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CPUs Intel Rocket e Alder Lake não podem reproduzir Blu-Ray 4K

Por| Editado por Wallace Moté | 18 de Janeiro de 2022 às 16h30

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Pixabay/Brett Hondow
Pixabay/Brett Hondow
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Um processador é muito mais complexo do que pode parecer. Muitas vezes reconhecido pela performance que pode oferecer, esse componente crucial de qualquer eletrônico tem tarefas adicionais substanciais para processar imagens, áudio, conexão, e outras tarefas vitais. E por uma decisão que parecia pequena para a Intel, a fabricante Cyberlink descobriu que as CPUs atuais da companhia incompatibilizam a reprodução de conteúdo Blu-Ray 4K.

Isso acontece porque os processadores de 11ª e 12ª geração Intel Core não trazem mais um software em suas entranhas, o Sofware Guard Extensions (SGX). Ele não é um codec vital para a reprodução de vídeos, mas sim um mecanismo de proteção de conteúdo (DRM) para evitar pirataria.

O processo anti-cópia é tão sofisticado em Blu-Ray 4K que exige autenticação de hardware para funcionamento e limitações do manejo de arquivos. Sem a criptografia em baixa camada, via processador, chaves não podem ser “lidas” por nenhum sistema operacional, impedindo a execução dos discos em máquinas com essas CPUs.

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A Intel justifica a retirada desse mecanismo de DRM pelas brechas descobertas, que permitiam até mesmo injeção de código a nível sistêmico, fazendo com que invasões sofisticadas pudessem ser realizadas longe dos olhos do usuário. Prevaleceu, para a empresa, a segurança do processador.

Mas e quem tem um leitor de Blu-Ray?

Convenhamos, streaming e movimentos do mercado tornaram difícil o acesso a PCs e notebooks com leitores físicos de Blu-Ray 4K. Nem de longe ofertam-se dispositivos com essa função como se ofertou, um dia, computadores com leitores de CDs e DVDs.

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O impacto, assim, é limitado. Reprodutores Blu-Ray seguem disponíveis no mercado, e claro, são completamente compatíveis com esta mídia — para exibirem vídeo por uma TV ou projetor.

Para os usuários prejudicados, a recomendação da fabricante do software PowerDVD implica custos: ela sugere um downgrade para processadores até a sétima geração Intel Core. E não recomenda a atualização para o Windows 11, que pode descompatibilizar alguns drivers.

Fonte: Win Future