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NVIDIA GTC 2024 será primeira conferência de devs totalmente sobre IA

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Nvidia
Reprodução/Nvidia

A NVIDIA começou a revelar mais detalhes sobre o que esperar da Graphics Techonolgy Conference (GTC) 2024, sugerindo que foco do evento será Inteligência Artificial. Em vídeo comentando tema do keynote de abertura com o CEO Jensen Huang, empresa sugere que a GTC 2024 será a primeira conferência para desenvolvedores focada exclusivamente em IA.

Tradicionalmente, a GTC é o principal evento da NVIDIA para apresentar suas soluções corporativas, detalhando mapas de lançamentos de produtos e serviços. Além disso, é comum termos os primeiros vislumbres de novas tecnologias profissionais que, eventualmente, acabam adaptadas até certo ponto para usos domésticos.

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IANovo salto computacional

Desde o lançamento do ChatGPT, o consumidor passou a perceber a IA como algo mais próximo de sua realidade. Entretanto, empresas como a NVIDIA já investem em pesquisa e desenvolvimento no segmento há mais de uma década, inserindo pequenos usos em produtos domésticos sem, imediatamente, nomeá-los.

O exemplo mais evidente desse movimento são os núcleos Tensor, presentes nas GPUs GeForce RTX desde sua primeira geração, em 2018, e responsáveis pela tecnologia de DLSS. Na prática, os componentes são aceleradores de IA embarcadas, e desde sempre sua aplicação em jogos envolvia conceitos de aprendizagem de máquina e inferência.

Inicialmente, seu uso focava em preencher pixels faltantes em processos de upscaling de imagens renderizadas em 720p ou 1080p, para resoluções em até 4K. Na versão atual, a tecnologia já consegue prever e renderizar sequências inteiras de frames, entregando boa fluidez mesmo em placas de entrada, como a RTX 4060.

Contudo, essas aplicações são apenas a superfície do potencial das IAs, e a NVIDIA está direcionando todos os seus esforços para esta frente. Naturalmente, a empresa não deixará de produzir produtos gamers, mas com a IA representando o próximo grande ponto de inflexão na computação, o movimento retorna às origens das primeiras placas de vídeo discretas, desenvolvidas para fins profissionais e acadêmicos, com uso secundário no mercado de entretenimento.