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Microsoft bloqueou o ChatGPT para funcionários, mas voltou atrás

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 10 de Novembro de 2023 às 16h45

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Unsplash/Turag Photography
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A Microsoft bloqueou temporariamente o acesso ao ChatGPT para funcionários da empresa na última quinta-feira (9). De acordo com o site CNBC, quem tentava acessar o chatbot de IA via um aviso de que não era possível fazer isso em dispositivos corporativos. A tela citava “preocupações com segurança e proteção dos dados” para a suspensão.

Curiosamente, a Microsoft é uma das principais investidoras da OpenAI, a criadora do ChatGPT, mas a IA de fato não pertence à desenvolvedora do Windows.

Além do chatbot, o Canva também foi proibido temporariamente para os funcionários da Gigante de Redmond. Em um memorando distribuído entre os funcionários da MS obtido pela publicação, a empresa reforçou que o site é um serviço externo de terceiros e cada pessoa deveria “tomar cuidado ao usá-lo devido aos riscos para privacidade e segurança”.

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Não é possível saber por quanto tempo a restrição durou por lá. Após a repercussão, um porta-voz da empresa entrou em contato com a CNBC e garantiu que o bloqueio e o aviso enviado aos funcionários não passou de um acidente com um teste: “Estávamos tentando sistemas de controle para [grandes modelos de linguagem] LLMs e inadvertidamente o ligamos para todos os funcionários. Corrigimos o serviço logo após identificar o erro”, explica a nota.

Microsoft apresentou uma solução caseira

O mesmo comunicado traz a alternativa oferecida pela empresa: usar o ChatGPT Enterprise, versão para empresas do chatbot, ou o Bing Chat Enterprise, desenvolvido pela própria Microsoft com a mesma tecnologia do chat da OpenAI. Segundo o porta-voz, essas ferramentas “possuem níveis maiores de proteção para privacidade e segurança”.

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O bloqueio ao ChatGPT pode ter uma relação com os ataques do tipo DDoS contra a plataforma nesta semana: o serviço chegou a ficar 1h30 fora do ar na quarta-feira e apresentou instabilidades nas horas seguintes. A OpenAI confirmou a ofensiva, que geralmente tem o objetivo de sobrecarregar um site e impedir novos acessos.

Fonte: CNBC