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Intel Raptor Lake de 13ª geração pode trazer cache mais de 50% maior

Por| Editado por Wallace Moté | 19 de Janeiro de 2022 às 13h57

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Divulgação/Intel
Divulgação/Intel
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Com estreia esperada para o final de 2022, a 13ª geração Raptor Lake de processadores da Intel teve um suposto diagrama do die vazado nesta semana, exibindo como a gigante de Santa Clara pretende escalar sua arquitetura híbrida. Ao que parece, além de empregar cache significativamente maior, os próximos chips da companhia podem ainda dobrar a quantidade de núcleos de baixo consumo e adotar uma nova arquitetura nos núcleos de alto desempenho.

Intel Raptor Lake pode trazer cache 55% maior

De acordo com o esquema do die completo divulgado pelo leaker Olrak e reforçado pelo leaker Raichu, ambos de boa procedência, o grupo de núcleos de alto desempenho (P-Cores) deve trazer um aumento singelo no cache em comparação ao Core i9 12900K, contando com 2 MB de cache L2 e 3 MB de cache L3 para cada. O maior aumento seria realizado nos núcleos de baixo consumo (E-Cores), que receberiam o dobro de memória.

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Cada um dos E-Cores teria acesso a 4 MB de cache L2, em vez de apenas 2 MB como na geração anterior, além de 3 MB de cache L3. Somando o total, o topo de linha da 13ª geração seria equipado com 68 MB, valor bastante respeitável e nada menos que 55% maior que os 44 MB presentes na solução premium da 12ª geração Alder Lake.

O aumento lembra bastante a estratégia adotada pela AMD com o Ryzen 7 5800X3D, guardadas as devidas proporções de cada tecnologia, e deve ter um impacto bastante positivo em aplicações sensíveis à latência e à quantidade de cache presente na CPU, incluindo games. Esse, porém, não deve ser o único ponto otimizado pela Intel para aprimorar o desempenho na nova geração.

Chegada do dobro de E-Cores é reforçada

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O diagrama reforça os rumores e vazamentos que indicavam que a 13ª geração aumentaria o total de núcleos para 24, com uma expansão do conjunto de E-Cores: em vez de apenas 8, como na família Alder Lake, os processadores Raptor Lake atingiriam os 16 núcleos de baixo consumo. O poder de processamento dos E-Cores não veria grande evolução, já que a microarquitetura Gracemont seria mantida, mas a quantidade maior compensaria essa situação.

Os P-Cores não ficariam de fora das mudanças, empregando nova arquitetura Raptor Cove, cujas melhorias ainda são desconhecidas, apesar de se esperar um novo salto no número de instruções por clock (IPC). O primeiro resultado de uma unidade de testes do suposto Core i9 13900K chegou a ser vazado, mostrando desempenho similar ao Ryzen 9 5950X mesmo em um estágio inicial de desenvolvimento, o que sugere que as melhorias devem trazer bons resultados para a Intel.

A 13ª geração Raptor Lake está prevista para estrear no final deste ano, possivelmente em uma janela próxima à do lançamento da 12ª geração Alder Lake, em outubro.

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Fonte: Olrak, Raichu, PC Gamer