7 melhores filmes, séries e documentários LGBTQIA+ na Netflix
Por Diandra Guedes • Editado por Jones Oliveira |
Já é comum encontrar produções com a temática ou com personagens LGBTQIA+. São filmes, séries e documentários que trazem representatividade e mostram um pouco mais da realidade dessa comunidade. Seja em obras originais ou não, a Netflix tem investido nesse tema e seu catálogo está recheado para quem deseja ver produções sobre o assunto.
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Um exemplo disso são os sucessos Glee e RuPaul Drag Race. O primeiro é uma série-musical que traz personagens gays, lésbica, bissexual e transgênero, além de abordar temas como identidade de gênero, sexo e orientação sexual. Já o segundo é um reality show de drag queens, criado em 2009 pela drag RuPaul Charles (que dá nome ao show) e tem como premissa apresentar o universo drag para a audiência.
Mas tem muito mais produções do tema no catálogo do serviço. Pensando nisso, o Canaltech listou os 7 melhores filmes, séries e documentários LGBTQIA+ para você assistir na Netflix. São opções nacionais e internacionais e dos mais diversos gêneros para você refletir e se divertir.
7. Orange is The New Black
Esta é uma das séries mais famosas da Netflix e conta a história de Piper, uma garota nova-iorquina que se envolve com tráfico de drogas e vai parar na penintenciária feminina de Litchfield condenada a cumprir 15 meses de prisão. Na cadeia, ela faz amigas e inimigas, além de reencontrar Alex (Laura Prepon) sua ex-namorada.
A história é repleta de personagens homossexuais e bissexuais e traz nomes de peso no elenco, como Laverne Fox, Natasha Lyone, Ruby Rose e Uzo Aduba que fez história ao vencer dois Emmys pela sua personagem Crazy Eyes: um na categoria drama em 2015 e outro na categoria comédia em 2014.
6. Vis a Vis
Continuando com a temática de crimes e prisão, outro sucesso de público é a série espanhola Vis a Vis. A produção conta a história de Macarena (Maggie Civantos), uma jovem que foi manipulada pelo seu patrão, por quem estava apaixonada, e acabou comentendo quatro crimes fiscais.
Na Penintenciária Cruz del Sur, ela se depara com muitos desafios e encontra em seu caminho detentas como Estefanía (Berta Vázquez), ou Cachinhos, como é mais conhecida, Saray (Alba Flores) e a poderosa Zulema (Najwa Nimri).
A série foi inicialmente comparada com Orange is The New Black por repetir o enredo de uma mocinha loira condenada à prisão. No entanto, basta assistir a alguns episódios para ver que as semelhanças não vão muito além disso.
Vis a Vis tem no enredo personagens LGBTQIA+ como as lésbicas Saray Vargas e Estafanía, que se apaixona por Macarena e acaba tendo um relacionamento breve com a detenta.
5. As Telefonistas
Outra série espanhola famosa e que traz personagens não héteros é As Telefonistas (originalmente chamada de Las Chicas del Cable). Sucesso de público, a produção original da Netflix conta a história de quatro amigas que trabalham em uma empresa de telefonia.
Entre várias reviravoltas, a trama também traz o romance entre Carlota (Selan Victor) e Sara (Ana Polvorosa). No desenrolar da história, vemos Sara transicionando para Oscar Ruiz e enfrentando os preconceitos da sociedade espanhola dos anos de 1930 em Madri.
4. Mãe só há Duas
Saindo das produções espanholas e indo para as mexicanas, Mãe só há Duas (Madre sola hay dos) é uma comédia que conta a história de Mariana e Ana, que tiveram seus bebês trocados na maternidade. A confusão faz com que a vida de ambas fique entrelaçada.
Mariana é uma jovem bissexual que tem uma ex-namorada e um ex-namorado, o pai de sua filha. Com a convivência com a Ana, a jovem acaba se apaixonado por ela também. Essa história divertida é uma boa opção para quem quer relaxar e treinar o espanhol.
3. A Maldição da Mansão Bly
Embora seja pouco comum, nas séries de terror também é possível ver representatividade LGBTQIA+. É o caso da série A Maldição da Mansão Bly, continuação da A Maldição da Residência Hill, ambas criadas por Mike Flanagan.
Apesar de ser uma continuação, as duas histórias se conectam apenas pela premissa de uma casa mal-assombrada, com pessoas mal-assombradas, além dos elementos estéticos. Isso porque a segunda série criada tem uma narrativa independente e conta a história da babá Dani Clayton (Victoria Pedretti), que se muda para a mansão a fim de cuidar de duas crianças.
Lá, além de fantasmas, ela encontra a jardineira Jamie (Amelia Eve), com quem se relaciona amorosamente. Em um determinado momento da história, as duas vão morar juntas fora da mansão e Dani entrega um anel à Jamie, mostrando que está pronta para passar o resto de sua vida com a garota. No entanto, surpresas aguardam esse casal.
2. Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Para os fãs da sétima arte, a Netflix também tem produções elogiadas. É o caso do filme brasileiro Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, que conta a história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego que tenta conciliar a escola, os dramas da adolescência e o cuidado da mãe superprotetora.
A vida de Leo muda quando ele conhece Gabriel (Fabio Audi), um menino que acabou de chegar na cidade e se torna seu amigo. É nesse momento, que Leo começa a descobrir sua sexualidade e sua paixão pelo garoto.
Escrito e dirgido por Daniel Ribeiro, o filme traz um olhar diferente para temas como homossexualidade e deficiência física. O longa de 2014 foi indicado a diversos prêmios, como o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
1. Me Chame Pelo seu Nome
Outro filme premiado (e vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2018), Me Chame Pelo Seu Nome conta a história do romace homoafetivo entre Elio (Timothée Chalamet) e Oliver (Armie Hammer). O filme fala de respeito ao amor, liberdade e confiança, e é estrelado por Chalamet, que também fez Duna.
A obra é do diretor italiano Luca Guadagnino, e é uma boa pedida para quem quer ver um romance gay.
Bônus: Laerte-se
Além dos filmes e séries, o catálogo do streaming conta com diversos documentários. Entre eles estão: Carta Para Além dos Muros, Diários de Andy Warhol, Divinas Divas, A Morte e Vida de Marsha P. Johnson, entre outros.
No meio de tantos títulos, um que não pode ser esquecido é Laerte-se, que conta a vida da cartunista brasileira e reflete sobre seu processo de autoaceitação como mulher.