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AC Odyssey teria só Kassandra como jogável, mas Ubi vetou: “mulher não vende”

Por| 22 de Julho de 2020 às 14h15

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Kassandra, uma das protagonistas de Assassin’s Creed Odyssey, era para ser a única personagem jogável do game. Contudo, o diretor criativo Serge Hascoët fez a equipe retroceder sob o argumento de que “mulher não vende”. A informação surgiu após uma série de entrevistas do jornalista da Bloomberg, Jason Schreier, sobre a cultura de assédio da Ubisoft, principalmente por conta da direção de Hascoët, que foi demitido após denúncias.

A informação é apenas uma da série de casos que o jornalista relata sobre os problemas da companhia. “Um dos detalhes que descobri quando escrevia esta matéria: os desenvolvedores de Assassin’s Creed Odyssey queriam que a Kassandra fosse a única protagonista jogável, mas o time de marketing e o diretor criativo Serge Hascoët não permitiram isso. 'Mulheres não vendem', disseram eles”, descreve Schreier em seu perfil no Twitter.

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No início do jogo, também é possível escolher jogar com Alexios, o protagonista masculino. A mudança será mantida para Assassin's Creed Valhalla, que será lançado ainda este ano com temática viking.

O relato foi reforçado por Jill Murray, ex-roteirista de Assassin’s Creed e Tomb Raider. Ela aponta que o time editorial informou que “o protagonista tinha que ser HOMEM BRANCO HETEROSSEXUAL ALPHA”.

Outra que fez coro às acusações foi Marie Jasmin, designer de UI-UX que trabalhou na Ubisoft e está atualmente na Bethesda. “Eu estava no estúdio de Montreal de Assassin’s Creed 2 ao 10 (Origins) e executivos da Ubisoft disseram que ‘mulheres não vendem’ TODAS AS VEZES. Eu estava no grupo que lutou com unhas e dentes para que Evie, e depois Kassandra, ao menos existissem. Soube que, antes disso, muitas tentativas foram perdidas”, publicou.

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A reportagem completa está disponível no site da Bloomberg com outros relatos sobre casos de assédio da empresa. A Ubisoft negou o pedido de comentário para o veículo.

Fonte: Bloomberg