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O céu não é o limite! | Starship, Starliner, telescópio Hubble e +

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Junho de 2024 às 06h00

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Boeing/SpaceX/NASA
Boeing/SpaceX/NASA

Se você tem acompanhado as notícias da ciência espacial, já sabe que a primeira semana de junho foi bastante agitada. O aguardado voo tripulado da cápsula Starliner, da Boeing, aconteceu após vários atrasos, e a SpaceX lançou seu foguete Starship pela 4ª vez. 

Enquanto isso, a NASA apresentou algumas medidas necessárias para manter o telescópio Hubble ativo nos próximos anos após um dos seus giroscópios falhar. Já a missão Chang’e 6, da China, coletou amostras do lado afastado da Lua e iniciou a viagem de volta à Terra.

Saiba mais sobre estes e outros acontecimentos que se destacaram no cenário espacial na última semana:

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Nave espacial da Boeing foi lançada...

A espaçonave Starliner, da Boeing, foi finalmente lançada à Estação Espacial Internacional (ISS). As expectativas para a missão eram grandes, afinal, este é o último teste de voo necessário para o sistema de transportes — que inclui a Starliner, o foguete, a plataforma de lançamentos, entre outros — ser validado para missões tripuladas. 

Levou quase 30 horas para a Starliner chegar à estação e a acoplagem demorou um pouco mais que o previsto. O motivo? Alguns propulsores da Starliner falharam, mas no fim, tudo correu bem. Agora, os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams devem passar cerca de uma semana na ISS.  

...e o foguete Starship, da SpaceX, também

Um dia após o lançamento da Starliner, foi a vez do poderoso foguete Starship voar. A SpaceX realizou o quarto teste de voo do veículo e o encerrou com louvor: pela primeira vez, o propulsor Super Heavy e o foguete Starship pousaram no oceano. 

O desfecho representa um avanço significativo para o desenvolvimento do foguete, já que os testes de voo anteriores terminaram em explosões. Quando estiver concluído, o Starship vai ser usado em missões rumo a destinos distantes, como a Lua e Marte. 

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No entanto, parece que um destes voos não vai mais acontecer. Nesta semana, o bilionário Yusaku Maezawa anunciou o cancelamento da missão dearMoon, que levaria ele e mais oito convidados no Starship para dar uma voltinha ao redor da Lua.  

Futuro do telescópio Hubble

O telescópio Hubble vai continuar ativo nos próximos anos mesmo com a falha em um dos seus giroscópios. Para isso, NASA decidiu que o querido observatório vai operar com apenas um giroscópio, enquanto o outro, que ainda está funcionando, vai servir como reserva. 

Mesmo assim, o arrasto da atmosfera da Terra continua diminuindo a órbita do telescópio; se nada for feito, ele pode realizar a reentrada pela atmosfera, acabando queimado.

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Uma missão em parceria com a SpaceX teria chances de evitar este cenário, mas a agência espacial recusou esta proposta

Missão chinesa Chang’e 6 

A sonda Chang’e 6, da China, chegou ao lado afastado da Lua, coletou as primeiras amostras já obtidas desta misteriosa região e até exibiu a bandeira nacional por lá

A espaçonave deixou a superfície lunar no início da semana e voltou à órbita do nosso satélite natural. Se tudo correr bem no restante da missão, o material deve chegar ao nosso planeta até o fim do mês.

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Sol absorve sua própria explosão

Nosso astro continua ativo, e prova disso é uma explosão solar registrada recentemente pelos “olhos” do observatório Solar Dynamics, da NASA. Só que, desta vez, o material da explosão não conseguiu sair do Sol e acabou devorado por nosso astro. 

O físico solar Ryan French, descreveu que o plasma cai e acompanha o campo magnético solar. “É um ótimo exemplo de uma erupção que falhou”, comentou no X, o antigo Twitter.