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Review AMD Ryzen 5 8600G | CPU fenomenal para jogar sem GPU

Por| 14 de Março de 2024 às 20h51

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Jones Oliveira/Canaltech
Jones Oliveira/Canaltech
Tudo sobre AMD

Após três longos anos, a AMD atualizou sua família de APUs com os novos Ryzen 8000G no final de janeiro de 2024. A nova linha chega com quatro novos componentes, e o Ryzen 5 8600G é o mais promissor deles. Com seis núcleos e 12 threads, essa APU desponta como a principal opção custo-benefício para quem quer montar um PC gamer gastando pouco.

Com gráficos integrados robustos, muito mais potentes e eficientes que os dos Ryzen 5000G, o novo Ryzen 5 8600G traz melhorias significativas para o segmento. Aqui, a AMD oferece o que tem de melhor em matéria de CPU e de GPU: a microarquitetura de núcleos de processamento vista nos Ryzen 7000 e a arquitetura de placas de vídeo recentes, como a Radeon RX 7600 XT.

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Além disso, o novo Ryzen 5 8600G é um dos primeiros processadores da AMD a virem com uma NPU integrada. Com isso, o componente tem uma estrutura auxiliar dedicada exclusivamente para a execução de tarefas e rotinas de inteligência artificial. Tudo isso em um só lugar.

Assim, o resultado é um processador parrudo, capaz de suprir as necessidades do gamer casual e rodar jogos em 1080p sem a necessidade de uma GPU externa.

Mas como ele se sai de verdade na prática? E por que ele é a melhor opção se há o topo de linha Ryzen 7 8700G?

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Prós

  • Gráfico integrado fenomenal
  • Bom desempenho em 1080p
  • Excelente desempenho em 720p
  • Cooler incluso
  • Alta eficiência energética

Contras

  • Falta suporte a PCIe 5.0
  • Largura de banda limitada
  • Cache L3 limitado
  • Preço da plataforma AM5
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Ryzen 5 8600G: Arquitetura

As novas APUs Ryzen 8000G reúnem o que há de melhor na AMD em termos de CPU e GPU em um único componente. Aqui temos chips de processamento Zen 4 de última geração associados a chips gráficos RDNA 3 em um die monolítico.

Isso significa que aqui não vemos empilhamento do cache, nem de qualquer outra estrutura. Tudo está "espalhado" horizontalmente no die, como numa grande planície de silício. Obviamente isso gera uma limitação geográfica para a implementação de CPU, GPU, NPU, cache, controladores etc, mas a AMD deu um "jeitinho".

O principal deles foi reduzir os 32 MB de cache L3 dos Ryzen 7000 para 16 MB. Assim, abriu-se o espaço necessário para a acomodação do gráfico integrado mais avantajado.

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Outro corte feito pela AMD — este muito mais para baratear o projeto — foi a falta de suporte a PCIe 5.0. Em vez disso, esse processador utiliza PCIe 4.0 x8 para conexão com placas gráficas, o que vai limitar seu desempenho com placas PCIe 5.0 x16 futuras e SSDs PCIe 5.0 x4 atuais.

Os Ryzen 8000G também trazem litografia mais avançada: saem os núcleos Zen 4 de 5nm dos Ryzen 7000 e entram os de 4nm feitos no processo TSMC FinFet. Com isso, o time vermelho garante mais espaço e desempenho aliados a uma maior eficiência energética.

Por fim, essa nova linha de APUs Ryzen 8000G é a primeira a trazer uma NPU integrada. Presente nos Ryzen 5 8600G e Ryzen 7 8700G, essa estrutura (também conhecida como Ryzen AI) atua como um importante auxiliar da CPU e GPU em tarefas que envolvem inteligência artificial. Ela "puxa a responsabilidade" quando identifica esse tipo de demanda e deixa processador e placa de vídeo livres para continuarem trabalhando no que lhes for mais conveniente.

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Ryzen 5 8600G: Especificações

O Ryzen 5 8600G se posiciona como a opção intermediária na nova linha de APUs Ryzen 8000G. O componente vem com 6 núcleos Zen 4 e 12 threads rodando a 4,3GHz, podendo chegar a 5,0GHz em boost.

Grande estrela desse produto, a Radeon 760M é baseada na novíssima microarquitetura RDNA 3, com oito núcleos operando a até 2.800 Mhz e 512 shader units — suficientes para proporcionar gameplays em 720p com qualidade alta e 1080p com qualidade intermediária para baixa, dependendo do jogo.

Esse conjunto de especificações representa um salto gigantesco em relação aos Ryzen 5000G, a última família de APUs lançada pela AMD três anos atrás. Em termos de GPU em si, são 3 gerações de diferença no comparativo com as antigas Vega e 800MHz a mais de clock em relação ao antigo topo de linha Ryzen 7 5700G.

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O Ryzen 5 8600G faz parte da primeira leva de APUs compatíveis com soquete AM5 e memórias RAM DDR5, numa clara demonstração de que a AMD começa a dar mais prioridade à plataforma em dentrimento da queridinha AM4. Na prática, isso significa que o usuário terá de investir em uma nova placa-mãe AM5 e um novo kit de memórias DDR5 — ambos ainda relativamente caros no Brasil.

Por esse motivo, a proposta de o Ryzen 5 8600G ser um processador custo-benefício para quem quer montar um PC gamer barato pode ser questionável. No momento que escrevo este review, uma máquina de entrada que harmonize bem com essa APU custa na casa dos R$ 4.000 — bastante para a maioria das pessoas. Todavia, pensando no fator atualização, essa máquina poderá receber um novo processador ou até mesmo uma placa de vídeo dedicada nos próximos anos. Assim, o investimento se dissipa, e o projeto, de fato, passa a ser atraente financeiramente.

Mas muito antes de incorrer na necessidade de atualizar processador e/ou placa de vídeo, é certo que o usuário encontrará desempenho extra nas novas técnicas e tecnologias de geração de quadro e upscaling da AMD. O Ryzen 5 8600G se beneficia do algoritmo de upscaling FidelityFX Super Resolution 3.0, do recurso de melhoria de escala integrado ao driver Radeon Super Resolution, do gerador de quadros AMD Fluid Motion Frames e todo o conjunto de técnicas do Hyper-RX para obter mais desempenho.

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Outro ponto de destaque — e de economia — do Ryzen 5 8600G é seu projeto térmico bastante contido. No papel, a AMD indica um TDP de 65W, dispensando o uso de uma fonte robusta e cara no setup. Aliado a isso, o time vermelho ainda envia o cooler Wraith Stealth junto do processador, suficiente para mantê-lo funcionando adequadamente mesmo em cenários de alta demanda.

AMD Ryzen 8000G
Ryzen 3 8300GRyzen 5 8500GRyzen 5 8600GRyzen 7 8700G
ArquiteturaZen 4 + Zen 4cZen 4
SoqueteAM5
LitografiaTSMC 4nm FinFET
Núcleos / Threads4 / 86 / 126 / 128 / 16
Clock base / boost (GHz)4,0 / 4,94,1 / 5,04,3 / 5,04,2 / 5,1
Clock base / boost Zen 4c (GHz)3,2 / 3,63,2 / 3,7N/A
Cache L3 (MB)12222224
MemóriaDDR5-5200
PCIe4.0 
Linhas PCIe1420
Linhas PCIe usáveis1016
NPUNãoSim
TDP (W)65
Vídeo integrado
GPURadeon 740MRadeon 760MRadeon 780M
ArquiteturaRDNA 3
Núcleos4812
Clock (MHz)2.6002.8002.900

Setup de testes

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Eu testei o AMD Ryzen 5 8600G com uma placa-mãe ASRock B650 Pro RS e um kit de 32 GB de memória RAM DDR5-6400 da G.Skill que a AMD me enviou.

Essa placa-mãe é um modelo intermediário com chipset B650, muito bem dimensionado para a proposta do Ryzen 5 8600G. Com 14+2+1 fases de energia, o modelo conta com uma parte dos VRMs cobertos com dissipadores de calor para mantê-los operando a baixas temperaturas e oferecer espaço para realização de overclocking.

O kit de memória RAM é ligeiramente superdimensionado: 6.400 MHz de frequência são mais que suficientes para proporcionar um funcionamento sem gargalos, sobretudo para o gráfico integrado do Ryzen 5 8600G. Ele custa caro e foge da proposta de custo-benefício da APU, mas nos dá uma excelente noção de como esse componente opera em condições ideais.

Se você estiver considerando um setup equipado com Ryzen 5 8600G, considere um kit de 5.200 ou 5.600 MHz que você já estará bem atendido.

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No mais, o setup completo para testar o Ryzen 5 8600G foi o seguinte:

Temperatura e consumo do Ryzen 5 8600G

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A AMD indica que o Ryzen 5 8600G tem um teto de operação de 95°C antes de incorrer em thermal throttling, reduzindo os clocks para conter a alta temperatura e a sobrecarga de tensão. Por padrão, a fabricante indica que o TDP deste processador é de 65W.

Para este review, eu estressei o Ryzen 5 8600G utilizando o teste de estabilidade do AIDA64. Conhecido por executar instruções AVX, AVX2 e AVX-512, ele leva o componente ao limite, num cenário que dificilmente é replicável num caso real de uso, mas que serve para observar os limites térmicos e energéticos do projeto.

A peça que eu recebi para este review atingiu o limite térmico aos 92°C, embora seu pico de consumo tenha sido 82W. Isso mostra que o sistema de arrefecimento usado nos testes permitiu o Ryzen 5 8600G extrapolar seu TDP nominal antes de atingir o teto de temperatura, mesmo ele sendo inferior ao indicado pela AMD.

Mesmo que o usuário opte por utilizar o Wraith Stealth, que acompanha o processador na caixa, conseguirá usar o Ryzen 5 8600G sem preocupações no dia a dia e durante as gameplays. No geral, esta APU é fria, com boa eficiência energética, não representando desafio para mantê-la operando dentro do indicado na ficha técnica.

Benchmarks

Eu submeti o Ryzen 5 8600G a diversas baterias de benchmark para aferir o desempenho bruto dessa APU e em aplicações voltadas para produtividade, renderização, inteligência artificial e games.

Por ser um processador voltado para um público mais amplo, e não necessariamente entusiasta, não fiz o overclocking dele — embora ele venha desbloqueado de fábrica para tal. Portanto, os dados a seguir mostram o desempenho do Ryzen 5 8600G em suas especificações padrão, saído da caixa e diretamente instalado no setup de testes.

Ryzen 5 8600G: Teste de CPU

Nos testes para medir o poder de fogo bruto da CPU, o Ryzen 5 8600G ficou atrás de todos os processadores testados por um fato bastante simples: ele é um modelo six-core, atrás do seu irmão maior com oito núcleos, o Ryzen 7 8700G, e do seu rival mais próximo na Intel, o Core i5-14600K com seus 14 núcleos.

Em cenários que exigem bastante multithreading, como é a execução de um jogo, falta fôlego ao modelo intermediário da AMD — embora ele não faça feio. Já em tarefas do dia a dia, como as simuladas pelo GeekBench 6, onde estabilidade e clocks mais altos se sobressaem, a peça chega a apresentar performance superior ao da rival.

Uma prova mais evidente disso está no teste do y-cruncher. Esse teste faz o processador calcular o número π com bilhões de dígitos com o intuito de sobrecarregá-lo com cálculos matemáticos puros.

Quando o teste é executado em single-core, com o melhor núcleo do Ryzen 5 8600G operando no clock máximo de 5,0GHz, ele chega a bater até mesmo o Core i9-13900K. Quando o cenário muda e o cálculo é feito por múltiplos núcleos, o processador da AMD perde fôlego justamente para os que têm uma contagem maior de núcleos.

Em outras palavras, esses testes demonstram que o Ryzen 5 8600G cumpre bem com tarefas do dia a dia e ainda consegue entregar boa performance em tarefas mais puxadas, embora não consiga fazer milagres. É, sem dúvidas, um processador indicado a um usuário intermediário, que fará uso moderado dele.

Ryzen 5 8600G: Teste de produtividade e IA

O objetivo dos testes de produtividade é aferir o desempenho do processador em aplicações cotidianas, incluindo pacote Office, e especializadas, como o Blender. Com esses dados, é possível indicar para quais cenários de uso o componente é mais indicado, evitando uma compra frustrada.

Na primeira fase dessa bateria de benchmarks, eu usei o UL Procyon aliado ao Microsoft Office e Adobe Photoshop e Lightroom Classic para medir a performance do Ryzen 5 8600G numa rotina de escritório, de edição e manipulação de imagens e cargas de trabalho com inteligência artificial.

Os resultados mostram que o novo processador da AMD faz o básico no pacote Office, com resultados muito próximos aos do Intel Core i5-12600K — um processador de dois anos atrás e que cuja plataforma é relativamente mais barata para quem busca montar um PC barato. Desempenho semelhante foi registrado na rotina de edição de imagens, enquanto nos workloads de IA o Ryzen 5 8600G ficou bem abaixo do esperado — um demonstrativo que sua NPU é básica e não faz milagres.

Comportamento semelhante foi visto nos testes de renderização. Aqui, o objetivo é observar a performance do processador em aplicações especializadas e voltadas para criadores e artistas. Os gráficos a seguir mostram que, em praticamente todos os cenários avaliados, o Ryzen 5 8600G ficou um pouco atrás do i5-12600K e acima apenas dos Intel Core de 10ª geração e dos Ryzen 5000X.

Detalhe para os gráficos do teste do Blender, onde fica evidente a falta que faz alguns núcleos adicionais no Ryzen 5 8600G. Nesse cenário em específico, ele chega a levar duas vezes mais tempo para renderizar uma cena que o Core i5-14600K.

Apesar dessas observações, eu preciso fazer algumas ressalvas importantes aqui. A primeira delas é que esses dados não surpreendem, pois a proposta do Ryzen 5 8600G não é atender o público profissional que vai fazer renderização 3D com efeitos avançados de iluminação e coisa do tipo. Esse é um processador com gráfico integrado, que vem para atender um público menos exigente, de uso básico ou mediano, e que eventualmente vai querer jogar uma coisinha e outra sem investir um rio de dinheiro para isso.

A segunda ressalva é que estou traçando comparações com os Core i5-14600K e i5-12600K, dois modelos da concorrência a que tive acesso. Apesar disso, eles não são necessariamente os adversários ideais para esse modelo da AMD, já que se posicionam numa gama superior da oferta do Time Azul no mercado, com muitos núcleos de vantagem e microarquitetura completamente diferente da utilizada pelos Ryzen 8000G no geral.

Dito isso, é surpreendente o modelo intermediário da AMD com gráfico integrado superar o desempenho de processadores como o Core i9-10900K, topo de linha da Intel que bateu recorde de frequência e desempenho na época do seu lançamento. Mesmo com apenas seis núcleos, o Ryzen 5 8600G entrega mais performance e mostra quão benéfico é o refinamento dos processos de fabricação e novas microarquiteturas.

Ryzen 5 8600G: Teste com games

O grande atrativo do Ryzen 5 8600G são seus gráficos integrados. A Radeon 760M que equipa essa APU representa um salto significativo em relação às iGPUs Vega que equipavam os Ryzen 5000G lançados três anos atrás e promete entregar gameplay fluído em Full HD (1080p) em qualidade baixa.

Por isso, esse processador da AMD é muito atraente para usuários com orçamento limitado que querem montar um PC gamer básico para jogar em resolução HD (720p) com qualidade razoável ou Full HD (1080p) em qualidade baixa.

Pensando nisso, eu executei dois tipos diferentes de teste para medir o desempenho do Ryzen 5 8600G. O primeiro é o padrão, que executo para todos os processadores avaliados no Canaltech: CPU + placa de vídeo dedicada rodando em Full HD para medir o quanto a CPU influencia na taxa de FPS in-game.

Aqui, a maior diferença obtida foi em Far Cry 6: 61%. A menor foi de 5% em Metro Exodus versus o Intel Core i9-14900K. São resultados que surpreendem positivamente, já que estamos falando de uma APU intermediária de seis núcleos e número reduzido de linhas PCIe.

Na segunda bateria de testes, rodei os mesmos jogos apenas com o gráfico integrado, mirando no intervalo HD e Full HD em qualidade baixa — alvo desse tipo de componente. E é aqui que o Ryzen 5 8600G realmente brilha.

A AMD entrega exatamente o que promete: desempenho espetacular em jogos sem precisar de uma placa de vídeo dedicada. E o mais impressionante: games pesados, como Metro Exodus e Cyberpunk 2077, estáveis e com gameplay fluída sem a ativação de FSR ou gerador de quadros.

Em outras palavras, o gráfico abaixo mostra o desempenho bruto do Ryzen 5 8600G sem o uso de técnicas de upscaling ou geração de quadros. Se o usuário quiser, pode ativar essas e outras técnicas através do HYPR-X e obter taxas de quadro ainda melhores.

Concorrentes do Ryzen 5 8600G

A AMD indica que o Ryzen 5 8600G consegue concorrer com o Intel Core i7-14700K. Mas isso varia bastante dependendo do tipo de uso que o usuário vai dar ao processador.

Para tarefas do cotidiano e até profissionais, meus testes mostraram que o Ryzen 5 8600G fica muito próximo do Core i5-12600K e até do Core i5-14600K em alguns cenários. Então quem quer montar um PC custo-benefício com bom desempenho deve ficar de olho nesses dois processadores da Intel, sobretudo o de 12ª geração, com preço, placa-mãe e memórias DDR4 mais acessíveis e ainda boas possibilidades de upgrade.

Se o uso for voltado, de fato, para games e o usuário não quiser investir em uma placa de vídeo dedicada, o Ryzen 5 8600G é o único de sua espécie. Obviamente há toda a linha Ryzen 8000G para atender muito bem esse nicho, mas o único modelo que rivaliza bem com ele é o Ryzen 7 8700G, que custa R$ 500 a mais.

Vale à pena comprar o Ryzen 5 8600G?

O AMD Ryzen 5 8600G é uma grande evolução em APUs com gráficos integrados. O refinamento do processo de fabricação dos núcleos de CPU Zen 4 e a adoção de núcleos gráficos baseados em RDNA 3 são o grande atrativo desse componente, que chega como a opção mais atraente de toda a linha Ryzen 8000G.

Tais melhorias fazem do Ryzen 5 8600G o melhor processador custo-benefício para quem quer um PC gamer de entrada para jogar em Full HD sem GPU dedicada na plataforma AM5 e planeja fazer muitos upgrades. O desempenho é excelente e estável, mesmo em jogos mais recentes — em títulos de catálogo, é possível obter mais de 200 FPS com tranquilidade.

Para uso diário e profissional, mesmo que moderado, o Ryzen 5 8600G não é a melhor opção de compra. Nesses cenários, seus seis núcleos podem ser um fator limitante e nem mesmo uma placa de vídeo dedicada conseguirá aliviar esse problema. Outros cortes técnicos, como o Cache L3 reduzido e a falta de suporte ao PCIe 5.0, fazem falta.

Mesmo assim, para ambos os casos existem opções mais em conta, mas que o usuário terá de avaliar se faz sentido levando em consideração possibilidade de upgrade, defasagem do setup, etc. Mas se sua prioridade é obter a melhor experiência em jogos com gráficos integrados, com possibilidade de upgrade por muitos anos e o melhor custo-benefício da atualidade, o Ryzen 5 8600G é a escolha certa.