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XDR e Ceramic Shield: entenda a tecnologia de ponta da tela do iPhone 12

Por| 14 de Outubro de 2020 às 15h30

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Divulgação/Apple
Divulgação/Apple

Todo fabricante gosta de destacar características de seus produtos durante o lançamento, e a Apple não é diferente. A apresentação do iPhone 12 contou com alguns termos que à primeira vista soam mirabolantes, mas no fundo definem tecnologias — novas ou já em uso no mercado — com finalidades práticas. Confira a seguir uma breve explicação sobre Ceramic Shield e XDR, dois importantes recursos encontrados na ficha técnica dos novos celulares da marca.

Ceramic Shield

A novidade que deve ser mais relevante para a maioria dos usuários é o novo material que reveste a tela do aparelho. Batizado de "Ceramic Shield" (escudo cerâmico, em tradução direta), a camada usa um vidro que passa por um processo de cristalização em alta temperatura e forma uma trama cerâmica dentro do material.

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Segundo a Corning, empresa norte-americana responsável pelo vidro Gorilla Glass, trata-se do primeiro material vitrocerâmico (composto no qual a fabricante é pioneira) transparente e incolor. O resultado é uma maior durabilidade, sem comprometer a qualidade óptica da tela. Para comparação, o Gorilla Glass-Ceramics é descrito como “levemente translúcido” pela empresa.

A Apple afirma que o Ceramic Shield é mais resistente do que qualquer vidro usado em smartphones — o que inclui o recém-lançado Gorilla Glass Victus —, mencionando que a tela do iPhone 12 Pro é até quatro vezes mais resistente a quedas do que a do iPhone 11 Pro.

A fabricante do iPhone, porém, informou que o Ceramic Shield é usado apenas sobre a tela, enquanto a traseira continua com um vidro tradicional — ao que tudo indica Gorilla Glass —, então não experimente testar a resistência de seu celular novinho derrubando-o por aí.

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E vale lembrar que, apesar da resistência a riscos, impactos e quedas, o novo material não é indestrutível. E o preço para substituir o material em caso de danos deve acompanhar o grau de tecnologia embarcada no seu desenvolvimento. Para clientes mais desastrados, a Apple oferece a opção da cobertura adicional contra acidentes dos planos AppleCare+, ainda não disponível para contratação no Brasil...

Super Retina XDR

Outra característica ressaltada pela Apple na tela dos novos iPhones é o "Super Retina XDR", termo que já tinha sido usado no lançamento do iPhone 11 Pro. O nome, que lembra o HDR popularizado em câmeras e telas 4K, é usado para destacar as especificações do display OLED usado em toda a linha iPhone 12 — no caso do iPhone 11, a Apple batizou a tela LCD IPS usada no celular de “Liquid Retina”.

No iPhone 12, a tela Super Retina XDR mantém as especificações principais do iPhone 11 Pro. O "Retina" se refere à alta densidade de pixels por polegada do componente, que varia na nova geração entre 458 e 476 ppp — quanto maior o valor, mais imperceptível fica cada ponto na tela. Já o "XDR" descreve as altas taxas de contraste, de 2.000.000:1, e brilho, com pico de 1.200 nits.

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O primeiro valor indica que a cor branca é dois milhões de vezes mais brilhante do que a cor preta ao ser exibida pela tela, já o segundo indica o nível de brilho (ou intensidade luminosa) do componente. As mesmas taxas são alcançadas, por exemplo, pelo display OLED usado pela Samsung (fornecedora do componente para a maioria dos iPhones) em alguns celulares desde o Galaxy Note 10, sob o nome de "Dynamic AMOLED".

Independentemente da nomenclatura que cada fabricante dá à sua implementação da tela, a tecnologia oferece uma maior gama de cores e brilho às imagens e vídeos. A exibição de conteúdos que usam a técnica geralmente requer que eles tenham sido produzidos em um dos formatos HDR compatíveis com os aparelhos — Dolby Vision, HDR10 ou HLG para o iPhone 12 —, mas no caso da Apple, o novo celular possui a vantagem de oferecer gravação de vídeo no formato Dolby Vision, enquanto a Samsung permite gravar no formato HDR10+ em alguns de seus aparelhos premium mais recentes.

Na prática, as telas garantem a melhor qualidade de imagem para produções gravadas nos formatos HDR, que podem ser encontradas na Netflix, Amazon Prime Video, Apple TV+, Disney+ e outros serviços de vídeos.

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Fonte: Corning, Apple (1, 2, 3)