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5 motivos para assistir The Dropout no Star+

Por| Editado por Jones Oliveira | 08 de Março de 2022 às 19h30

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Divulgação/Star+
Divulgação/Star+

Uma das principais séries do Star+ em 2022, The Dropout conta a intrigante história de uma das maiores fraudes do Vale do Silício. Estrelada por Amanda Seyfried (Mank) e Naveen Andrews (Lost), o seriado nos coloca no centro de um escândalo bastante recente e que abalou a indústria médica dos EUA e teve seu desfecho nos tribunais em 2021.

Numa trama repleta de mentiras, opressão e manipulação para obtenção de dinheiro fácil, The Dropout tem motivos de sobra para você assisti-la, principalmente se gostar de histórias absurdas e baseadas em acontecimentos reais.

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Ainda assim, se você está na dúvida se vale a pena dar o play na série no Star+, o Canaltech resolveu listar 5 motivos que certamente farão você assistir The Dropout.

5. Escândalo real

As palavras de Holmes eram fortes, assim como a promessa de sua tecnologia. Em parceria com redes de drogarias e cadeias de lojas, a Theranos prometia simplificar os exames de sangue com a obtenção de resultados precisos a partir da coleta de apenas poucas gotas de sangue. Parecia bom demais para ser verdade – e realmente era, mas como funcionários e investidores da empresa perceberam tarde demais.

Entre críticas da comunidade científica por uma tecnologia que não havia sido testada e comentários até mesmo dos próprios investidores, que se incomodavam com o impedimento na visita a laboratórios e testes da máquina milagrosa da Theranos, Holmes e Sunny Balwani (Andrews) operaram um esquema que se estendeu por mais de uma década e rendeu capas de revista para a empresa. Tudo antes do castelo ruir.

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É essa história de ascensão e queda que é contada em The Dropout, que acompanha a protagonista desde os tempos da universidade, quando tudo o que tinha era uma ideia na cabeça; até os holofotes do mundo da tecnologia médica. Depois, claro, vem a queda vertiginosa, tão grande quanto a subida, e cheia de elementos trágicos e emocionais.

4. Amanda Seyfried

Tudo, em The Dropout e na Theranos gira em torno de Elizabeth Holmes. E é na pele dela que Amanda Seyfried tem uma das melhores atuações de sua carreira, entregando com os olhos e a voz o turbilhão de emoções e sentimentos que se passam dentro da protagonista. É como se a cada capítulo fôssemos apresentados a uma versão diferente dela.

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A mudança se dá no porte, nas roupas que ela usa e até no gosto por alimentação e bebidas. A série não passa a mão na cabeça da personagem, mas ao mesmo tempo mostra até que ponto a ambição e a vontade de lucrar podem ultrapassar qualquer limite ético e moral. Isso também vale para os demais personagens, que não hesitam em tentar jogar Holmes para debaixo do trem, caso isso seja necessário para salvar a própria pele.

Destaque para alguns momentos marcantes de The Dropout, como quando Holmes é questionada, durante uma sessão de fotos, se guardava algum segredo; ou a grande virada da série, quando o suco verde serve de alegoria para uma mudança de postura ainda mais dramática e perigosa. Seyfried entrega e não é pouco, com os closes em seu rosto presentes em toda a divulgação mostrando que esse palco é totalmente dela.

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3. Elenco

Essa história, claro, não é só de Holmes e The Dropout tem um rol de personagens importantes, eventos dramáticos e questões complexas. Outro destaque dos grandes é Stephen Fry (Assassinato em Gosford Park), um especialista em bioquímica que serve como elo com o espectador e parece ser uma das poucas pessoas com a cabeça no lugar em toda a saga da Theranos.

Do outro lado, no campo dos que acreditam até demais em Holmes, a ponto de ignorar certas questões mais complicadas, estão George Schultz (Sam Waterston), ex-secretário do tesouro no governo do ex-presidente americano Richard Nixon; e Richard Fuisz (William H. Macy), um dos responsáveis por detonar as denúncias que derrubaram a Theranos.

Olho vivo ainda para a aparição de Alan Ruck (Sucession), como um dos principais investidores e apoiadores da companhia médica; e para Elizabeth Marvel (Relatos do Mundo), como Noel Holmes, a mãe de Elizabeth. As imagens reais das duas de mãos dadas, entrando e saindo dos tribunais do caso Theranos, marcaram os julgamentos e, claro, essa relação complexa também é um dos motores dramáticos de The Dropout.

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2. Ambição e ganância

Um pôster de Steve Jobs e a admiração por produtos da Apple são o combustível de Holmes, que também quer acertar em cheio como seus ídolos. Eles até têm uma história parecida, mas a CEO da Theranos parece ter se inspirado apenas no lado mais implacável do fundador da Maçã, exercendo uma gestão hostil e chegando até mesmo a espionar os próprios funcionários de sua empresa.

Mais do que isso, The Dropout mostra bem como a vontade de ganhar dinheiro consegue criar situações e blindar os olhares de todos ao que está acontecendo de verdade. Isso vale até mesmo para a própria protagonista, que passa por cima de tudo e todos para chegar onde quer. Há obstinação em Holmes, é verdade, mas a que custo?

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1. Cliffhangers à moda antiga

The Dropout foi lançada em um formato que foge um pouco das de séries atualmente liberadas em serviços de streaming, com seu formato sendo uma boa razão para isso. A estreia, em 3 de março, se deu com três episódios, com um sendo lançado por semana até o final dessa saga. Pelo caminho, temos ganchos para continuação e uma escalada de fatos que deixa o espectador esperando pelo próximo capítulo.

Já começa com o momento derradeiro do episódio três, que marca a transformação de Holmes na executiva impiedosa e implacável que estamparia as capas dos noticiários de todo o mundo. E segue com eventos dramáticos, discursos cheios de inspiração e muito pouca entrega, enquanto o cerco vai se fechando e se tornando cada vez mais destrutivo para todos os envolvidos, incluindo a própria protagonista.

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The Dropout também investe um bocado na absurdez de alguns momentos, como uma festa de comemoração do aniversário de Holmes, ou a paródia feita pelos principais investidores da Theranos no momento do fechamento do negócio. A série nos faz perguntar como todos aqueles não viram que havia algo de errado em tudo isso, mas, ao mesmo tempo, deixa bem claro que, como toda teia, é muito difícil sair dela.