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"TikTok Music" pode estar mais próximo de se tornar realidade

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 13 de Outubro de 2022 às 16h29

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Montagem: Matheus Bigogno/Canaltech
Montagem: Matheus Bigogno/Canaltech
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A ByteDance, empresa dona do TikTok, parece estar próxima de lançar um serviço de streaming global para competir com o Spotify. A empresa chinesa já estaria em fase de negociação com gravadoras para oferecer conteúdo capaz de rivalizar com os líderes do setor, segundo afirma o jornal estadunidense Wall Street Journal.

Um dos planos seria integrar o serviço musical aos vídeos curtos, permitindo a unificação audiovisual em uma só plataforma. Hoje, o TikTok já possui o SoundOn, serviço de distribuição de músicas voltado para artistas e gravadoras. Não há, contudo, nenhum tipo de assinatura voltada para o consumidor.

Vale lembrar que a empresa já possui um serviço que mescla streaming e redes sociais chamado Resso, disponível no Brasil, na Índia e na Indonésia, países onde faz relativo sucesso. A empresa tem discutido nos últimos meses a expansão deste serviço para mais mercados, como em países da Europa.

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Ainda não está claro se a ByteDance pretende expandir o Resso globalmente ou trabalhar em algo totalmente novo. Em julho, surgiram informações sobre um suposto serviço chamado TikTok Music, mas nenhuma tela vazou nem nada foi confirmado. Oficialmente, a ByteDance nunca se manifestou sobre incursões novas no streaming de músicas.

Se optar por usar a atual plataforma como base, a empresa chinesa poderia herdar uma base considerável de pessoas provenientes de três grandes mercados mundiais. Mas não há como saber se outras regiões vão aderir e, principalmente, se as pessoas estarão dispostas a largar Spotify, Apple Music, Deezer, YouTube Music e Tidal para embarcar na aventura.

TikTok Music brigaria com o Spotify

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Segundo a agência de notícias Reuters, o Spotify comprou a Kinzen na semana passada. Trata-se de uma startup especializada em identificar conteúdos prejudiciais com o uso de algoritmo próprio e inteligência artificial. Seria uma forma de combater podcasts e músicas que descumpram as regras, como ocorreu com o caso Joe Rogan.

Por outro lado, o Resso não investiu em grandes melhorias. A última novidade ocorreu em julho deste ano, quando o serviço lançou um recurso para destacar músicas que mais têm a ver com seu signo. Em geral, os ajustes mais comuns da plataforma foram para incentivar o lado social, deixando de lado aspectos técnicos.

Em fevereiro, o streaming da ByteDance liberou a importação de playlists de outros serviços de música. Foi anunciada uma parceria com a Soundiiz, ferramenta de gerenciamento de listas de reprodução e dados de música online, para operacionalizar o processo de transferência.

Fonte: WSJ, Reuters