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O que você precisa saber antes de comprar um celular Xiaomi?

Por| Editado por Léo Müller | 04 de Agosto de 2023 às 14h14

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Ivo Meneghel Jr./Canaltech
Ivo Meneghel Jr./Canaltech
Tudo sobre Xiaomi

Existe tanto celular Xiaomi nas lojas que é fácil cair em uma cilada sem perceber ao comprar um. Se você vai apenas pelo preço, nem sempre consegue o melhor custo-benefício de verdade, pois a empresa esconde modelos melhores em diferenças mínimas de ficha técnica e valor.

Canaltech preparou uma espécie de guia para tentar ajudar quem faz questão de smartphone da marca. A ideia aqui não é dar uma orientação definitiva, mas tentar dar um caminho para você trilhar e tentar escapar de armadilhas.

Entenda as linhas

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Existe celular Xiaomi de três diferentes marcas: Xiaomi, Redmi e Poco. Cada uma tem um público-alvo específico, e entender as diferenças e semelhanças entre cada marca é muito importante. E o jeito mais fácil e claro de fazer isso é explicar uma por vez.

Xiaomi

A marca “principal”, por assim dizer, é a que traz os modelos mais “premium”. Ela é dividida em gerações numéricas, e tem duas linhas por ano, divididas em vários modelos. Os mais recentes são Xiaomi 13 e derivados, e em breve teremos os Xiaomi 13T e derivados.

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Aqui é bem fácil distinguir entre cada modelo. Dentro das variações, temos os modelos Lite, que são intermediários premium; o modelo base, que é um topo de linha sem grandes diferenciais; o Pro, que já traz algumas melhorias em câmeras; e o Ultra, que é o mais completo e poderoso.

Ou seja, quanto mais completo, maior o preço. Não tem muito segredo com os celulares Xiaomi, que antes eram chamados Mi.

Redmi

Aqui as coisas já começam a ficar um pouco mais complicadas. Os celulares Redmi são separados entre os modelos Redmi e Redmi Note. Mas não é simples, e existem modelos chineses, indianos e globais. Eu falo mais sobre isso em outro tópico, e vou tentar focar na terceira vertente.

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Entre os Redmi de 2023, existem os Redmi 12, 12 5G e 12C. Pelo menos não é tão difícil entender: o 12C é mais simples, enquanto o 12 é uma versão um pouco mais potente, mas ainda com 4G. E o 12 5G é o mais completo, mas ainda é um celular de entrada.

E aí entra a linha Redmi Note, que é mais confusa. Primeiro, porque tem um Redmi Note 12 4G, que é quase igual ao Redmi 12 e pode ter preço melhor, mas nem sempre. Depois, tem o Redmi Note 12, que é a opção com 5G. Ou seja, inverte: o que traz “sobrenome” é a versão sem a nova tecnologia.

Além disso, ainda tem o Redmi Note 12s, Note 12 pro e Note 12 Pro Plus. É muito modelo, e até mesmo para tentar explicar cada um, fica difícil. O 12S não tem 5G, por exemplo. Então, só vale a pena ficar de olho nos três últimos.

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Poco

Aqui, as coisas ficam ainda mais complexas. A linha Poco abrange de modelos intermediários mais de entrada até alguns mais premium, quase topo de linha. A ideia é oferecer modelos com melhor custo-benefício, ou seja, com boa ficha técnica, mas alguns cortes de custos para oferecer bom preço.

O maior problema não é nem entender exatamente como se dividem as linhas — e este já é um baita desafio. A linha Poco M é a mais simples, enquanto a X fica um pouco à frente. Por fim, a linha F já beira o intermediário premium. Felizmente, só há versões Pro além das básicas, que são ainda melhores.

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Mas você precisa prestar atenção a outras questões referentes aos celulares Poco. Existem versões das outras linhas renomeadas. E aí é bom saber qual é semelhante para comparar os preços. Vou explicar mais sobre isso a seguir.

Olho na versão: prefira sempre a global

A Xiaomi tem várias versões para um mesmo celular, sendo as mais comuns a chinesa, a indiana e a global. Por mais que as duas primeiras sejam normalmente mais em conta, o ideal é optar sempre pela versão global, pois é a que tem o software mais preparado para o nosso uso aqui no Brasil.

A versão chinesa é a menos recomendada, pois vem sem os serviços Google, e você precisa fazer uma gambiarra para instalar. A indiana não é de todo ruim, mas ainda vem com um monte de apps muito desnecessários que a gente não usa por aqui — e alguns sequer funcionam bem fora da Índia.

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Atenção à capacidade de memória

Comparar preços de celular Xiaomi não é uma tarefa tão simples. Às vezes, você encontra um preço ótimo de um modelo aparentemente melhor, mas quando olha a capacidade de memória, o outro compensa mais. É uma tarefa bastante ingrata, mas necessária.

Nem sempre o modelo mais barato nas lojas é o que compensa mais. Não é raro encontrar uma versão com mais RAM e armazenamento por pouca coisa a mais. E no mesmo site, inclusive. Então, é bom ter atenção a isso e não ir apenas naquele que está mais barato.

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Minha sugestão, para facilitar, é: veja as opções de memória disponíveis para o modelo que você mais quer. Aí, não opte pela versão inicial, mas sim por uma mais intermediária, com um pouco mais de armazenamento. Isso já vai lhe ajudar a evitar cair em ciladas.

Cuidado com modelos "gêmeos"

A Xiaomi tem três linhas de celulares atualmente. Apesar de Redmi e Poco serem empresas, em tese, independentes, sabemos que não é exatamente assim. E as duas marcas têm alguns modelos muito parecidos, com mudanças tão sutis que podemos até chamar de “gêmeos”.

É o caso, por exemplo, do Redmi Note 12 Turbo, que foi lançado no ocidente como Poco F5. Mas há modelos que saem com as duas marcas por aqui, como é, possivelmente, o caso do Poco M6 Pro, que é o Redmi 12 5G renomeado.

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Infelizmente, não há uma maneira fácil de identificar qual modelo tem um “gêmeo” por aí. Nem mesmo nós do Canaltech, que trabalhamos com isso diariamente, conseguimos lembrar facilmente. Talvez seja por isso que a empresa reaproveita tantos modelos, já que ajuda a cortar custos em pesquisa e desenvolvimento.

Uma dica que posso dar é jogar no Google a busca “aparelhos com o chip tal”, trocando “tal” pelo processador do celular Xiaomi que você gostaria de comprar. Isso retorna algumas listas de celulares com tal plataforma, aí é só buscar se tem outro Xiaomi, Redmi ou Poco com visual semelhante.

Cuidado com modelos "requentados"

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Esta é outra mania da Xiaomi que me deixa particularmente bastante decepcionado com a marca. A empresa costuma “requentar” aparelhos, com nome e visual novos, mas as exatas mesmas configurações. Já houve até caso de modelo que mudou o chip, mas não melhorou nada.

Eu falo do Redmi Note 8 (2021), que era o Redmi Note 8 com o MediaTek Helio G85 no lugar do Snapdragon 695. Na análise do Canaltech, minha colega Jucyber classificou o aparelho como um modelo nostálgico que não faz sentido atualmente. Mas este é um caso específico e mais claro do que estou tentando exemplificar.

A linha Redmi Note quase toda tem sofrido pequenas alterações nos últimos anos. São aparelhos que não apresentam grande evolução geracional, e curiosamente ainda atraem atenção de um bom público. O Redmi Note 10S, por exemplo, é melhor que o Redmi Note 12S, já que tem uma GPU um pouco mais potente.

Como evitar cair em ciladas? Tem que ler a análise do Canaltech, pois a gente costuma apontar esse tipo de inconsistência. Uma boa pesquisa e comparar fichas técnicas de gerações anteriores com as mais novas, também ajuda bastante.

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