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Review Realme 11 Pro Plus | Um intermediário premium com câmera de 200 MP

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Realme 11 Pro Plus | Um intermediário premium com câmera de 200 MP
Review Realme 11 Pro Plus | Um intermediário premium com câmera de 200 MP
Realme 11 Pro Plus

Realme 11 Pro Plus é um celular intermediário premium com destaque na câmera de 200 MP e carregamento de 100 W. Mas será que você precisa de tudo isso em um smartphone? E, se precisa, será que ele realmente entrega o que promete ou são apenas números?

Canaltech testou o aparelho e traz uma análise de todos os principais aspectos. O modelo que chegou para mim tem 12 GB de memória RAM e 512 GB de armazenamento. E a traseira é em couro, na cor Sunrise Beige. Mas o que importa é como ele se comporta, e vou contar tudo a seguir.

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Design, construção, tela e som

  • Dimensões: 161,6 x 73,9 x 8,2 mm;
  • Peso: 183 gramas;
  • Tela: AMOLED de 6,7 polegadas;
  • Resolução: Full HD+ (1080 x 2412 pixels), 120 Hz.

Apesar de ser um celular intermediário, o Realme 11 Pro Plus tem visual de topo de linha. É o que chamamos de intermediário premium, porém ainda com acabamento em plástico na traseira e lateral. Há versões com traseira em imitação de couro, como é o caso da unidade enviada pela assessoria para o Canaltech testar.

O smartphone ainda possui topo e parte inferior retos, imitando metal escovado. E tanto a traseira quanto a tela possuem uma curvatura nas laterais. O display, aliás, lembra bastante um Galaxy S8, pelo formato. Mas o recorte da câmera frontal é um furo, que fica centralizado na parte superior.

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O Realme 11 Pro Plus não possui nenhuma certificação de proteção contra água, poeira ou quedas. Claro que não é um celular completamente frágil, mas é recomendado tomar um pouco mais de cuidado com ele, especialmente em relação a quedas e água.

Falando na tela, a resolução Full HD+ garante boa nitidez, e a taxa de atualização em 120 Hz confere fluidez em animações. O painel AMOLED ainda tem ótimo contraste e um nível de brilho excelente. Cheguei a usar o aparelho em ambiente externo com brilho em cerca de 95% — apesar de ser um dia nublado.

O celular ainda tem alto-falantes estéreo, com uma qualidade de som que podia ser melhor. Em um volume pouco acima da metade, eu senti distorções na música God Only Knows, dos Beach Boys. Fica ligeiramente abafado, parece que agudos e graves são preteridos por sons médios.

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Configuração, desempenho e usabilidade

  • Sistema operacional: Android 13 sob Realme UI 4.0;
  • Plataforma: MediaTek Dimensity 7050 (6 nm);
  • Processador: Octa-core (2x 2,6 GHz Cortex-A78 + 6x 1,8 GHz Cortex-A55);
  • GPU: Mali-G68 MC4;
  • RAM e armazenamento: 8/256 GB, 12/256 GB, 12/512 GB, 12GB/1TB.

O Realme 11 Pro Plus tem hardware de celular intermediário avançado. Na verdade, o Dimensity 7050 é um dos melhores chips da empresa, mas ainda não compete em pé de igualdade com um Snapdragon 8. Ele se equipara mais ao Snapdragon 7 Gen 1, ao menos em potência.

Isso significa que você pode usar o celular da Realme para praticamente qualquer tarefa, pois ele lida com tranquilidade com tudo o que você pode baixar da Play Store. Fica um pouco abaixo de um topo de linha, mas consegue executar até mesmo processos mais pesados, apesar de demorar um tempo maior.

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Ou seja: dá para jogar com uma pequena redução de qualidade gráfica. A fluidez é muito boa até mesmo em títulos mais pesados. Eu testei jogos como Asphalt 9, Genshin Impact e PUBG Mobile, e o Realme 11 Pro Plus se saiu bem em todos.

Único problema que acho bom citar é que senti um aquecimento um pouco acima do normal em processos mais pesados. Mas, mesmo com 15 minutos de Asphalt 9, não chegou a ficar incômodo de segurar o aparelho.

Resultado no AnTuTu

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Com pouco mais de 600 mil pontos no AnTuTu, o Realme 11 Pro Plus ficou pouco mais de 70 mil pontos abaixo do Motorola Razr 40. O dobrável tem um Snapdragon 7 Gen 1, e foi bem melhor na pontuação de CPU e um pouco melhor na GPU. O aparelho desta análise conseguiu reduzir um pouco a desvantagem em memória e UX.

Comparando com celulares que têm chip topo de linha, a pontuação do Realme fica em 60% do que o Razr 40 Ultra conseguiu com o Snapdragon 8 Gen 1. Mesma diferença para um Poco F5, que tem o Snapdragon 7 Gen 2. E 50% do Galaxy S23 Ultra, que tem o Snapdragon 8 Gen 2.

Software e conectividade

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A Realme UI 4.0 não é tão diferente do Android quanto a MIUI da Xiaomi. Mas traz bastante modificações e recursos extras, incluindo um Laboratório com recursos experimentais. Um deles é um medidor de batimentos cardíacos que, me pareceu, tem precisão razoável.

O 11 Pro Plus ainda tem leitor de impressão digital sob a tela — com o qual é feita a medição dos batimentos. E possui NFC, então pode ser utilizado para pagamentos por aproximação.

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Câmeras

  • Principal: 200 MP, abertura f/1.7;
  • Ultrawide: 8 MP, abertura f/2.2;
  • Macro: 2 MP, abertura f/2.4;
  • Selfies: 32 MP, abertura f/2.5;
  • Vídeos: até 4K a 30 fps.

O Realme 11 Pro Plus tem como destaque a câmera de 200 MP na parte traseira. Com uma resolução tão alta, a promessa é de que o aparelho consegue fazer fotos com zoom de até 4x sem perda de qualidade. Além disso, ele tem uma ultrawide para fotos com campo de visão ampliado, e uma macro.

De fato, as fotos aproximadas em 2x e 4x ficam com uma qualidade melhor do que eu já vi em celulares mais simples. Sem perda de qualidade é um pouco de exagero, mas ficam muito boas. Eu diria até que o zoom de 4x é mais útil do que a câmera macro, que é bem ruim.

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No geral, as fotos têm boa faixa dinâmica, cores próximas da realidade, além de nitidez e nível de textura muito altos. Nas selfies, eu senti um pouco de saturação baixa em algumas fotos, mas foram em um dia muito nublado. Talvez o problema fosse o tipo de iluminação.

O modo retrato tem um bom recorte, mas o desfoque parece pouco natural, mesmo que ele tente imitar uma lente profissional. Já a gravação de vídeos é boa, com nitidez e balanço de branco semelhantes ao que a gente vê nas fotos.

Bateria e Carregamento

  • Capacidade de carga: 5.000 mAh;
  • Recarga: até 100 W com fio.
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A bateria do Realme 11 Pro Plus é boa, mas não chega a ser um destaque. No teste do Canaltech, o aparelho consumiu 23% de carga em seis horas de uso bastante intenso. Isso o deixa na média de modelos intermediários, com consumo um pouco maior que modelos mais eficientes.

Em resumo, o aparelho deve conseguir entregar até dois dias de uso para quem é menos exigente. Já quem fica o tempo todo no celular e possui muitos aplicativos, deve ter um dia de uso com alguma tranquilidade.

E aí temos um dos grandes destaques do aparelho: o carregador de 100 W. Coloquei o Realme 11 Pro Plus para carregar com 2% de bateria, e ele chegou a 60% em 15 minutos. Os 100% foram atingidos em cerca de 30 minutos, o que significa que, em apenas meia hora, você tem bateria para, pelo menos, mais um dia de uso.

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Concorrentes diretos

O principal concorrente do Realme 11 Pro Plus é o Xiaomi 13 Lite. O aparelho da rival chinesa tem o Snapdragon 7 Gen 1 em seu interior, e a ficha técnica dos dois celulares é semelhante. Porém, o acabamento do 13 Lite inclui plástico na parte traseira, além de ter certificação IP53 em sua construção.

O smartphone da Xiaomi ainda tem hardware ligeiramente mais potente, além de mais eficiente energeticamente. Porém, a MIUI causou um consumo de bateria maior em nosso teste aqui do Canaltech, com 34% gastos em seis horas.

Além disso, enquanto o Realme 11 Pro Plus é encontrado a partir de cerca de R$ 2.800 com importadores, o Xiaomi 13 Lite é um pouco mais em conta. Você encontra o concorrente do modelo desta análise na casa dos R$ 2.500.

O Realme 11 Pro Plus vale a pena?

Considerando o preço de unidades importadas, o Realme 11 Pro Plus pode ser uma excelente opção. É um celular veloz, com boa tela, boas câmeras e carregamento em 30 minutos. Tudo isso por menos de R$ 3.000, ou seja, bem mais em conta do que um topo de linha.

Se for comparar com um Galaxy S21 FE da vida, no entanto, já há algumas desvantagens. As câmeras ficam um pouco abaixo, e a potência é menor. Ainda assim, você tem uma tela tão boa quanto, e com laterais curvas. E o carregamento ultra rápido é um extra interessante.

O problema é o preço oficial no Brasil. A Realme não consegue oferecer valores tão interessantes quanto as concorrentes por aqui, ainda. Então, para ter a garantia de 12 meses, você teria que desembolsar uma quantia bem maior, de R$ 3.999. Aí, a meu ver, já não vale tanto a pena. Melhor um topo de linha.

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