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iPhone 6 | Melhores alternativas para quem ainda busca o celular

Por| Editado por Léo Müller | 19 de Novembro de 2021 às 16h30

Cult of Mac
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A linha iPhone 6 foi lançada em novembro de 2014 no Brasil e, mesmo após sete anos de vida, continua sendo alvo de muitos consumidores que procuram entrar no ecossistema da Apple por custar entre R$ 600 e R$ 1.000 dependendo da condição no mercado de usados. Entretanto, apesar do preço baixo e das atualizações — os iPhone 6S/6S Plus já receberam o iOS 15 —, eu não os recomendo porque já começaram a mostrar sinais da velhice, apresentando muitos travamentos.

Então, decidi preparar essa matéria para você que procura uma alternativa ao iPhone 6, seja outro iPhone usado mais atual ou algum smartphone Android mais barato.

Critérios de avaliação

Antes de começar, deixa eu explicar como a lista de alternativas ao iPhone 6 foi criada. O foco desse artigo foi separar alguns smartphones vendidos no Brasil que são boas opções na faixa de preço do iPhone 6 atualmente, ou seja, até R$ 1.000. Como a Apple não vende produtos nessa categoria, a lista conterá apenas aparelhos Android, de marcas como Samsung, Motorola, Xiaomi e Realme.

Além disso, ao final haverá algumas orientações caso você queira entrar no ecossistema da Apple com um orçamento limitado.

Como sempre lembro, caso você se interesse por alguns dos aparelhos citados nesse artigo, deixaremos links de compra confiáveis para você encontrar os modelos mais barato! Vamos nessa?

iPhone 6: melhores alternativas da Samsung

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Galaxy M12

A linha Galaxy M da Samsung tem chamado muita atenção no Brasil por suas configurações interessantes e preços abaixo da média graças à estratégia de venda somente online. Lançado em junho deste ano por R$ 1.600, o Samsung Galaxy M12 já pode ser encontrado na faixa de R$ 1.000 e entrega um ótimo custo-benefício para quem procura o básico com algo a mais.

O destaque do Galaxy M12 é a sua tela LCD de 6,5 polegadas com taxa de atualização de 90 Hz, característica comum entre os intermediários recentes, mas ainda raro entre os básicos. Na prática, você tem um painel HD maior e mais fluido na hora de jogar ou navegar no sistema em relação a outros smartphones de mesma faixa de preço.

Galaxy M12 tem tela de 90 Hz e bateria de 5.000 mAh por cerca de R$ 1.000 (Imagem: Divulgação/Samsung)
Galaxy M12 tem tela de 90 Hz e bateria de 5.000 mAh por cerca de R$ 1.000 (Imagem: Divulgação/Samsung)
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Já que toquei no assunto jogos, internamente o Galaxy M12 usa um chipset Exynos 850 de oito núcleos de até 2 GHz, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno, podendo expandir com cartão microSD de até 1 TB. Será possível rodar títulos como Free Fire tranquilamente por aqui, além de abrir aplicativos mais rapidamente.

O notch em formato de gota para a câmera frontal faz com que o M12 pareça um celular mais antigo, porém as bordas ao redor da tela até que são finas considerando a sua categoria, o que é um ponto positivo. Por falar em câmeras, o aparelho traz um sensor de selfie 8 MP e quatro na traseira, sendo uma principal de 48 MP, uma ultrawide de 5 MP e dois de 2 MP, com lentes macro e profundidade.

Outro grande destaque do celular Samsung é a bateria de 5.000 mAh, que deve suportar mais de um dia de uso tranquilamente. Felizmente, a sul-coreana não tirou o carregador dos seus aparelhos mais básicos, e o M12 vem com um adaptador de energia de 15 W na caixa.

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Galaxy A12

O segundo smartphone no portfólio da Samsung que recomendo é o Samsung Galaxy A12. Eu já o analisei para o Canaltech há uns meses e gostei muito do conjunto fotográfico, da tela gigante e da bateria de ótima duração.

Em termos de design, o A12 é bem semelhante ao M12 citado acima, com um bloco quadrado para as câmeras. As especificações são as mesmas, incluindo uma principal de 48 MP, uma ultrawide de 5 MP, uma macro de 2 MP e uma de profundidade, também de 2 MP. O sensor de selfies também não mudou: 8 MP.

Galaxy A12 tem boas câmeras (Imagem: Divulgação/Samsung)
Galaxy A12 tem boas câmeras (Imagem: Divulgação/Samsung)
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Por aqui, a qualidade da imagem é ótima para a categoria, apresentando boa fidelidade de cores, alcance dinâmico (HDR) decente e definição aceitável. A câmera ultrawide também é decente em condições de iluminação favoráveis, como áreas ao ar livre. Mesmo que a definição não seja um dos destaques, o HDR é ok e os cantos não são muito distorcidos.

A tela do A12 não traz alta taxa de atualização como no M12, mas o visor PLS TFT de 6,5 polegadas oferece boa qualidade de imagem e ângulos de visão decentes. Um recurso muito bem-vindo por aqui é o filtro de luz azul, que limita a quantidade de emissão de luz azul emitida pela tela e tem como objetivo reduzir o esforço ocular.

Por dentro, o Galaxy A12 é equipado com o Helio P35, chipset básico da MediaTek. Ele não é o mais poderoso da categoria e deve travar se rodar jogos pesados e muitos aplicativos, mas, aliado a 4 GB e 64 GB de armazenamento interno expansíveis, consegue dar conta de usos mais básicos, como redes sociais, mensageiros e navegadores.

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A bateria de 5.000 mAh do Galaxy A12 é excelente. Nos meus testes, consegui ficar cerca de dois dias longe da tomada com ele sem problemas. A boa notícia é que a Samsung também envia um carregador de 15 W de potência, o mesmo do intermediário avançado Galaxy A52.

iPhone 6: melhores alternativas da Motorola

Motorola Moto E20

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A Motorola é outro nome de peso quando o assunto é smartphone básico. Entre muitos modelos baratos à venda no Brasil, decidi recomendar os Motorola Moto G10 e Motorola Moto E20 por alguns motivos interessantes.

Começando pelo mais simples da dupla, o Moto E20. Lançado em setembro deste ano por aqui, o aparelho é bastante similar ao Moto E7 Power, porém com alguns refinamentos, como a caixa de som na lateral inferior e um novo acabamento hexagonal.

Moto E20 é básico e tem Android 11 Go Edition (Imagem: Twitter/@Sudhanshu1414)
Moto E20 é básico e tem Android 11 Go Edition (Imagem: Twitter/@Sudhanshu1414)

Internamente, o aparelho da Motorola traz o Android 11 Go Edition, uma modificação do Android 11 para rodar em configurações menos potentes, portanto pode ser uma boa opção para usuários menos exigentes. Além disso, o produto conta com botão dedicado para o Google Assistente, leitor de impressões digitais na traseira, Wi-Fi 5 de 2,4 GHz e autonomia de até 40 horas segundo a Motorola.

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Na parte das câmeras, o Moto E20 é mais simples e conta com um sensor principal de 13 MP, um sensor auxiliar de profundidade de 2 MP, e um dedicado para fotos selfie de 5 MP. Já a tela é gigante, com 6,5 polegadas e resolução HD+.

Motorola Moto G10

O G10 é o mais básico da família Moto G. Ele pode ser encontrado na faixa de R$ 1.000 até R$ 1.200 e entrega desempenho decente para a categoria com uma combinação de 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento interno (expansível com cartão microSD) e chipset Snapdragon 460. A bateria, por sua vez, é de 5.000 mAh e promete até dois dias longe da tomada.

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A tela do G10 também é bem grande, com 6,5 polegadas, e deve agradar quem gosta de consumir multimídia pelo celular. Com relação às câmeras, temos uma principal de 48 MP, uma ultra grande-angular de 8 MP, uma macro de 2 MP e uma de profundidade, de 2 MP. As selfies ficam por conta de um sensor de 8 MP, maior que alguns modelos da Samsung.

iPhone 6: melhor alternativa da Realme

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Realme C21Y

A Realme estreou no mercado brasileiro neste ano de 2021 focando nos segmentos básico e intermediário, e o Realme C21Y é basicamente o meio-termo entre os dois. Isso porque ele chega com preço baixo e algumas características mais simples, mas entrega câmera tripla, bateria gigante e NFC — útil para uso de carteiras digitais de pagamentos.

Realme C21Y aposta em bateria de 5.000 mAh que serve como powerbank (Imagem: Ivo/Canaltech)
Realme C21Y aposta em bateria de 5.000 mAh que serve como powerbank (Imagem: Ivo/Canaltech)

Alguns destaques do aparelho são: tela HD+ de 6,5 polegadas, processador Unisoc T610 acompanhado com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno (expansível via microSD), bateria de 5.000 mAh que também serve como powerbank — já que consegue “emprestar” energia para outros aparelhos — e três câmeras traseiras, sendo uma principal de 13 MP, uma macro de 2 MP e um sensor monocromático para auxiliar no modo retrato.

Importante mencionar que o Realme C21Y já sai de fábrica rodando o Android 11 embaixo da boa interface Realme UI.

iPhone 6: melhor alternativa da Xiaomi

Redmi 9

Infelizmente no portfólio da Xiaomi não há nenhum modelo na faixa de R$ 1.000 que entrega um conjunto muito agradável para o dia a dia, mas o Redmi 9 pode ser uma opção interessante para quem não se importa em gastar um pouquinho a mais num bom aparelho.

A grande vantagem pro Redmi 9 em relação aos outros modelos citados nesse artigo é o chipset Helio G80 de oito núcleos rodando a até 2 GHz. Esse é um modelo intermediário que consegue rodar alguns jogos mais pesadinhos e mais aplicativos simultaneamente sem problemas. Além disso, no Brasil você pode encontrá-lo em versões com até 64 GB de memória e 4 GB de RAM.

Redmi 9 tem chipset poderoso (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Redmi 9 tem chipset poderoso (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

A tela é outro destaque: 6,53 polegadas com resolução Full HD+, enquanto outros modelos semelhantes trazem o HD+. A tecnologia do painel é o IPS LCD, que oferece boas cores e brilho intenso. Com relação à bateria, temos 5.020 mAh, maior que nos aparelhos recomendados acima.

Obviamente, alguns cortes precisaram ser feitos, portanto o conjunto fotográfico é básico, com uma principal de apenas 13 MP, uma ultrawide de 8 MP e uma de profundidade de 2 MP. Pelo menos o sensor macro de 5 MP é superior aos presentes em outros smartphones semelhantes, geralmente de 2 MP.

iPhone usado: qual comprar?

Se você quiser continuar no ecossistema da Apple, uma boa opção é comprar um iPhone usado, porém não tão antigos. Eles ultrapassam os R$ 1.000 do iPhone 6, mas as vantagens fazem mais sentido a longo prazo. Eu recomendo a linha iPhone 8, que pode ser encontrada entre R$ 1.500 e R$ 2.000, dependendo da condição, e ainda tem fôlego para mais uns dois anos de utilização.

Entretanto, um ponto para ficar atento na hora de comprar um iPhone usado mais antigo é a bateria, que geralmente é o primeiro componente a sofrer com a velhice. A saúde da bateria no iPhone é representada por uma porcentagem de 0% a 100%, em que 100% representa uma ótima autonomia.

Muitos anúncios nas plataformas de venda e troca de produtos informam a capacidade máxima da peça, portanto fique atento se o número estiver abaixo de 75%, pois é muito provável que você tenha que trocar a bateria após alguns meses — é o famoso “o barato que sai caro”.

Meu colega Igor Leves preparou recentemente um artigo bem legal sobre comprar iPhone usado, quais são os melhores modelos e quais cuidados tomar nada hora de uma negociação — eu daria uma olhada se você estiver pensando em ir por essa via.

E aí? Gostou de alguma das alternativas ao iPhone 6? Conte-nos nas redes sociais!