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Nvidia lança RTX 4000 Ada e novas GPUs profissionais para notebooks

Por| Editado por Wallace Moté | 22 de Março de 2023 às 11h16

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Reprodução/Nvidia
Reprodução/Nvidia
Tudo sobre Nvidia

Durante a edição de março da GTC 2023, que apresenta os avanços da Nvidia em segmentos como IA, a gigante lançou uma série de novas GPUs focadas em criação de conteúdo, integrantes da família RTX Ada Generation (a antiga linha Quadro). Além da RTX 4000 SFF Ada para desktops, estão entre as novidades 5 soluções para notebooks embarcadas com os benefícios já vistos nas placas GeForce RTX 4000, junto de otimizações para profissionais e foco em estabilidade.

Para desktops e workstations, a Nvidia traz a RTX 4000 SFF (Small Form Factor, ou Fator de Forma Pequeno em tradução livre) Ada Generation que, como indica o nome, adota a nova arquitetura Ada Lovelace, mesma utilizada nas placas gamer da empresa. Assim sendo, os benefícios prometidos pela gigante na estreia das soluções para games permanecem aqui: salto drástico de eficiência energética graças à litografia 4N da TSMC, Ray Tracing e IA turbinados por núcleos atualizados, entre outras melhorias.

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A diferença vai para o foco no uso profissional, com drivers especiais otimizados para programas incluindo AutoCAD, pacote Adobe, Autodesk Maya e outros pensados para tarefas como modelagem 3D e simulações mais complexas. Os chamados Nvidia Studio Drivers focam na estabilidade, em vez da máxima performance, e são certificados pelas empresas que desenvolvem os apps profissionais.

A ficha técnica da RTX 4000 SFF Ada é inédita, não possuíndo uma equivalente na família gamer GeForce RTX 4000. Temos aqui chip AD104 com 48 Streaming Multiprocessors (SMs) habilitados, contando dessa forma com 6.144 núcleos CUDA, 192 Tensor Cores para Inteligência Artificial (incluindo upscaling com DLSS 3, que também é suportado na família profissional da empresa) e 48 RT Cores para Ray Tracing.

O modelo tem consumo travado em apenas 70 W — medida pensada para facilitar sua instalação em máquinas menores — e não precisa de um conector de energia para funcionar, usando o slot PCIe para se alimentar. Como reflexo, a refrigeração é bem mais simples do que vemos na linha GeForce, havendo um sistema de apenas 2 slots de espessura com uma ventoinha no estilo blower, configuração crucial para o tipo de computador em que será equipada.

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A memória também é mais robusta que as placas gamer da Nvidia, por ser um elemento importante nas cargas de trabalho profissionais. Temos 20 GB de VRAM GDDR6, com velocidade de 16 Gbps, trabalhando em uma interface de 160-bit para fornecer largura de banda de até 320 GB/s. Segundo a companhia, que não informou os clocks da placa, a RTX 4000 SFF Ada fornece 19,2 TFLOPs de poder computacional. Isso indica que devemos ver os clocks se aproximando dos 1.562 MHz.

No mais, a GPU estreante possui codificação e decodificação dupla de vídeos com codec AV1 e quatro portas mini DisplayPort 1.4a, comuns no segmento que deve ser atendido pela novidade. A gigante disponibilizou ainda números que comparam a RTX 4000 SFF Ada com o que parece ser sua antecessora na visão da marca, a RTX A2000 (arquitetura Ampere, mesma das GeForce RTX 3000).

Os dados indicam que a nova placa é até 2,1 vezes mais poderosa, com destaque para tarefas como renderização 3D (ganhos de 2x), inferência de IA (1,8x), CAD (usados por profissionais como engenheiros, com ganhos de 1,7x) e Computação de Alta Performance (HPC, envolvendo simulação de fluídos e outros projetos científicos, com avanços de 2,1x).

Nvidia RTX Ada estreia nos notebooks

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A família RTX Ada Generation estreou ainda nos notebooks com 5 modelos: a RTX 5000 Ada, RTX 4000 Ada, RTX 3500 Ada, RTX 3000 Ada e RTX 2000 Ada. Quase todas possuem fichas técnicas similares às das soluções da linha gamer GeForce RTX 4000 Mobile, tendo novamente como diferencial os drivers otimizados para tarefas profissionais e o foco em maior estabilidade, em vez de máximo desempenho.

Liderando as novidades está a RTX 5000 Ada Generation Mobile, cujas especificações são as mesmas da RTX 4090 Mobile. Temos por aqui chip AD103 com 76 SMs habilitados, trazendo assim 9.728 núcleos CUDA, 304 Tensor Cores e 76 RT Cores.

O consumo pode ser configurado entre 80 W e 150 W (atingindo 175 W com Dynamic Boost), mas curiosamente os clocks são mais altos que os da 4090, chegando a 2.190 MHz para garantir até 42,7 TFLOPs de poder computacional. Em memória, a solução possui 16 GB de VRAM GDDR6 a 18 Gbps, operando em uma interface de 256-bit para fornecer largura de banda de 576 GB/s.

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Logo abaixo, com especificações próximas à da RTX 4080 Mobile, está a RTX 4000 Ada Generation Mobile. O modelo possui GPU AD104 com 58 SMs habilitados, contando com 7.424 núcleos CUDA, 232 Tensor Cores e 58 RT Cores.

O consumo varia de 60 W a 150 W (atingindo 175 W com Dynamic Boost), e os clocks são levemente mais lentos que o da irmã gamer, chegando a 2.260 MHz para entregar 33,6 TFLOPs de poder computacional. A memória é de 12 GB GDDR6, com velocidade de 18 Gbps, interface de 192-bit e largura de banda de 432 GB/s.

Já a Nvidia RTX 3500 Ada Generation Mobile é uma solução completamente nova, que não possui uma equivalente gamer na família GeForce — existe uma chance remota de que ela se torne uma possível RTX 4070 Ti mobile, considerando a estratégia da fabricante no passado. A novidade utiliza chip AD104 com 40 SMs habilitados, apresentando 5.120 núcleos CUDA, 160 Tensor Cores e 40 RT Cores.

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Apesar das similaridades com a RTX 4000 Ada Mobile, o consumo é reduzido, variando de 60 W a 115 W (140 W com Dynamic Boost), enquanto os clocks podem atingir 2.246 MHz para entregar 23 TFLOPs de poder computacional. Dito isso, a memória é a mesma vista na solução mais encorpada: são 12 GB GDDR6, com velocidade de 18 Gbps, interface de 192-bit e largura de banda de 432 GB/s.

A quarta integrante da nova família de GPUs profissionais é a RTX 3000 Ada Generation Mobile, equivalente da RTX 4070 Mobile. Nela, temos chip AD106 com 36 SMs habilitados, embarcando 4.608 núcleos CUDA, 144 Tensor Cores e 36 RT Cores.

A faixa de consumo é estabelecida entre 35 W e 115 W (140 W com Dynamic Boost), e as frequências atingem os 2.160 MHz, garantindo poder computacional de até 19,9 TFLOPs. Fecha o conjunto os 8 GB de VRAM GDDR6, com velocidade de 16 Gbps, interface de 128-bit e largura de banda de 256 GB/s.

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Por fim, a RTX 2000 Ada Generation Mobile é a versão profissional da RTX 4060 Mobile, trazendo chip AD107 com 24 SMs habilitados, 3.072 núcleos CUDA, 96 Tensor Cores e 24 RT Cores. O consumo também pode ser configurado entre 35 W e 115W (140 W com Dynamic Boost), e o conjunto de memória é similar à da RTX 3000 Ada, havendo 8 GB de VRAM GDDR6, trabalhando a 16 Gbps em interface de 128-bit para garantir largura de banda de 256 GB/s.

Segundo a Nvidia, as soluções estreantes fornecem ganhos de desempenho de até 2 vezes em comparação às antecessoras, e o acesso ao DLSS 3, com tecnologia de geração de quadros por IA, poderia duplicar esses números e garantir assim saltos de até 4 vezes.

Primeiros laptops profissionais são anunciados

Aproveitando os lançamentos da Nvidia, a MSI foi uma das primeiras empresas a revelar laptops profissionais equipados com a família RTX Ada Generation. Três séries foram atualizadas: a premium Creator Pro X, a avançada Creator Pro Z e a mais básica Creator Pro M, todas equipadas com processadores Intel de 13ª geração (Raptor Lake-HX na Pro X e Pro Z, Raptor Lake-H na Pro M).

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A marca destaca que os aparelhos devem atender a profissionais e estudantes, embarcando GPUs até a RTX 3500 Ada Generation Mobile, até 128 GB de RAM DDR5 em quad-channel (há 4 slots de memória) e até 3 slots M.2 para SSDs PCIe 4.0. Outro ponto que chama atenção são as configurações de tela, que podem chegar a um painel 4K Mini LED em proporção 16:10, mais alta para exibir mais informações.

Ainda segundo a MSI, os novos notebooks podem entregar até 85% mais desempenho em tarefas pesadas, como modelagem 3D e renderização de vídeos, em comparação à geração anterior. Apesar da revelação, a empresa não detalhou preço e disponibilidade das máquinas. Como a operação da gigante é limitada a placas-mãe e alguns periféricos no Brasil, não devemos ver esses laptops estrearem por aqui.

Preço e disponibilidade

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A Nvidia ainda não revelou preços e disponibilidade para as novas GPUs da família RTX Ada Generation, mas a expectativa é que novidades sejam divulgadas já nos próximos dias, conforme as primeiras workstations e laptops profissionais sejam anunciados.

Nvidia RTX 4000 SFF Ada Generation: ficha técnica

  • GPU: AD104
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 48
  • CUDA Cores (Núcleos): 6.144
  • Tensor Cores (IA): 192
  • RT Cores (Ray Tracing): 48
  • Frequências: 1.562 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 19,2 TFLOPs
  • Memória VRAM: 20 GB GDDR6X
  • Interface da memória: 160-bit
  • Velocidade da memória: 16 Gbps
  • Largura de banda: 320 GB/s
  • Consumo: 70 W
  • Conector de energia: alimentação via slot PCIe
  • Fonte recomendada: N/A

Nvidia RTX 5000 Ada Generation Mobile: ficha técnica

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  • GPU: AD103
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 76
  • CUDA Cores (Núcleos): 9.728
  • Tensor Cores (IA): 304
  • RT Cores (Ray Tracing): 76
  • Frequências: 2.190 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 42,7 TFLOPs
  • Memória VRAM: 16 GB GDDR6
  • Interface da memória: 256-bit
  • Velocidade da memória: 18 Gbps
  • Largura de banda: 576 GB/s
  • Consumo: 80-150 W (175 W com Dynamic Boost)

Nvidia RTX 4000 Ada Generation Mobile: ficha técnica

  • GPU: AD104
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 58
  • CUDA Cores (Núcleos): 7.424
  • Tensor Cores (IA): 232
  • RT Cores (Ray Tracing): 58
  • Frequências: 2.260 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 33,6 TFLOPs
  • Memória VRAM: 12 GB GDDR6
  • Interface da memória: 192-bit
  • Velocidade da memória: 18 Gbps
  • Largura de banda: 432 GB/s
  • Consumo: 60-150 W (175 W com Dynamic Boost)

Nvidia RTX 3500 Ada Generation Mobile: ficha técnica

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  • GPU: AD104
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 40
  • CUDA Cores (Núcleos): 5.120
  • Tensor Cores (IA): 160
  • RT Cores (Ray Tracing): 40
  • Frequências: 2.246 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 23 TFLOPs
  • Memória VRAM: 12 GB GDDR6
  • Interface da memória: 192-bit
  • Velocidade da memória: 18 Gbps
  • Largura de banda: 432 GB/s
  • Consumo: 60-115 W (140 W com Dynamic Boost)

Nvidia RTX 3000 Ada Generation Mobile: ficha técnica

  • GPU: AD106
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 36
  • CUDA Cores (Núcleos): 4.608
  • Tensor Cores (IA): 144
  • RT Cores (Ray Tracing): 36
  • Frequências: 2.160 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 19,9 TFLOPs
  • Memória VRAM: 8 GB GDDR6
  • Interface da memória: 128-bit
  • Velocidade da memória: 16 Gbps
  • Largura de banda: 256 GB/s
  • Consumo: 35-115 W (140 W com Dynamic Boost)

Nvidia RTX 2000 Ada Generation Mobile: ficha técnica

  • GPU: AD107
  • Streaming Multiprocessors (SMs): 24
  • CUDA Cores (Núcleos): 3.072
  • Tensor Cores (IA): 96
  • RT Cores (Ray Tracing): 24
  • Frequências: 2.360 MHz (Boost)
  • Poder computacional (FP32): até 14,5 TFLOPs
  • Memória VRAM: 8 GB GDDR6
  • Interface da memória: 128-bit
  • Velocidade da memória: 16 Gbps
  • Largura de banda: 256 GB/s
  • Consumo: 35-115 W (140 W com Dynamic Boost)

Fonte: VideoCardz (1, 2)