5 coisas que sentimos falta na nova Fiat Strada Turbo
Por Felipe Ribeiro • Editado por Jones Oliveira |

A Fiat Strada ganhou duas versões equipadas com o motor 1.0 turbo do grupo Stellantis, o mesmo que está presente em modelos como Fiat Pulse e Fastback. Esse propulsor rende até 130cv e 20,4 kgf/m de torque, sempre acoplado ao bom câmbio CVT que simula sete marchas.
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Com esse motor, a Strada, que já era um ótimo carro, ficou ainda mais competitivo e promete bagunçar o mercado de caminhonetes — o qual lidera com folga. A ideia é tomar clientes das versões de entrada (e até mais caras), da nova Chevrolet Montana e Renault Oroch.
E mesmo chegando com melhorias tanto na variante Ranch quanto na Ultra (principal novidade na linha), a Fiat Strada ficou devendo alguns equipamentos que, certamente, a tornariam ainda melhor. Nada impede que eles apareçam no futuro, mas, a estratégia da Fiat é de não encarecer demais sua picapinha.
O Canaltech viu de perto e testou as novas Fiat Strada Turbo e vai te contar quais equipamentos sentimos que poderiam ter sido colocados na caminhonete compacta.
5. Retrovisor interno eletrocrômico
Se a ideia da Fiat era de tornar a Strada Turbo o carro principal de uma família, logo, alguns equipamentos não poderiam faltar, sobretudo pelo valor de R$ 133 mil que é cobrado pelas variantes Ranch e Ultra.
Para viagens noturnas, por exemplo, quem conhece a função de um retrovisor interno eletrocrômico sabe como ele é útil e torna o passeio mais seguro e agradável, sem os farois altos de outros veículos incomodando a visão. Aqui, ele poderia ser oferecido, pelo menos, como opcional.
4. Capota rígida na versão Ultra
A versão Ultra da Fiat Toro tem como diferencial a capota rígida, que transforma a enorme caçamba da picape em um porta-malas gigantesco e mais seguro do que se estivesse com a capota marítima.
Na Fiat Strada Turbo a capota marítima é de série, mas esperávamos que, ao menos como opcional ou acessório, a opção rígida estivesse disponível. Sim, sabemos que é uma peça cara e que tornaria o produto menos acessível, mas poderia agregar valor e tornar a picapinha mais atraente.
3. Piloto Automático convencional
Ponto de atenção apontado por nós na Fiat Strada Ranch 1.3, a ausência do piloto automático convencional é uma bola fora da Fiat para os modelos turbo. Isso traria mais conforto em situações de viagens longas, por exemplo.
Até cogitou-se a inclusão do pacote ADAS antes do lançamento, mas ele não faria muito sentido, tendo em vista que suas principais concorrentes não estão munidos desses recursos, como o alerta de colisão frontal e o piloto automático adaptativo, por exemplo.
2. Seis airbags
Assim como apontamos na versão Ranch com o motor 1.3, a Strada Turbo vem com somente quatro airbags de série, os dois frontais e os dois laterais que cobrem cabeça e tronco. É um bom conjunto, sim, mas ter as seis bolsas elevaria o nível de segurança e traria maior percepção de valor ao produto.
1. Sistema Fiat Connect Me
Um ponto que nos chamou atenção do ponto de vista tecnológico foi a ausência do pacote de conectividade e concierge Fiat Connect Me. Em um produto que tem o apelo de ser familiar e com maior valor agregado, a falta desse módulo é um pênalti.
A explicação, segundo a Fiat, está na eletrônica do carro. "É possível que, no futuro, a Strada receba o módulo de conectividade Connect Me, já com o acréscimo da plataforma de pagamentos Cart. Mas, no momento, devido à estrutura eletrônica presente na picape, ainda não foi possível instalar esse sistema. Adiante, certamente, vai chegar", disse Frederico Fialho, um dos responsáveis pela engenharia técnica da Stellantis, ao Canaltech.