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Vale a pena montar um PC gamer em 2019?

Por| 07 de Outubro de 2019 às 10h33

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Vale a pena montar um PC gamer em 2019?
Vale a pena montar um PC gamer em 2019?

Uma das maiores indagações do jovem moderno que arranja um primeiro emprego e quer investir em uma máquina voltada para jogos é aquela velha pergunta de o que vale mais: comprar um videogame ou investir em um computador gamer? E, assim como qualquer das mais profundas perguntas sobre a humanidade, a resposta é “depende”.

Claro, muita gente vai falar que o que vale mais mesmo é comprar um PC Gamer, mas a verdade é que, por mais que um computador tenha diversas vantagens sobre um console, ele também exige alguns cuidados a mais que alguns jogadores podem achar perda de tempo — principalmente aqueles que só querem jogar uma e outra partida antes de ir dormir.

Por isso, separamos aqui três categorias de usuário na qual você pode se inserir. Para cada uma delas explicaremos qual é o melhor investimento que você pode fazer para curtir seus jogos preferidos.

Iniciante

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Nesta categoria se encontram não apenas aquelas pessoas que não possuem muita intimidade com o computador, mas também aquelas que até podem possuir um bom conhecimento de computadores, mas que querem uma máquina para rodar jogos mais simples. Outro perfil que se encaixa nessa categoria é o de pessoas que não conseguem deixar de relacionar o uso de um computador com o trabalho, e tentar jogar no PC pode acabar tornando as coisas menos divertidas por conta disso. Se você se encaixa em alguns desses casos, isso quer dizer que é melhor investir em um console.

O valor de investimento necessário para a compra de um console varia muito, pois depende do console que se está procurando. Por exemplo, se você não se importar em rodar os gráficos na maior qualidade possível, pode optar por um Xbox One S, que pode ser encontrado por cerca de R$ 1.500 na internet, ou um PlayStation 4 Slim, que tem um preço médio de R$ 2.100 no varejo on line, mas que já vem com três jogos na caixa (ao contrário do Xbox One S, que é mais barato, mas vem sem nenhum jogo).

Agora, se você fizer questão de rodar os jogos em 4K, será necessário investir em um Xbox One X, que pode ser encontrado por cerca de R$ 2.400 na internet, ou um PlayStation 4 Pro, que pode ser encontrado online por cerca de R$ 2.400 — nesse caso, ambos os consoles vêm sem nenhum jogo incluso.

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Ainda que Xbox One e PS4 tenham suas diferenças técnicas entre si, a maior diferença se encontra no catálogo de jogos exclusivos. Enquanto o PlayStation 4 possui diversos jogos exclusivos entre os melhores já lançados nesta geração (como Uncharted 4, Horizon Zero Dawn, God of War e Spider-Man), além de alguns dos mais aguardados lançamentos nos próximos meses (Death Stranding e Final Fantasy 7 Remake, ambos exclusivos do console da Sony), o grande diferencial do Xbox One é o GamePass, um sistema de assinatura que você paga para ter acesso a uma biblioteca com mais de 100 jogos, que podem ser baixados e jogados a qualquer momento enquanto estiver pagando pelo serviço (uma espécie de “Netflix de jogos” para o Xbox).

O grande lance do GamePass é que a mensalidade não é tão cara — apenas R$ 29, bem pouco se considerarmos que os jogos para consoles custam R$ 250 no lançamento, e até mesmo jogos mais antigos e já usados são vendidos na internet na faixa dos R$ 50. Outro diferencial é que o GamePass não dá acesso apenas a jogos antigos, mas cada vez mais títulos têm sido lançados direto no GamePass (como os mais recentes Gears 5 e The Blair Witch Project, disponíveis no serviço desde que foram lançados). Outra grande vantagem do Xbox One é a retrocompatibilidade com jogos do Xbox 360 e alguns clássicos do Xbox original, o que permite, caso você já tenha tido algum console mais antigo da Microsoft, manter sua biblioteca de jogos intacta.

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Outro fator a ser levado em consideração é que, dependendo da versão dos consoles que você escolher, você pode precisar comprar uma TV nova. Se você já tiver em casa qualquer TV com entrada HDMI, ela é compatível com os modelos Slim de qualquer um dos consoles. Mas, se você não tiver, uma recomendação é a Sony KDL-32W665D, uma TV de 32” que tem uma boa qualidade de imagem e não possui um custo muito alto (cerca de R$ 899). Agora, se você tiver interesse em comprar um console PS4 Pro ou Xbox One X, será necessário também possuir uma TV 4K para tirar o máximo proveito das capacidades técnicas do console. Um bom custo-benefício nesse caso é a Samsung 40NU7100, uma TV LED de 40” da Samsung com suporte a 4K que você pode encontrar por a partir de R$ 1.579 na internet.

Agora, se você não liga tanto para qualidade gráfica e está mesmo atrás de praticidade, pode ser que o que você precisa é de um Switch. O console da Nintendo pode ser encontrado por cerca de R$ 1.850 na internet e, mesmo que ele não dê suporte aos jogos mais graficamente avançados da geração (como Red Dead Redemption 2, por exemplo), ele possui duas vantagens óbvias: é o único console em que você pode encontrar jogos do Mario e também o único que não necessita de uma TV para jogar. Por possuir uma tela própria, é possível jogar qualquer título do Switch sem conectá-lo a uma TV, o que o torna o console ideal para aquelas pessoas que sempre estão viajando e não compram um videogame porque não teriam tempo de usá-lo em casa.

Independentemente do console que escolher, será necessário também a assinatura de um serviço específico daquele console caso você tem interesse em jogar online. No caso do PlayStation 4, esse serviço é o PlayStation Plus, que custa R$ 149,90 anuais; no caso do Xbox One, é a Xbox Live Gold, que custa R$ 149 anuais; e no caso do Switch, é o Nintendo Switch Online, que custa R$ 74,25 por um ano. Todos esses serviços oferecem basicamente a mesma coisa para os assinantes: a possibilidade de jogar online com outros jogadores, fazer upload de arquivos de save na nuvem, garantir alguns descontos exclusivos para assinantes nas lojas oficiais de cada console e um bônus de alguns jogos grátis por mês (dois jogos do PS4 por mês na Plus, dois do Xbox One e dois do Xbox 360 por mês na Live Gold, e acesso a um catálogo de mais de 60 jogos de Super Nintendo e Nintendinho que é atualizado mensalmente no Nintendo Online).

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Assim, podemos resumir a faixa de investimento em cada um dos consoles da seguinte forma:

  • PS4 Slim: de R$ 2249,80 (console + PS Plus) a R$ 3148,80 (console + PS Plus + TV)
  • PS4 Pro: de R$ 2519,80 (console + PS Plus) a R$ 4098,80 (console + PS Plus + TV)
  • Xbox One S: de R$ 1648,90 (console + Xbox Live Gold) a R$ 2547,90 (console + Xbox Live Gold + TV)
  • Xbox One X: de R$ 2549,90 (console + Xbox Live Gold) a R$ 4128,90 (console + Xbox Live Gold + TV)
  • Nintendo Switch: de R$ 1924,15 (console + Nintendo Online) a R$ 2823,15 (console + Nintendo Online + TV)

Como podemos ver, o preço de se comprar um console e uma TV ainda sai muito mais em conta do que montar um PC Gamer (e, se você já possuir uma TV, fica ainda mais barato), mas há a clara desvantagem de que o console só serve para uma única coisa: jogar. A longo prazo, o dinheiro investido pode acabar sendo quase igual em ambos os casos, já que os jogos para consoles costumam ser bem mais caros do que os para PC, já que as lojas virtuais de PC (como Steam e Epic Games Store) utilizam preço-base de venda menores e fazem promoções com maior porcentagem de desconto. Mas, se você não possui tanta grana para investir ou apenas não quer a dor de cabeça de montar e manter um PC Gamer, o console ainda é a melhor opção.

Intermediário

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Agora, se você é um usuário que quer levar sua jogatina um pouco mais a sério e se preocupa com que seus jogos não apenas sejam jogáveis, mas também extremamente bonitos e responsivos, a melhor opção é mesmo investir num PC Gamer.

Se você se encaixa nesse perfil, provavelmente já sabe que um PC Gamer pode variar muito de valor dependendo das configurações e dos componentes que você quer usar, e não é difícil um computador desses chegar a custar mais de R$ 20 mil ou R$ 30 mil. Por isso, iremos focar aqui numa configuração relativamente “padrão” de um PC Gamer, que é um computador bom o suficiente para rodar liso qualquer jogo atual (ainda que nem todos eles nas configurações máximas de gráfico, principalmente nos games mais recentes que utilizam Ray Tracing) e que possui um bom custo-benefício.

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Todo bom computador começa pelo combo processador/placa-mãe/memória RAM, e para essa máquina nós iremos utilizar um processador Ryzen 5 3600 de seis núcleos e clock de 3,6 GHz. Esse processador é equivalente ao Core i5 9600K da Intel, mas um tanto mais em conta, e pode ser encontrado na internet por a partir de R$ 899. Já para a placa-mãe uma boa opção para esse processador é a TUF Gaming X570 Plus Wi-Fi da Asus, que oferece dois dissipadores VRM e praticamente todas as mesmas funcionalidades da Aorus PRO Wi-Fi por um preço mais em conta, podendo ser encontrada por cerca de R$ 1.500 na internet. Em termos de memória RAM, nosso sistema utilizará dois pentes Kingston Fury Black de 8 GB DDR4 3.200 MHz, totalizando 16 GB de RAM na máquina, que podem ser encontrados por R$ 259,90 cada na internet.

Outro ponto importante para montar um PC gamer é a placa de vídeo. Para essa máquina mais “em conta” que estamos montando, escolhemos a GeForce GTX 1660 Ti da Asus. Essa placa possui 6 GB de memória GDDR6, resolução máxima de 8K, e consegue rodar tranquilamente todos os jogos existentes hoje no mercado, inclusive os lançamentos mais recentes. É possível encontrá-la na internet por a partir de R$ 1.760.

Para completar essa máquina, ainda temos de levar em conta alguns outros componentes, como um SSD da Western Digital de 1 TB (espaço mais que suficiente para se instalar muitos jogos), que pode ser encontrado por cerca de R$ 785 na internet. Tudo isso será alimentado por uma fonte Corsair TX650M Gold de 650W, que custa cerca de R$ 570 na internet e instalado em um gabinete gamer MB511 da Cooler Master, que pode ser encontrado na internet a partir de R$ 370. Também instalaremos nesta máquina um water cooler H60 da Corsair, para garantir que possamos ficar horas jogando sem nos preocuparmos com problemas de aquecimento. Esse componente pode ser encontrado na internet por a partir de R$ 390.

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Mas, além do computador em si, também serão necessários alguns acessórios para que tudo funcione devidamente, e o mínimo que você vai precisar é de um kit com teclado e mouse, um monitor e um fone de ouvido. Como a ideia desse computador é ser uma máquina mais “padrão”, ou seja, voltada para quem quer jogar sozinho ou jogar online sem a intenção de participar de campeonatos profissionais, não é necessário a utilização de teclados e mouses “gamers”, pois as vantagens oferecidas por esses equipamentos não são tão utilizadas por aqueles que não participam de campeonatos, e o preço deles é muito alto para se investir em algo que não será plenamente utilizado. Assim, a recomendação é usar um bom kit de teclado e mouse padrão da Microsoft, que podem ser encontrados por a partir de R$ 135,90 (versão com fio) ou R$ 165 (versão sem fio). Esses equipamentos oferecem uma boa taxa de resposta e possuem qualidade suficiente para durar anos, sendo perfeitos para quem procura apenas um acessório para navegar pela internet e jogar algo sem os rigores profissionais dos gamers competitivos.

Já no quesito monitor, uma indicação para quem não quer gastar muito é o Asus VP228HE, um monitor Gaming de 21” com resolução Full HD e tecnologias proprietárias da Asus que melhoram o contraste das imagens, diminui os “borrões” de imagens de objetos em alta velocidade e deixam as cores mais nítidas, além de permitir ajustes no brilho e na temperatura das cores da tela para aqueles que, além de jogar, também estudam e precisam ler muitos textos no computador. Esse monitor pode ser encontrado na internet por a partir de R$ 880.

Para fones de ouvido, uma opção em conta de boa qualidade é o fone Cloud Stinger da HyperX, um fone bastante versátil e com uma qualidade de som ótima para sua faixa de preço, que pode ser utilizado tanto no PC quanto em consoles e em smartphones que possuam entrada para fones de ouvido com fio. Além de ser bastante confortável, ele também já vem com microfone embutido (o que facilita bastante a comunicação em jogos online) e pode ser encontrado por R$ 189 na internet.

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Assim, se fizermos os cálculos, usamos quase R$ 8 mil para montar um PC gamer que, apesar de ter configurações bem decentes e que são melhores do que as de qualquer computador “pronto” que você compra em lojas não especializadas, ainda pode ser considerado um PC gamer “em conta”, pensando no custo-benefício do sistema como um todo.

Além do preço, há ainda outros cuidados que se deve ter ao manter um PC gamer, como o de sempre ficar de olho se o antivírus está atualizado, sempre checando a máquina para ver se ela não foi corrompida por algum vírus ou spyware, além de toda nova atualização do Windows ou de algum driver ser uma “caixinha de surpresas”, pois pode fazer com que jogos e programas que você sempre usou simplesmente parem de funcionar, te obrigando a ficar procurando em fóruns online possíveis soluções para o problema. Por isso que recomendamos o PC Gamer como uma opção não apenas para quem tem um certo dinheiro para investir, mas também para aqueles que têm paciência e conhecimento para manter um.

Criador de conteúdo

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Agora, pode ser que o seu perfil não seja nenhum dos dois citados acima. Você não quer simplesmente um lugar para jogar videogame sem muita dor-de-cabeça, mas também precisa de um PC gamer um pouquinho melhor porque se o seu objetivo não for apenas jogar de boa: você é um criador de conteúdo e por isso quer um computador que aguente jogar fazendo streaming, fazer gravações de seus gameplays e talvez até mesmo gravar um podcast e um vlog para o YouTube sobre suas jogatinas.

Nesse caso, recomendamos uma máquina um pouco mais “parruda”, que te dará a certeza de que não vai ficar na mão. Por isso, o processador recomendado para este caso é o Core i7 9700K da Intel, processador de 3,7 Ghz com oito núcleos que pode ser encontrado online por cerca de R$ 2.550. Para comportar ele, usaremos então uma placa-mãe TUF Gaming Z390 Pro da Asus, que possui todas as funcionalidades necessárias para que essa máquina funcione em sua capacidade máxima. Online, ela custa cerca de R$ 1.765.

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Manteremos o mesmo SSD de 1TB do computador anterior e também usaremos o mesmo kit de memória RAM de 3200 Mhz da linha Fury Black da Kingston, só que aumentaremos ela para dois pentes de 16 GB (somando 32 GB de RAM no total), que podem ser encontradas na internet por a partir de R$ 580 cada.

Também daremos um belo upgrade na placa de vídeo, escolhendo uma GeForce RTX 2070 Rog Strix, que possui os mesmos 6 GB de memória dedicada para vídeo, mas com velocidade de processamento mais alta e suporte à tecnologia Ray Tracing, o que garante rodar até mesmo os jogos mais recentes na melhor qualidade gráfica possível. A RTX 2070 pode ser encontrada na internet por cerca de R$ 2.800.

Também faremos um upgrade na fonte, saltando para uma Corsair TX850M Gold (R$ 650), e no sistema de refrigeramento, instalando um watercooler Corsair Hydro Series H100I Pro (R$ 635). O gabinete permanece o mesmo do setup anterior, o Cooler Master MB511.

Como esse é uma máquina pensada para os criadores de conteúdo, os acessórios usados nela também serão um pouco mais caros. Para teclado e mouse, uma boa pedida é o kit da Corsair com o teclado K55 e o mouse Harpoon. Ainda que eles não sejam voltados para gamers competitivos de alta performance, são ótimos para aqueles que querem criar conteúdo para a internet, pois possuem iluminação própria, teclas macro configuráveis, formato ergonômico e descanso de pulso, o que permitirá usá-lo por horas tanto para jogos quanto para edição sem se preocupar com dores nos pulsos. O kit da Corsair pode ser encontrado em praticamente qualquer loja online de produtos de informática, com preços a partir de R$ 350.

Se você vai trabalhar com gravação e edição, também é necessário um microfone e um fone de ouvido de qualidade. Na parte do microfone, uma boa opção é o QuadCast da HyperX, um microfone condensador lançado este ano e que apresenta uma ótima qualidade de som até mesmo quando utilizado em locais sem isolação acústica, o que o torna ideal para quem quem gravar podcasts e gameplays da sala de casa. Esse microfone pode ser encontrado na internet por a partir de R$ 900.

Já para fones de ouvido, depende de quanto você quer gastar: se você quer uma qualidade de som digna, mas não se preocupa com minúcias, o T6S da Bluedio é um boa pedida, podendo ser encontrado na internet por R$ 240. Agora, se você quer um fone que entregue um bom resultado dentro dos games, mas também te permita escutar cada detalhe sonoro durante a edição de um vídeo ou podcast, é recomendável fazer um investimento maior e pegar o GSP 600 da Sennheiser, que pode ser encontrado na loja oficial da marca por cerca de R$ 1.700.

Já para o monitor, é recomendado algo um pouco maior para se trabalhar com edição, e uma boa alternativa para isso (que, ao mesmo tempo, também não é tão cara) é o G2460VQ6 da AOC. Com tela LED de 24” widescreen, esse monitor não apenas garante uma ótima qualidade de imagem, como também pode ser pendurado em um painel, o que te garante mais espaço na sua mesa de trabalho para outros equipamentos (como o microfone). Podendo ser encontrado na internet com preços a partir de R$ 900, é uma boa opção para aqueles que necessitam não apenas de uma tela de qualidade mas também de uma tela grande.

No total, será necessário um investimento de cerca de R$ 14.650 para montar uma máquina perfeita para a produção de conteúdo gamer, o que é um investimento alto para quem quer apenas jogar por curtição, mas um valor com ótimo custo-benefício para quem quer produzir conteúdo profissionalmente e com alto padrão de qualidade.

Claro, um computador desses é voltado para quem já possui um certo conhecimento em gravação de áudio vídeo, e um usuário que não souber nada dessas coisas pode acabar não utilizando ao máximo a qualidade desses equipamentos. Por isso uma máquina dessas é algo pensado naqueles que querem usar o computador para produzir conteúdos de gravação e edição com qualidade profissional. Além disso, um PC como esse também demanda todos os cuidados necessários para um PC gamer que já explicamos no tópico anterior, por isso não recomendamos essa configuração para quem não quer entrar no mercado de criação de conteúdo para jogos de forma profissional.

Veredito

Como podemos ver, ter um PC gamer exige não apenas um investimento financeiro maior da parte do usuário, mas também maior disposição de tempo para pesquisar preços dos componentes — todos os preços citados aqui foram encontrados online no dia 30 de setembro de 2019 e podem variar muito de região para região e com a existência ou não de promoções, por isso recomendamos que, quando for montar o seu, dê uma boa pesquisada tanto em lojas físicas quanto online. Outro quesito que exige atenção e dedicação é a manutenção constante da máquina para garantir que o computador sempre esteja atualizado e protegido de vírus e spywares.

Assim, por mais que todo mundo possa estar falando que você “precisa montar um PC Gamer” ou que “é caro, mas vale o investimento”, é preciso botar na balança o que você espera conseguir com uma máquina dessas. Se você já estava pensando mesmo em comprar um computador para outras coisas (como por motivos de trabalho), talvez investir em um PC gamer não seja assim tão absurdo. Mas, se você já tem um computador (seja desktop, notebook ou Chromebook) que atende a todas as suas necessidades e não tem interesse em ficar contando frames, mexendo com clock de processador ou ligando e desligando opções gráficas para ver como elas afetam a sombra projetada pelo personagem na água em ambientes de pouca luminosidade dentro do jogo, e tudo o que você quer é uma máquina para instalar seu jogo preferido e curtir ele nas horas vagas sem muita complicação, provavelmente investir em um console será muito mais benéfico (e barato).