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OnePlus Open surpreende e supera teste intenso de resistência

Por| Editado por Wallace Moté | 04 de Dezembro de 2023 às 16h46

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Divulgação/OnePlus
Divulgação/OnePlus
OnePlus Open

Desenvolvido para competir com o Galaxy Z Fold 5, o OnePlus Open surpreendeu ao sair ileso dos testes de resistência intensos feitos por Zack Nelson, do canal JerryRigEverything. Mesmo com o formato dobrável, o aparelho conseguiu superar os celulares tradicionais da marca, mantendo-se sem danos até quando sua dobradiça é forçada, e apresentando operação normal ao ser exposto a uma grande quantidade de poeira.

Depois de péssimos resultados com o OnePlus 10 Pro e OnePlus 11 — ambos possuíam um ponto de fragilidade na região das câmeras que facilitou o rompimento do corpo —, Zack levantou preocupações em torno do OnePlus Open, especialmente quando colocamos na conta o aumento no número de peças móveis, mais suscetíveis a falhas. Os testes começam pela resistência dos materiais usados no corpo do telefone, que não surpreendem.

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Trazendo vidro "Ceramic Guard", tecnologia proprietária da companhia, a tela externa segue o padrão de outros celulares e apresenta riscos leves ao ser pressionado com a ferramenta de nível 6 de dureza na escala Mohs, exibindo marcações mais profundas no nível 7. Já a tela dobrável, que possui o vidro ultrafino (UTG) da Samsung na composição, continua empregando grande quantidade de plástico, riscando com facilidade mesmo ao usar os dedos, e assim exigindo mais cautela no manuseio.

Ainda que os materiais de divulgação citem a adoção de ligas de titânio e outros metais mais resistentes, as laterais e área externa da dobradiça são em alumínio, conforme comprovam os riscos causados pelo estilete de aço inoxidável do YouTuber, devendo oferecer boa resistência no dia a dia — os outros metais podem ter sido usados em parte dos componentes internos. Já as câmeras, abrigadas em um enorme módulo circular, são revestidas de uma grande placa de vidro, enquanto o flash duplo de LED fica posicionado à parte, protegido por plástico.

Colocadas sob o fogo de um isqueiro, as telas também não fogem do comum: protegido por vidro, o painel externo resiste por 25 segundos até começar a ter marcas permanentes do calor. O display flexível, por outro lado, dura apenas cinco segundos até apresentar queima permanente da área em que a chama foi posicionada, cortesia do plástico usado na construção.

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É a dobradiça o principal elemento do OnePlus Open, e responsável pelos resultados mais interessantes da análise extrema de Zack. Sem uma certificação que assegure a resistência contra detritos, o mecanismo começa a apresentar ruídos de atrito quando poeira é jogada sobre o telefone, mas felizmente o funcionamento é mantido intacto. Também não foram encontrados problemas quando o smartphone é fechado com força.

O dispositivo realmente surpreende ao ser forçado para dobrar no sentido oposto do normal — as metades se estendem para um ângulo mais aberto e o painel dobrável é bastante flexionado, mas não há qualquer avaria visível. Por ser extremo, o teste acaba dando mais segurança em uso comum, garantindo que os usuários não precisem se preocupar além do necessário. O ponto mais curioso é que o Open acabou superando os celulares tradicionais da OnePlus, que não possuíam a mesma rigidez estrutural e foram partidos com facilidade.

Lançado em outubro, o OnePlus Open é o "primeiro dobrável" da gigante, ainda que, na realidade, não passe de uma versão renomeada do OPPO Find N3. Independente disso, o dispositivo chama atenção pelas especificações robustas, incluindo processador Snapdragon 8 Gen 2, até 16 GB de RAM LPDDR5X, até 512 GB de armazenamento UFS 4.0, câmera tripla com novo sensor de 48 MP da Sony e periscópio de 64 MP, e bateria de 4.805 mAh com recarga de 67 W.

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O dobrável já está disponível no exterior por salgados US$ 1,699, ou cerca de R$ 8.415 em conversão direta e sem impostos. Infelizmente, o Open não é vendido no Brasil, ao menos oficialmente.