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Esta seria a razão para celulares MediaTek receberem Android após os Snapdragon

Por| Editado por Wallace Moté | 12 de Novembro de 2021 às 09h56

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Para alguns usuários, a maior dor de cabeça para do Android é que nem sempre as fabricantes são ágeis para disponibilizarem atualizações. Isso porque até um update ficar disponível, ele depende dos esforços do Google, da dona do chip, e da fabricante do celular — e até da operadora de telefonia, no caso de modelos adquiridos atrelados a planos pós-pago.

Um esclarecimento importante foi fornecido pelo executivo da Xiaomi Li Ming, que se pronunciou sobre a demora maior para que atualizações cheguem a smartphones com chips da MediaTek. Segundo ele, na fornecedora há um comportamento atípico em relação ao que ocorre na Qualcomm, por exemplo.

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Enquanto a dona do Snapdragon tem times grandes que permitem que ela trabalhe simultaneamente em várias linhas quando o Google libera alguma novidade para o Android, a MediaTek conta com times enxutos que possuem um fluxo produtivo diferente.

A dona dos chips Dimensity trabalha nos seus SoCs em lotes, e, desta forma, algumas plataformas acabam sendo mais priorizadas que outras. Se os celulares da Xiaomi, por exemplo, não tiverem esses chips do primeiro lote, a fabricante fica de mãos atadas aguardando o código-fonte necessário para implementar a atualização liberada pelo Google.

Como não é difícil imaginar, a Xiaomi tem centenas de celulares, com os mais diversos SoCs, e por isso é virtualmente impossível que ela tenha posse dos códigos para todos os chips MediaTek simultaneamente. A empresa pode, ainda, aguardar que mais chips tenham o código-fonte liberado antes de trabalhar na implementação de uma atualização de recursos ou mesmo upgrade do sistema.

Facilidade para contorno de bugs

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Isso, porém, se traduz em uma vantagem em termos de segurança: revisar as atualizações por lotes de chips ajuda a MediaTek a controlar eventuais danos de uma implementação malsucedida.

Assim, considere que comprar um celular com plataforma MediaTek pode mesmo significar um leve ou moderado atraso para atualizações de sistema. Mas também saiba que a fabricante tem expandido sua participação de mercado e já possui a maior fatia do marketshare.

Em 2022 isso tende a se manter ou potencializar: estamos ouvindo falar de novos chips realmente poderosos e voltados para competirem com a série Snapdragon 800 e Exynos 2000. Até então, havíamos visto processadores com desempenho um pouco mais moderado por parte da fabricante taiwanesa, mostrando que seus esforços nas categorias mais baixas de preço renderam frutos para voos ainda mais altos.

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Fonte: Gizmochina