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Os piores jogos lançados em 2020

Por| 31 de Dezembro de 2020 às 18h17

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

O ano de 2020 finalmente está acabando. E, em meio às dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), algo que podemos tirar de positivo é que tivemos mais tempo em casa para jogar nossos jogos favoritos, aproveitar os lançamentos mais aguardados e curtir tudo o que a vida gamer tem a nos oferecer. Forçados ou não, deu para aproveitar.

Mas, do mesmo modo que pudemos ser agraciados com jogos excelentes, 2020 também nos reservou algumas "pérolas", jogos que não cumpriram em nada o que prometeram e ainda nos deram uma enorme raiva com seus problemas de desenvolvimento.

Para criar esta lista, levamos em conta nossas experiências ao longo do ano, além de ter como base todo o feedback de nossas análises, bem como unanimidades que não poderiam ficar de fora.

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E aí, quais será que foram os 10 piores jogos lançados em 2020?

10. Marvel's Avengers

Também presente em nossa lista de jogos mais decepcionantes, Marvel's Avengers tinha tudo para ser um baita jogo, mas entregou bem menos do que isso. Por mais que ainda haja potencial para melhorias, o game funciona mais como fan service do que propriamente como um título digno das produções cinematográficas da Disney/Marvel.

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Os problemas do jogo começam com a aparência dos heróis, que em nada lembra a dos atores reais. Claro, temos que ponderar questões contratuais e de direitos autorais, mas se a ideia era ser ousado e trazer os Vingadores para os videogames, isso deveria te sido pensado.

Já o gameplay é recheado de clichês e movimentos vistos em outros jogos, com tudo sendo simples demais para um jogo que reúne heróis desse porte.

9. Warcraft III: Reforged

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Também presente em nossa lista de decepções, Warcraft III: Reforged é ruim demais. Na ânsia de repetir o sucesso do remake do Warcraft original, a Blizzard tentou fazer o mesmo com a terceira edição do jogo, mas sem sucesso.

Das promessas feitas, apenas a otimização de resolução e em algumas texturas. No mais, o jogo traz os mesmos problemas vistos em sua versão original, que não envelheceu tão bem assim.

8. Skeleattack

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Sou um defensor contumaz de jogos indie e costumo consumir vários durante o ano. Skeleattack veio com a proposta de ser um game altamente desafiador e que trouxesse os sentimentos e sensações dos anos 1990 de modo mais aprimorado. A questão, porém, é que essa intenção do game esbarra em falhas mecânicas graves, mesmo para um jogo com baixo valor de investimento.

Além de ser muito difícil, há muitos problemas na progressão e na jogabilidade de Skeleattack. Muitas vezes os comandos não são executados e não há uma noção clara do que fazer em dados momentos do jogo. Isso sem contar o level design bizarro.

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Um jogo com enorme potencial, mas que deixa a desejar em vários aspectos.

7. The Elder Scrolls: Blades

Famoso entre os jogadores mobile, The Elder Scrolls: Blades foi portado para o Nintendo Switch e o resultado foi muito ruim.

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O gameplay é extremamente repetitivo e cansa com poucas horas de jogatina, nem de longe lembrando outros clássicos da série The Elder Scrolls. A piora com relação aos smartphones é inadmissível, sobretudo pelo fato de o Switch ser capaz de rodar games simples sem maiores problemas.

Outra questão que também atrapalha a experiência em The Elder Scrolls: Blades é a necessidade de gastar dinheiro real para conseguir melhorias significativas em seu personagem dentro do game. O jogo é Free to Play até a página dois.

Não à toa, foi um dos piores jogos avaliados no Metacritic.

6. XIII Remake

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Um remake que, de remake, não tem nada. É assim que, talvez, possamos descrever versão refeita de XIII, um shooter de gosto duvidoso lançado em 2003.

Além de indicar que essa versão não foi refeita completamente do zero, em muitos momentos é possível ver que a otimização dos gráficos e das texturas foi mal feita, com bugs bizarros aparecendo a todo momento.

A jogabilidade, por sua vez, lembra bastante a original, o que pode ser um problema. Por alguns momentos, me lembrou 007 GoldenEye que, por mais revolucionário que fosse em seu tempo, hoje não parece ter o mesmo brilho.

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5. Street Power Soccer

Lançado no meio de 2020, Street Power Soccer é um daqueles jogos para se esquecer. Ele, talvez, beba da fonte de clássicos do futebol mais despojado, como Mario Strikers e Mega Man Soccer, com uma pitadinha de NBA Hang Time e o modo VOLTA Football, lançado em FIFA 20. Mas a verdade é que ele mira em várias coisas e não acerta em nenhuma.

Além de ser um game sem personalidade, sua jogabilidade é travada e, nem de longe, traz o prazer que o esporte bretão é capaz de nos proporcionar.

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4. Tiny Racer

Outro jogo para o Nintendo Switch em nossa lista. Tiny Racer também tenta mirar em clássicos de corrida mais casuais, mas falha miseravelmente e logo na casa de Mario Kart. A impressão é que o jogo não teve seu desenvolvimento concluído e foi lançado apenas para cumprir tabela, algo muito semelhante com o que aconteceu com todos os outros jogos desta lista.

Com jogabilidade medonha e pouco conteúdo, Tiny Racer é daqueles games para você passar longe e, talvez, nem experimentar de modo gratuito. Além disso, há uma porção de bugs e falhas de otimização que tornam a experiência ainda mais vexatória.

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3. eFootball PES 2021 Season Update

Tal qual citamos em nossa lista de jogos decepcionantes, eFootball PES 2021 Season Update foi uma grande sacada da KONAMI para ganhar tempo até produzir o renascimento de sua franquia de futebol, que acontecerá no ano que vem. Mas isso, claro, não quer dizer que o game passe ileso às críticas.

Talvez para cumprir com o cronograma e acordos comerciais, a empresa trouxe exatamente o mesmo jogo lançado em 2019, só que com equipes atualizadas.

PES está longe de ser um jogo do nível de seu principal rival e precisa melhorar demais para retomar os tempos de glória.

2. Velozes e Furiosos: Encruzilhada

Em uma tentativa de ligar o filme que seria lançado neste ano com o game, a Slightly Mad Studios trouxe Velozes e Furiosos: Encruzilhada.Por mais que a premissa do enredo seja interessante, tudo passa a impressão de ter sido mal otimizado, sobretudo os gráficos, que lembram jogos da geração Xbox 360/PlayStation 3.

Já na jogabilidade, Encruzilhada, que traz as corridas como ponto central, não é nada empolgante, chegando a irritar em dados momentos por justamente forçar suas mecânicas de jogo e tirar totalmente a graça de se estar em um pega de verdade.

É um game para esquecer.

1. Cyberpunk 2077

É o mico do ano. Por mais que ainda haja campo (e bota campo nisso) para melhorias e ajustes, o fato de ter prometido algo que seria um divisor de águas no mundo dos games e ter chegado com inúmeras e incontáveis falhas de desenvolvimento, não há como tirar de Cyberpunk 2077 o título de pior jogo do ano.

Tal qual citamos em nossa lista de jogos mais decepcionantes de 2020, para jogar Cyberpunk 2077 com parte do seu potencial total é necessário, ao menos, um PC de última geração. Os novos consoles, por sua vez, receberão uma versão otimizada. Logo, a grande parte dos jogadores experimentou o game no Xbox One e no PlayStation 4, que está injogável.

Bugs diversos, desempenho péssimo e gráficos que escancaram que Cyberpunk 2077 não era um jogo pronto ou até pior: que não era um jogo pensado para os consoles da geração passada. A CD Projekt Red, como já foi exaustivamente falado, já trabalha para corrigir isso e, até fevereiro de 2021, o jogo deve estar bem melhor. Mas, diante do hype causado e de tudo o que foi prometido para Cyberpunk 2077, deixou muito a desejar.