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Review BYD Song Plus DM-i | SUV chinês é “inimigo” dos frentistas

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Review BYD Song Plus DM-i | SUV chinês é “inimigo” dos frentistas
Review BYD Song Plus DM-i | SUV chinês é “inimigo” dos frentistas

O BYD Song Plus DM-i é um SUV híbrido que une design atraente, performance e, principalmente, eficiência energética em um único produto. Após passar um tempo de posse do modelo chinês, dá para afirmar, sem medo, que o carro é o típico “inimigo” dos frentistas.

O sistema híbrido formado pela bateria de 8,3 kWh, combinado com o tanque de combustível com capacidade para até 60 litros, que aceita apenas gasolina (por enquanto), dão ao SUV chinês uma autonomia praticamente “infinita”.

Exageros à parte, a verdade é que, nos testes feitos para o Canaltech, rodei cerca de 700 quilômetros com o BYD Song Plus DM-i entre viagens e trechos urbanos e, mesmo assim, devolvi o carro no mesmo local da retirada, em São Paulo, com aproximadamente 400 km de autonomia no “tanque”.

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Além de muito eficiente, o Song Plus se mostrou ágil e com bom desempenho, graças ao powertrain formado pelo motor 1.5 aspirado de 110cv e pelo elétrico de 179cv, que entregam juntos 235cv de potência e 32,2 kgf/m de torque nas mãos do motorista.

Conectividade e Segurança

O pacote de conectividade e segurança do BYD Song Plus DM-i segue o padrão dos carros mais premium da marca, como o Tan e o Han, primeiros da montadora chinesa a serem vendidos no Brasil.

O SUV híbrido conta com a já famosa central multimídia de 12,8 polegadas que, ao simples toque de botão (no volante ou na própria tela), gira para ficar tanto na posição vertical quanto na horizontal. O recurso só não fica disponível na vertical quando apps do Android Auto estão em uso.

O Song Plus ainda tem em seu pacote de recursos uma competente câmera 360º, muito útil em manobras; uma assistente virtual inteligente, que avisa, por voz, se alguém no carro estiver sem cinto de segurança; farol alto automático, que liga e desliga de acordo com a luminosidade da via e a presença de outros carros na frente e muito mais. Tudo com atualização remota OTA (over-the-air) de série.

Alguns dos recursos de segurança foram testados durante o tempo que passei ao volante do SUV híbrido da BYD. Pude comprovar, na prática, a eficiência do farol e da assistente virtual inteligentes, além da câmera 360º, que joga imagens em alta definição para a tela da central e é de extrema ajuda em um carro de grandes proporções (4.705 mm de comprimento x 1.890 mm de largura x 1.680 mm de altura x 2.765 mm de entre-eixos).

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Conforto e Experiência de uso

O acerto diferenciado de volante e suspensão, que foram recalibrados para as castigadas ruas, avenidas e rodovias brasileiras, tornou o BYD Song Plus DM-i um carro extremamente agradável, tanto para quem dirige quanto para quem é passageiro.

O SUV híbrido é confortável para quem vai à frente e espaçoso no banco traseiro. O volante tem boa pegada e a posição de dirigir é confortável o suficiente para não tornar cansativa nem as mais longas viagens, como as que fiz no curto período em que fiquei de posse do modelo.

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Nunca é demais reforçar também o quanto a eficiência do BYD Song Plus DM-i no que diz respeito ao consumo de combustível é impressionante. O carro tem autonomia declarada de 1.080 km pela marca e, a julgar pelo que mostrou no tempo em que eu o dirigi, entrega até mais do que o já absurdo alcance oficial.

O combo formado pelas baterias Blade, as mais seguras do mundo, de 8,3 kWh, e pelo tanque de combustível (apenas gasolina) de 60 litros, é ideal para evitar a chamada “crise da recarga”, problema bastante comum em quem é dono de carros elétricos puros e, até mesmo, híbridos menos eficientes.

O resultado de tanta eficiência foi um consumo combinado próximo aos 30 km/l, bem parecido com as medições oficiais do exigente PBEV do Inmetro, que apontam 28,1 km/l (estrada) e 34,8 km/l (cidade).

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Desempenho e dirigibilidade

Em termos de desempenho e dirigibilidade, o Song Plus também fez bonito. O SUV híbrido é ágil não somente nas manobras, mas também nas acelerações, graças ao powertrain formado pelo motor 1.5 aspirado de 110cv e pelo elétrico de 179cv, que entregam juntos 235cv de potência e 32,2 kgf/m de torque nas mãos do motorista.

Apesar do pouco alcance no uso exclusivamente elétrico (47 km declarados, mas cerca de 29 km na medição do dia-a-dia), o sistema é inteligente o suficiente para não deixar as baterias “zerar” a carga. Dessa forma, toda e qualquer saída do Song Plus é feita pelo modo elétrico, ponto importante para minimizar as emissões de CO2 na atmosfera.

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Design e Acabamento

Por fora, o BYD Song Plus DM-i tem no conjunto óptico, formado por faróis full-LED com projetores, um diferencial em relação aos principais concorrentes do segmento. Na parte traseira, a frase Build Your Dreams (Construa seus Sonhos, na tradução), grafada por extenso na tampa do porta-malas, não agrada a alguns clientes, mas deixa claro o sonho da marca em se fortalecer como uma das principais do segmento no Brasil.

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A BYD também caprichou no acabamento interno do Song Plus DM-i. Assim como fez com o pacote de acessórios para conectividade e segurança, a montadora chinesa caprichou nos itens utilizados na cabine.

O SUV híbrido tem acabamento premium nas portas, painéis e bancos, revestidos com materiais sustentáveis, teto solar com abertura e fechamento elétricos, ambiente light com 31 variações de cores, inclusive na manopla de câmbio estilo joystick, ar-condicionado de duas zonas e saídas de ar para os ocupantes do banco traseiro. Tudo muito bem encaixado e harmonizado, o que tornou o habitáculo bastante agradável.

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Concorrentes

O principal concorrente do BYD Song Plus DM-i é, sem dúvidas, o também chinês GWM Haval H6, que é vendido pela Great Wall Motor (GWM) no Brasil em três versões, duas delas com motorização híbrido plug-in: Premium PHEV e GT PHEV.

Além do Haval H6, também podem ser colocados no “bolo” de rivais do Song Plus o Jeep Compass 4xe e o Toyota RAV4. O modelo da BYD é mais barato que todos eles, que custam R$ 315 mil, R$ 338,4 mil e R$ 329,3 mil, respectivamente.

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BYD Song Plus DM-i: Vale a pena?

Depois de passar uma semana de posse do BYD Song Plus DM-i, detectar 5 características surpreendentes do SUV híbrido e notar que ele entrega tanto ou mais que os concorrentes por um preço mais em conta (R$ 229,8 mil em dezembro de 2023), a conclusão é bastante simples.

Quem estiver procurando por um carro com design moderno, ótimo comportamento dinâmico, tanto no trânsito urbano quanto em rodovias, e que oferece ainda excelente pacote de acessórios e economia de combustível, pode investir tranquilamente no BYD Song Plus DM-i.

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O SUV da marca chinesa está à venda em todo o Brasil em 5 cores diferentes: Time Grey (Cinza), Emperor Red (Vermelho), Delan Black (Preto), Snow White (Branco) e Dome Blue (Azul), sem distinção de valor. A marca oferece 5 anos (ou 200 mil km) de garantia total e 8 anos para as baterias Blade (ou 200 mil km).

*O BYD Song Plus DM-i foi gentilmente emprestada à reportagem do Canaltech para a confecção deste review pela BYD do Brasil.