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Intel confirma linha Meteor Lake como sua 14ª geração de processadores

Por| Editado por Wallace Moté | 10 de Abril de 2023 às 12h24

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Sem alarde, a Intel confirmou que sua 14ª geração de processadores realmente será a linha Meteor Lake, a primeira da gigante a adotar uma arquitetura de chiplets. Apesar de ser o esperado, o anúncio reforça o compromisso da gigante com o cronograma que tem apresentado já há alguns meses, e agita o cenário de vazamentos ao levantar dúvidas sobre qual será o verdadeiro alcance dessa nova família nos desktops.

As informações foram encontradas pelo leaker @momomo_us na documentação da OneVPL, API para codificação e decodificação de vídeo da Intel que visa agilizar a vida dos desenvolvedores ao facilitar o uso de hardware da companhia para essas funções. Investigando a lista de componentes suportados pela API, o informante encontrou uma menção explícita à linha Meteor Lake (MTL), tratada como a 14ª geração de CPUs da companhia.

Mesmo não sendo uma grande surpresa, considerando os incontáveis rumores e o prazo previsto pela própria Intel, a confirmação silenciosa reduz as dúvidas de que veremos os chips Meteor Lake estrearem dentro do período esperado — a companhia garantiu por diversas vezes que deve iniciar a fase de fabricação em massa e apresentar a família oficialmente na segunda metade de 2023.

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Dito isso, ainda há uma dúvida importante mantida: se realmente veremos chips Meteor Lake serem lançados para desktop. Diversos leakers discordam dessa possibilidade, e pintam um cenário diferente para a próxima geração da Intel. Enquanto a família com tecnologia de chiplets será mesmo disponibilizada para notebooks e outros dispositivos portáteis, os PCs de mesa devem ficar limitados a uma outra família, a Raptor Lake Refresh (RPL-R).

Essas soluções, como o nome indica, seriam atualizações dos processadores de 13ª geração apresentados pelo time azul no final do ano passado, trazendo apenas alguns ajustes e, com sorte, aumento da contagem de núcleos em alguns modelos. Vale lembrar como essa não é a primeira vez que a Intel adotaria essa estratégia: a 8ª geração Coffee Lake para desktops passou por um processo parecido, eventualmente tornando-se a 9ª geração Coffee Lake Refresh.

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O que não está claro é se os chips Raptor Lake Refresh seriam mantidos como parte da 13ª geração, apenas ganhando novos nomes de modelo, ou se seriam integrados à 14ª geração, levando a uma estratégia parecida à da 11ª geração, em que tínhamos a linha Rocket Lake para desktop (ainda em 14 nm, outro refresh da 10ª geração) e a série Tiger Lake para notebooks (produzidos em 10 nm, com uma arquitetura renovada).

Apesar disso, quem esperava ver um processador da gigante de Santa Clara com chiplets nos desktops pode ter uma esperança: segundo o leaker Tom, do canal Moore's Law is Dead, há a chance da fabricante lançar uma das configurações Meteor Lake para PCs de mesa, mas como um modelo de Core i5 pois, no momento, o limite de núcleos que a marca conseguiu atingir é de 22 (6 P-Cores de alto desempenho + 16 E-Cores de alta eficiência), real motivo pelo qual veríamos as soluções RPL-R serem apresentadas.

Outro ponto de grande importância a ser considerado é que todas essas informações ainda são rumores — é preciso aguardar por anúncios da própria Intel para entendermos o real destino dos próximos lançamentos da marca. A única certeza é que a 14ª geração trará chips Meteor Lake, que marcarão o início de uma nova era para as arquiteturas da companhia.

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14ª geração Meteor Lake será primeira com tiles

A 14ª geração Meteor Lake é muito aguardada não apenas por finalmente adotar a litografia de 7 nm da gigante (agora chamada Intel 4), como ainda por configurar a primeira família de processadores para usuários comuns a contar com chiplets, chamados pela Intel de "tiles", reprojetando por completo a arquitetura que a companhia usou por décadas nesse segmento.

Segundo as informações divulgadas até o momento, teremos 4 tiles nessas soluções: um Compute Tile, onde estarão os núcleos de CPU; um IOE (IO Extender) Tile, para pistas PCIe e eventuais extensões de conexões diretas com a CPU; um SoC Tile, onde estarão estruturas destinadas à memória do sistema, aceleradores de mídia, unidade de processamento de IA, pistas PCIe adicionais e mais; e um dos principais destaques, a Tiled GPU, ou apenas "tGPU".

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A gigante já confirmou que a tGPU será "uma nova categoria de gráficos integrados", unindo o que as iGPUs e as placas dedicadas têm de melhor. Nesse momento, as únicas características confirmadas são a arquitetura — a Xe-LPG, variante de baixo consumo da Xe-HPG empregada nas placas gamer Intel Arc — e a contagem de Unidades de Execução (EUs), que atingiriam 128 EUs, contra 96 EUs da atual Iris Xe da 13ª geração.

Fonte: Intel