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O que é um asteroide?

Por| Editado por Patricia Gnipper | 14 de Setembro de 2022 às 20h00

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BENG-ART/Pixabay
BENG-ART/Pixabay

Você sabe o que é um asteroide? De forma resumida, podemos dizer que a maioria dos asteroides são corpos celestes rochosos que orbitam o Sol. Eles são pequenos demais para serem classificados como planetas e, por isso, muitas vezes são chamados de “planetas menores” ou “planetoides”. Hoje, há mais de um milhão de asteroides conhecidos.

Apesar do tamanho considerado pequeno em relação a outros objetos espaciais, os asteroides podem ser perigosos. Vários deles já atingiram a Terra no passado, mas a boa notícia é que aqueles que oferecem mais riscos para nós são extremamente raros — e não há nenhum asteroide conhecido em rota de colisão com a Terra até então.

Definição de asteroide

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Os asteroides são corpos rochosos que restaram da formação do Sistema Solar há cerca de 4,6 bilhões de anos, quando uma grande nuvem de gás e poeira colapsou sobre si própria. Com isso, a maior parte do material foi para o centro da nuvem e formou o Sol, e parte da poeira restante formou planetas.

Já os fragmentos rochosos que não foram incorporados aos planetas se tornaram asteroides que hoje são encontrados no Cinturão de Asteroides, entre as órbitas Marte e Júpiter. A região abriga mais de 150 milhões de asteroides com mais de 100 m de extensão.

Perceba que este tamanho não é uma regra, já que os asteroides são rochas espaciais que podem ter tamanhos variados: alguns asteroides medem apenas 10 m, enquanto outros chegam a mais de 500 km de diâmetro.

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Quais são os tipos de asteroides?

De forma geral, os asteroides têm formatos bastante irregulares, e apenas alguns dos maiores têm formato esférico. A maioria deles é formada pelos materiais que compõem os planetas rochosos do Sistema Solar, e eles podem ser agrupados em três categorias principais.

Os asteroides condritos carbonáceos (tipo C), por exemplo, têm cor escura e são formados por silicatos e argilas. Já os asteroides rochosos (tipo S) são esverdeados, e contêm silicatos e ferro-níquel. Por fim, os asteroides metálicos (tipo M) são conhecidos pela cor avermelhada, e são compostos por níquel e ferro.

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Vale lembrar, no entanto, que existem vários outros corpos semelhantes, além destes grupos principais — por exemplo, os asteroides do tipo V têm crosta com rochas basálticas, de origens vulcânicas.

Às vezes, alguns objetos considerados asteroides são “promovidos” a outras categorias. É o caso de Ceres, o maior objeto do Cinturão de Asteroides: ele foi chamado de asteroide por muito tempo, mas era tão maior e diferente de seus vizinhos que os cientistas o reclassificaram como planeta anão em 2006.

De onde vêm os asteroides?

Os asteroides do Sistema Solar podem também existir fora do Cinturão de Asteroides. Alguns deles dividem a órbita com planetas maiores, como é o caso dos asteroides troianos. Já aqueles que seguem ao redor do Sol e se aproximam da Terra são conhecidos como “asteroides próximos da Terra”.

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Existem ainda asteroides em outras regiões além do Cinturão — é o caso do Cinturão de Kuiper, uma das maiores estruturas do Sistema Solar. Este grande anel de objetos também é formado por fragmentos que restaram da formação da nossa vizinhança e se estende para além da órbita de Netuno. Ali, estão milhões de objetos que, de tão distantes da luz solar, são congelados.

Conforme viajam pelo Sistema Solar, os asteroides podem liberar pedacinhos de sua estrutura conhecidos como meteoroides. Caso se aproximem do nosso planeta e atravessem a atmosfera terrestre, estes fragmentos se tornam meteoros — nome dado ao objeto queimando na entrada da atmosfera, muitas vezes produzindo a chamada "bola de fogo". Se resistirem à viagem e chegarem ao solo, esses pedaços de rocha espacial são os chamados meteoritos.