. E cabe a você decidir se vale a tentativa ou não.

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Uma das razões para esse alerta está na demonstração apresentada durante o Ubisoft Forward ao fazer com que esse passeio entre as estrelas logo se transforme em uma batalha entre naves — e tudo de forma orgânica e sem transições. São confrontos intensos em meio a destroços e pedaços de meteoritos que, segundo Gerighty, vão exigir um tanto de habilidade do jogador para se dominar.

Por isso mesmo, a liberdade é essencial até mesmo na decisão se vale a pena ou não encarar esse desafio. Caso você se veja acuado por tropas imperiais ou apenas acredite que não vale a pena perder tempo naquele combate, pode saltar no hiperespaço e deixar aqueles perseguidores anos-luz para trás. É você quem decide.

2. Da ação ao stealth

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Mas não é só no espaço que o confronto chama a atenção em Star Wars: Outlaws. No trailer de jogabilidade, vemos uma boa parcela da abordagem em terra já destacando a liberdade que o jogador tem de decidir o tipo de abordagem que vai adotar.

Ao invadir uma base imperial ou em uma missão de roubar alguma carga valiosa, Kay pode tanto ser esguia e furtiva como uma verdadeira criminosa ou ignorar o bom senso e partir para cima como um Rambo espacial — a escolha é sua.

Independente do modo que você vá agir, saiba que não estará sozinho. A protagonista conta com um fiel escudeiro: Nix, um pequeno alienígena que mais parece uma versão canina do Stitch, de Lilo & Stitch, e que está sempre às ordens para ajudar a personagem. E ele é realmente muito mais do que um mascote fofinho, pois será muito útil em qualquer ocasião.

Caso você decida ser sorrateiro, a criaturinha pode se transformar em uma valiosa ferramenta de infiltração, interagindo com objetos mais distantes para abrir portas ou liberar caminhos para que Kay avance. Além disso, ele também pode atacar inimigos e criar distrações para que a fora-da-lei evite um confronto direto.

Mas se você for sutil com um Wookie e preferir partir para a porrada, a ajuda de Nix continua bastante valiosa ao se transformar em um incômodo para os inimigos, abrindo brechas em sua defesa para que você ataque.

Além disso, Outlaws ainda permite que o jogador configure seu blaster em diferentes modos: a pistola básica, o tiro concentrado para quebrar escudos ou o disparo de atordoamento para neutralizar sem fazer barulho. É o tipo de coisa que parece básica, mas que traz uma característica que os filmes sempre apresentaram e que é usado no game para ampliar o leque de possibilidades que o jogador tem a seu dispor.

1. Dentro do cânone

E se tudo isso já parece bastante promissor, a Massive fez questão de confirmar que Star Wars: Outlaws estará inserido no cânone da saga e que a história que veremos de Kay Vess vai acontecer em paralelo à luta de Luke, Han e Leia contra Darth Vader e o Imperador.

De acordo com Gerighty, Outlaws se passa entre os eventos de O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi, o que significa que alguns personagens icônicos podem dar as caras — exceto Han Solo, que está preso em carbonita nesse período —, além de vermos a protagonista visitando locais importantes ou mesmo testemunhando alguns eventos dos longas sob outra perspectiva.

Levando em conta a temática, uma participação de Boba Fett e Jabba são mais do que certas, mas pode ser que tenhamos algumas surpresas no caminho. Contudo, vendo o que a Respawn fez com Jedi: Fallen Order e Survivor, a gente está mais interessado em ver como Outlaws vai expandir o universo de Star Wars e não se limitar a ele. E, nesse quesito, o potencial de ir além é enorme.

Star wars: Outlaws chega em 2024, mas ainda sem uma data definida. O game estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X e Series S.