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Twitter decide banir links para outras redes, mas desiste em menos de 24h

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 19 de Dezembro de 2022 às 09h51

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Montagem Canaltech
Montagem Canaltech

O Twitter decidiu não aplicar a controversa política que proibia links para outras redes sociais. A medida ocorre menos de 24 horas após a plataforma decidir banir usuários que fizessem propaganda de seus perfis para plataformas rivais, como o Facebook, o Instagram, a Truth e o Mastodon.

Criadores de conteúdo protestaram com veemência contra após a decisão inicial, acusando Elon Musk contrariar sua própria política de "liberdade de expressão total". O anúncio havia sido feito pelo perfil oficial do Twitter Support, proibindo qualquer redirecionamento de pessoas para rivais, inclusive links na bio.

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Após o cancelamento da política, o post original foi apagado e o site não está mais disponível. Não houve nenhuma manifestação oficial do Twitter avisando sobre a mudança até o momento.

O perfil Twitter Safety, destinado a cuidar de assuntos de segurança, abriu uma enquete para saber dos usuários se a plataforma deveria ter uma política "que impeça a criação ou o uso de contas com o objetivo principal de anunciar outras plataformas de mídia social". Confira:

O resultado deve ser anunciado por volta das 23h (horário de Brasília) desta segunda-feira (19). Até o fechamento desta matéria, o "não" estava na frente por ampla vantagem, com 87%.

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Não está claro se essa pesquisa de opinião será apenas para sondar usuários ou se terá caráter vinculante. Se for a segunda opção, a política polêmica deve ser definitivamente banida, já que dificilmente os números vão se inverter.

Musk deve deixar o comando do Twitter

Falando nisso, o próprio Musk lançou uma pesquisa na qual questiona aos seguidores se ele deve deixar o cargo de CEO da plataforma. A votação terminou agora cedo com 57,5% de votos a favor de sua saída e apenas 42,5% de votos contra.

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O bilionário já havia dito que deixaria o comando da plataforma em algum momento — afinal, ele tem outras empresas que necessitam da sua atenção. Elon Musk reservou esses meses iniciais para dar o seu toque à rede social. Além disso, mesmo que ele se afaste do cargo de CEO, ele continuará dono da plataforma e ainda terá voz para determinar seus rumos.

Ele dispensou toda a alta cúpula, demitiu funcionários, reduziu drasticamente a moderação de conteúdo e colocou os trabalhadores para dormirem no trabalho, a fim de entregar suas promessas de recursos para o Twitter 2.0.

Ainda criou uma imensa polêmica em relação ao selo de verificação azul, oferecendo-o para qualquer pagante do plano de assinatura Twitter Blue, o que obrigou a criação de marcas amarelas e cinzas para diferenciar perfis oficiais ou governamentais.