Nintendo Switch 2 | Desempenho estaria entre o ROG Ally e Series S
Por Daniel Trefilio • Editado por Jones Oliveira |
De acordo com novos vazamentos, o Nintendo Switch 2 em modo acoplado ao dock teria desempenho apenas 15% abaixo do Xbox Series S. Já no modo portátil, o novo console da Nintendo ficaria equiparado ao ROG Ally, console portátil da Asus.
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As informações recebidas pelo perfil RedGamingTech no YouTube ainda trazem um novo detalhe importante. A nova GPU irá utilizar arquitetura híbrida entre a Ampere (RTX 3000) e a Ada Lovelace (RTX 4000). Não está claro como isso funcionaria, mas é quase certo que a tecnologia emprestada da nova arquitetura está relacionada aos novos núcleos Tensor, compatíveis com DLSS 3.
DLSS 3 é indispensável
Caso os rumores se confirmem, esse desempenho estimado não será possível com renderização nativa, como já era de se esperar. Assim como no Nintendo Switch original, o Switch 2 — que poderia ser batizado oficialmente de Super Nintendo Switch — é projetado para ser um portátil adaptado para também operar como console de mesa.
Dentro dessa proposta, a otimização de projeto térmico e consumo de energia é essencial. Esse é, inclusive, o maior ponto fraco de consoles portáteis como Steam Deck e ROG Ally, e um pouco menos no caso do Lenovo Legion Go.
Sendo assim, a renderização nativa de alto desempenho em texturas acima de Full HD comprometeria a proposta híbrida. Considerando que o Switch 2, supostamente, teria dimensões similares ao do Switch padrão para garantir compatibilidade com acessórios, manter o formato compacto é crucial.
Por essa razão, o DLLS 3 é o ponto-chave para entregar os resultados estimados para o modo dock. O sistema de geração de quadros da tecnologia da Nvidia consegue realizar upscale de imagens em até 4K, utilizando renderização nativa a 1080p.
Além disso, por ser compatível com Ray Tracing, este sim provavelmente gerado de forma nativa e não via software, o DLLS acaba sendo necessário também no modo portátil para aliviar a carga de renderização sobre a GPU Ampere-Ada.
Outro detalhe mencionado é que o novo console não deve utilizar armazenamento em SSD, mas em memórias eMMC de alta velocidade de 256GB ou 512GB. Também não está claro se a Nintendo ainda não bateu o martelo sobre o volume de armazenamento, ou se existe a intenção de lançar as duas versões com preços diferentes, algo mais provável no modelo atual da indústria.