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Mais de 6 mil meteoritos caem na Terra todos os anos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 05 de Setembro de 2022 às 16h31

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OpenClipart-Vectors/Pixabay
OpenClipart-Vectors/Pixabay

Todos os anos, milhões de meteoroides (rochas de tamanho variado, indo desde grãos de poeira a pequenos asteroides) atravessam a atmosfera da Terra. Durante a passagem, essas rochas são queimadas e emitem luz brevemente em belos meteoros, também conhecidos como “estrelas cadentes”. Os pedaços que resistem à viagem e chegam ao solo, recebem o nome “meteorito”. Então, ficamos com a pergunta: afinal, quantos meteoritos caem na Terra a cada ano?

Bem, o brilho dos meteoros vem da fricção com o ar, que faz com que estas rochas queimem e emitam rastros luminosos no céu — às vezes, elas podem brilhar tanto que recebem o nome “bola de fogo”. Milhares delas aparecem no céu a cada dia, mas como costumam aparecer durante o dia ou em regiões de baixa densidade populacional, ou acima de oceanos, acabam passando despercebidas.

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Gonzalo Tancredi, astrônomo da Universidade da República, no Uruguai, nota que a maioria dos meteoros detectados na Terra vem das chuvas de meteoros, fenômenos periódicos relacionados à poeira liberada por cometas. Entretanto, estas chuvas não costumam gerar meteoritos, porque os fragmentos rochosos delas são frágeis demais para sobreviver à queima e chegar ao solo.

Para ele, não é possível saber a quantidade exata de meteoritos que caem no oceano e afundam, mas, ao analisar dados da Sociedade Meteorítica coletados de 2007 a 2018, Tancredi chegou a uma boa estimativa. A quantidade total de quedas de meteoritos na Terra é quase igual àquela da quantidade de meteoritos reportados em áreas urbanas, dividida pela porcentagem de área terrestre ocupada pelas cidades.

De forma geral, o astrônomo estima que cerca de 6.100 meteoritos caem todos os anos na Terra, mas somente 1.800 atingem o solo. Ele considera que rochas com até 10 m de diâmetro atravessam a atmosfera terrestre em intervalos que podem variar de seis a 10 anos. Já aquelas com algumas dezenas de metros de extensão (como a que causou o que ficou conhecido como “Evento de Tunguska”) ocorrem a cada 500 anos.

Por fim, impactos de alguma rocha com 1 km de diâmetro parecem acontecer em intervalos maiores, de 300 a 500 mil anos. Já as colisões de objetos espaciais com potencial ainda mais devastador — como aquela atribuída à extinção dos dinossauros, há mais de 60 milhões de anos — ocorrem entre 100 e 200 milhões de anos.

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Fonte: Live Science