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Visual do Windows 11 vai afetar o desempenho do PC? A Microsoft responde

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 12 de Agosto de 2021 às 15h22

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Alveni Lisboa/Canaltech
Alveni Lisboa/Canaltech
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O Windows 11 é recheado de animações, novidades de interface e, se você acompanhou o anúncio do sistema feito pela Microsoft em julho, deve ter se preocupado com o impacto disso no desempenho do PC. É natural pensar que, quanto mais carregado de perfumarias e confortos visuais, mais pesado tende a ser o sistema — e esse poderia ser o caso do novo SO, mas a Microsoft parece comprometida em entregar uma experiência sem engasgos.

“Desempenho realmente é a principal prioridade para nós e queremos ter certeza de que todas as novas funcionalidades sejam super-rápidas e não impactem no [desempenho do] sistema operacional”, explicou um dos diretores de desenvolvimento de software da Microsoft, Kevin Gallo, durante uma sessão de “Perguntas e Respostas”.

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O Mica, material de design que dita o visual do Windows 11 sob o véu do Fluent Design, foi pensado para ser mais leve do que o Acrylic (padrão adotado no Windows 10). “Por exemplo, o Mica foi construído especialmente para ter melhor performance do que outros, como o Acrylic. Para cantos arredondados, otimizamos o desempenho de renderização para que o usuário não sinta diferença em relação aos cantos quadrados”, complementou o executivo.

Logicamente, as alegações do executivo só serão comprovadas quando o sistema for lançado — e, para isso, ainda não há nenhuma data exata. Enquanto o Win 11 continuar em período de testes e em estado mais “instável”, não seria justo avaliar seu desempenho no cotidiano, tampouco quanto espaço ele acaba tomando nos componentes, já que isso pode mudar de uma hora para outra.

Porém, fato é que o Windows 11 tem pré-requisitos bem mais exigentes que o seu antecessor. A nova geração pede que o computador seja embarcado por um processador de 2 ou mais núcleos de 1 GHz, 4 GB de RAM, 64 GB de armazenamento e outros extras. Enquanto isso, o Win 10 exigia apenas uma CPU single-core de 1 GHz, 1 GB de RAM, 20 GB de armazenamento e uma GPU com suporte ao DirectX 9.

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Passaram-se quase seis anos desde que o Windows 10 foi lançado e, naturalmente, o hardware evoluiu muito desde então. Contudo, não dá para negar que o sistema operacional da vez é mais exigente e, de certa forma, cobra um custo de performance por fluidez, melhorias visuais e outras firulas.

Esclarecendo a “inspiração” no macOS

Um espectador da transmissão da Microsoft questionou o que levou a empresa a adotar um padrão visual semelhante ao macOS, sistema operacional que embarca computadores da Apple. Kevin Gallo, no entanto, lidou com a saia justa de forma sincera. “Bons designs tendem a ser parecidos. Aprendemos uns com os outros, mas o Fluent Design está em circulação há mais tempo”, admitiu o executivo.

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De toda forma, Gallo admitiu que a companhia se inspirou e até elogiou o rival. Segundo ele, a Microsoft evolui ao observar como os usuários utilizam seus dispositivos e que o objetivo da companhia era criar um visual “natural e normal” para todos.

Por enquanto, o Mica ainda está em evolução — e vale ficar de olho no que ele pode se tornar ao longo do tempo. Assim que o sistema for lançado, o grande público poderá ter uma ideia de como o sistema vai funcionar de fato.

Até o momento, o Windows 11 não tem data de lançamento, mas a previsão é que aconteça em outubro em computadores novos. A atualização gratuita para todos os usuários, porém, aconteceria somente em 2022. Para conferir como o sistema está até agora, você pode se tornar um membro do programa Windows Insider, mas saiba que bugs e erros podem ser mais frequentes do que o normal.

Fonte: Microsoft