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CES 2024 | Rabbit R1 é dispositivo que automatiza o uso de apps com IA

Por| Editado por Wallace Moté | 11 de Janeiro de 2024 às 07h55

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(Imagem: Divulgação/Rabbit)
(Imagem: Divulgação/Rabbit)

Aproveitando a CES 2024, a empresa Rabbit fez sua estreia no mundo dos dispositivos eletrônicos com o Rabbit R1, mais nova proposta ousada de trazer ao público um aparelho focado em IA generativa para complementar o smartphone e outros acessórios smart modernos, aos moldes do que o Ai Pin vem tentando fazer. No entanto, diferente do concorrente da Humane, o R1 é mais parecido com um celular e, mais interessante, aposta nos chamados Grandes Modelos de Ação (LAM), que automatizam ações do usuário.

Entre as diversas soluções de IA em desenvolvimento atualmente, os Grandes Modelos de Linguagem (LLMs) são os mais conhecidos. De forma resumida, esses conjuntos massivos de código são responsáveis por compreender a entrada de texto do usuário e gerar conteúdo também em forma de texto atendendo ao que é solicitado. A Rabbit afirma ter nas mãos uma solução ainda mais inteligente, na forma do que está sendo chamado Grande Modelo de Ação (LAM).

O nome nos dá uma pista das capacidades dessa tecnologia: a LAM seria capaz de avaliar, compreender e reproduzir ações feitas de forma repetida pelo usuário. Se em um site de compra, uma pessoa costuma adquirir uma barra de chocolate com frequência, seguindo passos parecidos, esse modelo de IA poderia entender essas etapas e reproduzi-las de forma automática, de acordo com o pedido do usuário.

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A partir dessa premissa, a Rabbit lançou o R1, um dispositivo complementar focado em trabalhar com a LAM proprietária da companhia. O aparelho é peculiar e traz especificações similares às de um smartphone Android básico, incluindo processador MediaTek Helio P35, já usado em aparelhos como o Galaxy A04, além de 4 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, porta USB-C para transferências de dados e recarga, Bluetooth, Wi-Fi e slot para chip SIM com 4G.

Dito isso, em vez de Android, a novidade é embarcada com o Rabbit OS, sistema operacional da empresa baseado na LAM, que também seria capaz de responder a pesquisas por voz, além de ser treinada para interagir com diferentes apps. A Rabbit afirma ainda que a solução seria mais rápida na interpretação dos comandos, feitos por voz ou por texto, quando comparada às LLMs tradicionais.

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No vídeo de lançamento é possível ver alguns exemplos de uso, em que o CEO da Rabbit, Jesse Lyu, faz perguntas, reproduz músicas no Spotify, solicita um Uber e pede uma pizza — treinado pelas ações do usuário, o Rabbit R1 consegue preparar um pedido de acordo com os costumes e funções mais acessadas.

Há dois pontos curiosos na proposta: ao menos a princípio, o R1 não parece ter a intenção de substituir o smartphone, mas oferecer uma opção para agilizar certas ações usando IA. Fora isso, não há uma assinatura para usar os recursos, um dos pontos mais criticados no lançamento do Ai Pin. Mesmo assim, é difícil dizer se a ideia vai atrair o público, levando em conta o preço próximo ao de um celular.

Preço e disponibilidade

O Rabbit R1 já está em pré-venda por US$ 199 (~R$ 980) nos EUA, onde começará a ser enviado para os compradores a partir de março. Outras regiões receberão o aparelho, incluindo Coreia do Sul e alguns países da União Europeia, mas não há qualquer previsão de envio para o Brasil.

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Fonte: via Android Authority