Steam Deck vendeu quase tanto quanto RTX 4090, mostra pesquisa
Por Daniel Trefilio | Editado por Jones Oliveira | 04 de Janeiro de 2024 às 12h30
A Valve divulgou os dados do último trimestre da sua pesquisa de hardwares utilizando a plataforma, e o Steam Deck está apenas um pouco atrás das GeForce RTX 4090. Apesar do volume bem pouco expressivo, o console portátil da Valve já empata com notebooks com GPUs RTX 3070 e ultrapassou as GTX 1650 Ti.
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De maneira geral, praticamente toda a série RTX 4000 cresceu na Pesquisa de Hardware da Steam, mas é significativo ver o Steam Deck ganhando espaço. Apesar das especificações modestas da APU RDNA2, identificada como AMD Custom GPU 0405, o console representa a terceira solução AMD mais utilizada pelos usuários da Steam, atrás das Radeon RX 580 e do apanhado que engloba outras APUs AMD.
Portabilidade ganhando força
Naturalmente, as placas dedicadas dominam a maioria das posições da lista da Steam, com a RTX 3060 liderando o ranking desde setembro, seguida das GTX 1650, GTX 1060 e RTX 2060. No entanto, cada vez mais usuários estão aderindo aos notebooks, principalmente os modelos com RTX 3060, cada vez mais fáceis de achar a preços menos proibitivos.
Apesar de a Intel ter entrado no segmento de GPU com as Arc Alchemist, as placas dedicadas da empresa sequer aparecem na lista, mas os gráficos integrados Iris Xe já aparecem próximos dos notebooks com RTX 4060. Além disso, tanto Intel quanto AMD estão investindo pesado em gráficos integrados para suas próximas gerações de notebooks com IA embarcada.
Dessa forma, se somarmos esse mercado de notebooks aos consoles portáteis, como Steam Deck, ROG Ally e Legion Go, é possível que as soluções móveis ganhem ainda mais espaço entre os gamers nos próximos anos. Isso não representa que o PC gamer esteja abandonando o desktop, mas a portabilidade é um atrativo que serve de porta de entrada para outros públicos.
Representantes da ASUS e Lenovo conversaram com o Canaltech durante a BGS 2023 e ressaltaram, justamente, a importância de facilitar o acesso aos games para mais usuários. O “gamer raiz” dificilmente irá migrar dos desktops, mas a maioria dos gamers atuais, estatisticamente, está nos smartphones e tornar as plataformas gamer "high-end" mais leves e portáteis acaba atraindo um público que, até então, via os jogos de PC como uma realidade complicada e distante.