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Investigações por assédio na Ubisoft Singapura são encerradas

Por| Editado por Bruna Penilhas | 27 de Janeiro de 2022 às 10h59

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Divulgação/Ubisoft
Divulgação/Ubisoft
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A Ubisoft Singapura deixou de ser investigada pelas autoridades locais por assédio sexual e discriminação. O levantamento concluiu que a empresa paga salários justos, e que denúncias anteriores foram conduzidas de maneira correta.

A filial, aberta em 2008, é responsável pela produção de Skull & Bones, jogo de ação e aventura com temática pirata que está tendo um desenvolvimento conturbado. O estúdio também ajudou na produção de Assassin’s Creed Valhalla e Immortals: Fenyx’s Rising.

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A investigação havia sido aberta em agosto de 2021 por um departamento chamado Tapef (sigla para Aliança Tripartite para Práticas de Trabalho Justas e Progressivas, em tradução literal), após receberem denúncias de funcionários e ex-funcionários. O site Kotaku também publicou uma reportagem com relatos de que a filial era "um dos piores estúdios da Ubisoft em termos de cultura", e que os funcionários franceses recebiam melhores oportunidades que os locais.

Porém, o Tapef não encontrou problemas durante a investigação. Para o departamento, a Ubisoft "não prejudica os cingapurianos com base na nacionalidade ou raça", e possui um "processo estruturado" para determinar os salários dos funcionários. A apuração ainda afirmou:

"As descobertas mostram que os salários dos funcionários eram baseados no desempenho, e havia justificativas razoáveis ​​​​quando ocorriam disparidades, como diferenças de experiência ou cargos superiores."

Darryl Long, diretor administrativo da Ubisoft Singapura, afirmou à imprensa que implementou as "melhores práticas" para garantir um local de trabalho "seguro, respeitoso, inclusivo e equitativo". Ele também declarou: "continuaremos nos esforçando para ser um empregador exemplar em Singapura e região, que atrai e retém os melhores talentos e cria jogos incríveis que enriqueçam a vida dos nossos jogadores”.

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Ubisoft enfrenta outras polêmicas de assédio

Em 2020, foi revelado que o jogo Assassin’s Creed Odyssey teria Kassandra como a única personagem jogável; entretanto, a ideia foi vetada sob o pretexto de que “mulher não vende”.

Esse foi o estopim para que outras denúncias surgissem, fazendo com que vários executivos importantes deixaram seus cargos, como Cecile Cornet, que liderava o departamento de recursos humanos, Tommy François, antigo vice-presidente editorial da empresa, e Serge Hascoët, um dos principais diretores criativos.

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Ainda em 2020, horas antes de um evento digital Ubisoft Forward, a companhia publicou um vídeo em que o CEO, Yves Guillemot, pedia desculpas públicas pelas denúncias. Assista (em inglês):

Em 2021, a empresa foi processada na França, país onde o estúdio é sediado. Além disso, um grupo de funcionários da Ubisoft publicou uma carta em apoio aos trabalhadores da ActivisionBlizzard, processada pelo estado da Califórnia. O texto alerta: “nós não vimos nada além de um ano de palavras gentis, promessas vazias e uma incapacidade ou indisposição para remover criminosos conhecidos”.

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Fonte: KotakuVG247