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7 motivos para NÃO atualizar seu PC para o Windows 10

Por| 27 de Julho de 2015 às 18h57

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7 motivos para NÃO atualizar seu PC para o Windows 10
7 motivos para NÃO atualizar seu PC para o Windows 10

Para milhões de usuários no mundo inteiro, a espera finalmente acabou, pois à meia-noite desta quarta-feira (29) a Microsoft lançará o Windows 10.

Desde que anunciou o sistema operacional, em setembro do ano passado, poucas foram as mudanças na "essência" da plataforma. Agora mais democrático, o software chega para abraçar diferentes aparelhos (tablets, smartphones, notebooks, PCs), mas oferecendo a mesma experiência de usuário. Além disso, funções como a assistente Cortana, integração com o Xbox One e o navegador Microsoft Edge, que irá suceder o Internet Explorer, prometem fazer desta versão o melhor sistema pessoal já desenvolvido na história da companhia.

É óbvio que muita gente quer aproveitar essas e outras novidades logo no início. Afinal, quanto mais cedo você se habituar ao novo Windows, melhor será para se adaptar a ferramentas que serão lançadas no futuro. No entanto, nem sempre vale a pena ser um dos primeiros a baixar um novo sistema, mesmo que este tenha ficado meses em fase de testes, tanto por funcionários da Microsoft quanto pelos consumidores. Por isso, listamos algumas razões para você esperar o momento certo (ou necessário) antes de atualizar sua máquina e, assim, evitar maiores dores de cabeça.

1. O começo de tudo sempre apresenta problemas

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Faz pouco menos de um ano desde que o Windows 10 foi revelado oficialmente pela Microsoft, mas é de se imaginar que a plataforma está em desenvolvimento há muito mais tempo. Assim como qualquer outro produto ou serviço, o sistema passa por uma bateria de testes com os usuários e a comunidade de desenvolvedores, que dão um feedback importante sobre o que precisa mudar e ser corrigido antes do lançamento final.

A questão é que, mesmo com o retorno de quem já experimentou o sistema, as chances de pequenos problemas surgirem quase sempre é uma certeza. A porcentagem de falhas é ainda maior se levarmos em conta que estamos falando de uma plataforma presente em mais de um bilhão de PCs, cada um com diferentes configurações de hardware e performance. O que pode ser bom para um computador, pode representar um defeito grave para outro.

É por isso que o início da geração de um novo produto é sempre conturbada. Claro, a Microsoft já confirmou que o Windows 10 contará com um número maior de atualizações, que serão disponibilizadas em menores espaços de tempo, mas até esses pacotes saírem, é muito provável que as máquinas permaneçam com alguns bugs por semanas ou até meses até saírem os primeiros updates liberados pela companhia. Dessa forma, não é melhor se manter na geração passada até ter a certeza de baixar por um software mais seguro?

2. Seu hardware pode não aguentar o tranco

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Esse ponto é óbvio, mas quase sempre é esquecido em meio ao alvoroço de tantas novidades: nem todos os PCs vão suportar o Windows 10. As especificações mínimas para um computador ou tablet exigem o seguinte: processador de 1 GHz ou superior; 1 GB de memória RAM para as máquinas de 32-bit e de 2 GB para as de 64-bit; 16 GB de espaço livre para 32-bit e 20 GB para 64-bit; placa de vídeo com driver WDDM 1.0 e suporte a DirectX 9 ou superior; e tela com 800 x 600 pixels de resolução ou superior.

Se o seu PC não atende a essas características, então você terá de atualizar o hardware primeiro para só depois efetuar o download novo sistema operacional. Você pode encontrar mais especificações na página oficial de suporte da Microsoft.

3. Você tem até um ano para baixar a atualização; precipitar pra quê?

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Caso seu computador tenha uma versão licenciada do Windows 7 ou do Windows 8.1, saiba que será possível baixar o Windows 10 gratuitamente, sem nenhum custo adicional. E o melhor: contando a partir desta quarta-feira, você tem até 29 de julho de 2016 para baixar o upgrade de graça. Aqui voltamos ao primeiro ponto deste artigo: talvez seja melhor esperar alguns meses e acompanhar de perto os primeiros erros da versão final do novo sistema até que tudo se normalize e, assim, você possa atualizar sua máquina sem maiores complicações.

4. Fim do suporte ao Windows 7? Nada disso

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Embora a versão mais recente do Windows seja a 8.1, o modelo mais usado no mundo atualmente é o 7, considerado o "novo XP". Logo, é de se esperar que o maior volume de atualizações para o Windows 10 seja desses consumidores. Boa parte desses usuários pode acreditar que, com a chegada de um novo sistema ao mercado, a última geração é ignorada pela fabricante, que não libera novos patches de correção de bugs e outras melhorias.

Errado. O foco da Microsoft continua em ambas as versões — talvez até mais para o Windows 7, que por enquanto tem mais utilizadores. Claro que, conforme os meses forem passando, os trabalhos serão voltados principalmente para o Windows 10, mas o suporte às gerações anteriores só são encerrados quase que no fim da vida útil do software. É só olhar o caso do Windows XP: a empresa descontinuou a plataforma 13 anos depois de lançá-la, e ainda avisou com um ano de antecedência sobre o fim do suporte.

Com o Windows 7 não será diferente, que terá suporte até janeiro de 2020. O prazo é maior para usuários de Windows 8.1, que terão atualizações garantidas até 2023.

5. Se você não gosta de serviços integrados, não baixe o Windows 10

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Na era dos aplicativos, há quem fuja de tanta facilidade e integração. Muitas funções presentes nos dispositivos móveis migraram para o PC, e é fato que elas simplificaram diversas tarefas no computador. Só que o que é sinônimo de praticidade para uns, pode significar complexidade para outros, que não estão habituados a este cenário em que cada vez mais tudo o que fazemos no mobile e no desktop estão convergindo.

Tal conceito será palavra de ordem no Windows 10, que passará a integrar todos os serviços da Microsoft em um só lugar. Um exemplo é a assistente de voz Cortana, que ganhará uma aba dedicada no menu iniciar e poderá ser ativada a qualquer momento. Outro exemplo é o programa de armazenamento na nuvem OneDrive, que virá instalado de fábrica. Aliás, alguns serviços, como as versões do Outlook E-mail e Calendário não poderão ser desinstalados. Por isso, se você faz parte do grupo de usuários que não simpatiza com programas conectados entre si no seu sistema, a dica é ficar longe do Windows 10.

6. Windows Media Center

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Lançado em 2002, o Windows Media Center reúne diversos serviços, como reprodução de vídeo, música, fotos e outros conteúdos em um único lugar. O problema é que essa central nunca foi promovida como deveria, e há anos a Microsoft tenta removê-la de seu sistema operacional. Essa data chegou: a partir desta quarta-feira, todos os computadores com Windows 10 já não contarão com a ferramenta, que será oficialmente descontinuada.

É fato que o Media Center não sobreviveu frente à concorrência avassaladora de Netflix, Amazon Prime, Hulu, Spotify e outros serviços com o mesmo objetivo. Contudo, produtos esquecidos pela maioria ainda são bastante utilizados por uma comunidade menor que, por motivos específicos, como valor de assinatura ou simplesmente falta de apreço pela interface, opta por um programa nativo do próprio Windows. Portanto, se você é um desses usuários, é melhor não atualizar seu PC para o Windows 10.

7. O Windows 10 é para sempre

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Sem querer causar impacto, mas lá vai: o Windows 10 é a última versão do sistema operacional da Microsoft. Quando dizemos "última", significa que não teremos mais versões numeradas, como Windows 7, 8, 8.1, e por aí vai. O que acontece é que o novo Windows está sendo vendido como um serviço, e não como um software, como aconteceu nas gerações anteriores.

Por se tratar de uma plataforma contínua, o que acontecerá daqui para frente é que, em vez de ter que lançar uma versão diferente a cada ano, a Microsoft lançará atualizações com mais frequência e em menores períodos de tempo. Apareceu uma vulnerabilidade? Sai uma correção. Melhor aproveitamento de hardware? Sai outra. Uma grande reformulação na interface? Vem um patch maior. São essas atualizações que irão substituir o Windows como conhecemos hoje. Além disso, esta talvez será a última vez que veremos o sistema ser vendido em embalagens físicas.

Bom, mas então, por que se preocupar? Primeiro: após fazer o upgrade, não será mais possível voltar ao Windows anterior, a não ser que você adquira uma nova cópia daquela versão e a instale por conta própria no PC. E segundo: ao fazer isso, você perde todos os aplicativos salvos no Windows 10, já que o sistema conta com versões suportadas especificamente para ele. Neste caso, estamos falando de aplicativos, serviços e programas feitos para o Windows 10, e não de arquivos (fotos, vídeos, documentos) que podem passar por um back-up.

Conclusão

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Assim como no artigo 8 motivos para atualizar seu PC para o Windows 10, a decisão de não efetuar o upgrade em sua máquina só cabe a você. Podemos dizer que algumas funcionalidades do Windows 10 estão promissoras, em especial a Cortana e o navegador Microsoft Edge, que (finalmente!) vai substituir o Internet Explorer. Mas quem é usuário de Windows 8.1 pode perfeitamente esperar por um tempo e ver como serão os primeiros meses do novo sistema nas mãos de um número maior de pessoas.

Lembrando mais uma vez: se ainda tem dúvidas, analise os pontos que mais lhe convêm e decida se vale ou não a pena atualizar seu computador agora no início. Veja também algumas de nossas matérias especiais sobre o Windows 10: