Xiaomi passa Samsung e se torna a maior fabricante de celulares do mundo
Por Victor Carvalho • Editado por Wallace Moté |
Pouco depois de superar a Apple nas vendas globais de celulares e ocupar o posto de segunda maior fabricante do mercado, uma análise da Counterpoint Research revela que a Xiaomi teve o melhor desempenho do mês de junho e, graças a uma enorme queda de desempenho da Samsung, a gigante chinesa agora detém o título de maior fabricante de smartphones do mundo. Isso reforça que a Samsung tem realmente com o que se preocupar, devendo rever sua divisão de smartphones para acirrar ainda mais a competição com as chinesas.
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Analisando volume de vendas, o estudo de mercado da Counterpoint revela que a Xiaomi agora conta com 17,1% de participação global de smartphones. A empresa, que já assumiu a liderança como maior fabricante de celulares na Europa, obteve crescimento de 26% em relação ao mês anterior
A Samsung agora fica em segunda posição com 15,7% e uma vertiginosa queda associada à nova onda de casos da Covid-19 no Vietnã, tendo que paralisar as linhas de montagens de seus dispositivos intermediários da série Galaxy A. A Samsung já recupera a produção de seus celulares, devendo voltar a ter uma oferta considerável de produtos para corrigir a queda apresentada no período.
A Apple, em terceiro lugar, domina 14,3% do mercado e não tem muito com o que se preocupar pelo crescimento da Xiaomi, uma vez que o anúncio da linha iPhone 13 em setembro deve impulsionar as vendas e colocá-la novamente no topo no último trimestre do ano, com a chegada de um novo iPhone SE em 2022 estabilizando as vendas da empresa no primeiro semestre de 2022.
Para o diretor da Counterpoint Tarun Pathak, "desde o início da queda da Huawei a Xiaomi tem feito esforços consistentes e agressivos para preencher a lacuna criada por esse declínio", com a empresa substituindo a Huawei em mercados importantes como a China, Europa, Oriente Médio e África.
A excelente performance de smartphones intermediários da marca também é um reflexo da sua atual posição, uma vez que a empresa aposta em preços competitivos, estratégia agressiva e lançamento de modelos da Redmi em outros países com sua importante subsidiária Poco, especialmente na Índia.
Agora resta saber por quanto tempo a Xiaomi deve se manter na posição, se o retorno da produção de intermediários da Samsung terá impacto em agosto e como as concorrentes devem lidar com a chegada da linha iPhone 13 a partir de setembro.
Fonte: Counterpoint Research