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Google e Qualcomm fazem parceria para levar IA generativa a celulares 

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Divulgação/Google
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Durante o Snapdragon Summit 2023, a Qualcomm anunciou uma parceria com o Google para realização de tarefas relacionadas à IA generativa localmente em celulares Android. Na prática, isso significa que modelos futuros poderão contar com serviços similares ao ChatGPT de forma integrada, com recursos e possibilidades novas.

Nesta semana, rumores apontaram que a Samsung deve fazer algo parecido na linha Galaxy S24, que virá com o processador Snapdragon 8 Gen 3 for Galaxy. Contudo, os potenciais recursos devem se estender a aparelhos de outras marcas ao longo dos próximos meses.

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Espera-se que os modelos de IA do Google sejam desenvolvidos nas mesmas fundações do que foi mostrado no Pixel 8 Pro, aparelho anunciado recentemente. Isso inclui a escrita automática de resumos de conteúdos gravados pelo celular, além das respostas inteligentes no aplicativo de teclado Gboard, e o Video Boost, por exemplo.

Também são esperadas melhorias por meio de otimizações em performance e eficiência energética dos aparelhos, além de recursos novos que ainda não são conhecidos.

Os modelos de IA rodarão por meio da unidade neural Hexagon da Qualcomm, que teve seus aprimoramentos mostrados no lançamento do 8 Gen 3. O processador é compatível com grandes modelos de linguagem (LLMs) com mais de 10 bilhões de parâmetros a 20 tokens (palavras geradas) por segundo.

A novidade foi destacada por Alex Katouzian, vice-presidente sênior e Diretor de Mobile, Computação e XR na Qualcomm. Ele apontou que “os primeiros modelos de IA generativa a rodarem no Snapdragon virão de ninguém menos que o Google”, além de ressaltar o trabalho de desenvolvimento realizado até agora.

“Ao longo dos últimos meses, pesquisadores no Google vêm trabalhando para pegar os massivos modelos de linguagem e colocá-los em dispositivos mobile. Em breve, você poderá fazer mais com as aplicações integradas do Google que nunca”, explicou o executivo.

Por sua vez, o vice-presidente de engenharia para Android do Google destacou a possibilidade de acesso à IA sem a necessidade de conectividade de internet ou dependência de servidores em nuvem.

Não foi divulgado exatamente quando os novos recursos estarão disponíveis de forma completa para os consumidores, mas é provável que isso ocorra de forma gradual ao longo do ano que vem.

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Fonte: Android Authority