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5 filmes de ficção científica que erraram feio na ciência

Por| Editado por Patricia Gnipper | 29 de Outubro de 2022 às 18h00

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Touchstone/Warner Bros./Universal /20th Century Fox
Touchstone/Warner Bros./Universal /20th Century Fox

Muitos filmes de ficção científica exploram os alcances mais distantes da imaginação humana, junto dos melhores efeitos visuais que os grandes estúdios conseguem oferecer. Entretanto, não é sempre que os filmes de ciência se mantêm fiéis aos conceitos que guiam os roteiros.

Isso não é exatamente um problema; afinal, o objetivo dos filmes é entreter quem os assiste. Como não é possível viajar com máquinas do tempo ou travar batalhas espaciais, os diretores adotam  certa licença poética para oferecer histórias divertidas — mas, às vezes, estas liberdades criativas ficam bem distantes da realidade.

Por outro lado, isso não impede que você se maravilhe com as aventuras de Luke Skywalker, protagonista da trilogia original da franquia Star Wars ou que imagine como seria viajar no tempo junto de Marty McFly, célebre personagem da franquia De Volta para o Futuro.

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Filmes de ficção científica com erros científicos

Abaixo, você confere alguns filmes de ficção científica que, apesar de terem histórias divertidas e envolventes, parecem ter deixado um pouco de lado conceitos científicos importantes:

5. Armageddon

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Armageddon foi dirigido por Michael Bay e retrata um asteroide com 1 km de diâmetro, descoberto quando faltavam menos de 20 dias para se chocar com nosso planeta. Para tentar salvar a Terra, a NASA decide enviar um grupo de astronautas para instalar uma bomba na rocha espacial, explodindo-a em dois pedaços que passariam ilesos pela Terra.

Para uma bomba destruir um asteroide do tamanho daquele do filme, ela teria que causar uma explosão com a mesma energia produzida pelo Sol, algo que seria ainda mais perigoso para nós do que o asteroide propriamente dito. Além disso, convenhamos que um asteroide de dimensões tão grandes seria certamente identificado com mais tempo de antecedência.

4. 2012

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Dirigido por Roland Emmerich, 2012 traz uma sequência de catástrofes destruidoras na Terra com base em uma antiga previsão maia, aquela de que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012. Os “culpados” pelos desastres são neutrinos vindos do Sol, que aquecem o núcleo interno terrestre a ponto de afetar a estabilidade das camadas do nosso planeta, causando uma grande devastação.

Os neutrinos realmente existem, mas eles não se comportam assim. Estas partículas atravessam a matéria sem interagir com ela, e mesmo que pudessem aquecer o núcleo da Terra a algumas centenas de milhares de graus, a superfície do planeta teria sido destruída muito antes de o núcleo chegar a esta temperatura.

3. Prometheus

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Prelúdio da saga Alien e dirigido por Ridley Scott, Prometheus retrata uma equipe de cientistas e exploradores que partem em uma jornada para descobrir as origens da raça humana. Entretanto, ao chegar a um mundo distante, eles encontram uma ameaça que pode simplesmente aniquilar a humanidade.

A tripulação passa a viagem adormecida e, quando acorda, um deles afirma que viajaram 35 anos-luz e que estavam a 1,3 bilhão de km da Terra. Só que essa conta está errada: tal distância seria de trilhões de quilômetros!

2. Gravidade

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Gravidade, de Alfonso Cuarón, traz a história de Ryan Stone, uma especialista que embarca em sua primeira missão a bordo do ônibus espacial Explorer. Enquanto realiza uma atividade extraveicular para consertar o telescópio espacial Hubble, ela é alertada sobre detritos espaciais se aproximando em sua direção.

No caso deste filme, há alguns detalhes pequenos, mas incorretos, que merecem atenção. Por exemplo, embora o longa mostre que o telescópio, a Estação Espacial Internacional e a estação espacial chinesa Tiangong-1 estão próximos o suficiente para permitir viagens entre eles, na verdade cada um está posicionado em diferentes altitudes e órbitas.

1. Lucy

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Você já deve ter ouvido que usamos apenas 10% do nosso cérebro. Então, o que aconteceria se existisse uma substância capaz de aumentar as capacidades cerebrais a ponto de uma pessoa conseguir viajar pelo tempo, vencer lutas contra equipes inteiras de policiais e mais feitos do tipo? É este o cenário abordado em Lucy, sob direção de Luc Besson.

Um dos maiores problemas do filme está nos supostos 10% de uso do cérebro, um equívoco popular que guia a história. Não se sabe ao certo de onde surgiu este mito, mas o fato é que a maior parte do cérebro está ativa o tempo todo. Todos nós acessamos 100% do cérebro todos os dias, já que diferentes partes do órgão são acionadas para diferentes tarefas do organismo.