Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

O céu (não) é o limite | Tesla perto de Marte, selfie de nave chinesa e mais!

Por| 13 de Outubro de 2020 às 21h00

Link copiado!

SpaceX/CNSA/NASA
SpaceX/CNSA/NASA

Se, durante uma conversa informal com seus amigos, familiares ou colegas de trabalho, perguntarem o que está rolando de importante ou bombástico no "mundão" da ciência, você saberia o que responder?

Bom, se você gosta de ficar por dentro desse universo, mas tem pouco tempo para se manter atualizado nos acontecimentos mais recentes, fique tranquilo! Toda terça-feira, o Canaltech publica esta coluna com o resumo das principais notícias científicas da última semana, — tudo para que você fique bem informado, em poucos minutos de leitura.

Carro da Tesla e traje espacial da SpaceX se aproximam de Marte

Continua após a publicidade

Pela primeira vez, desde que foi lançado por meio do foguete Falcon Heavy em fevereiro de 2018, o carro Tesla Roadster (com o traje Starman "sentado" no banco do motorista) se aproximou do Planeta Vermelho. O lançamento tinha como objetivo provar a capacidade do todo-poderoso foguete da SpaceX, e Elon Musk usou a oportunidade para fazer uma jogada publicitária daquelas com o veículo elétrico de sua montadora.

O carro da Tesla ficou a menos de 8 milhões de quilômetros de Marte, dentro de 0,05 unidades astronômicas. Imagine que uma unidade astronômica é equivalente à distância média entre a Terra e o Sol; então, dá para se ter noção do quanto isso é realmente próximo.

Para saber mais sobre essa história, é só clicar aqui.

Nave chinesa tira selfie a caminho de Marte

Continua após a publicidade

A missão Tianwen-1, lançada em julho deste ano, segue sua jornada ao Planeta Vermelho, devendo chegar por lá em fevereiro do ano que vem. Enquanto isso, a nave chinesa já nos enviou sua primeira selfie no espaço, feita por uma câmera que foi ejetada da nave.

Saiba mais sobre isso clicando aqui.

Vazamento de ar na ISS é mais intenso do que se pensava

Continua após a publicidade

Há cerca de um ano, foi descoberto um pequeno vazamento de ar na Estação Espacial Internacional (ISS), e o "causo" vem sendo investigado desde então. Agora, parece que o vazamento é mais intenso do que se imaginava, com a tripulação a bordo não apenas detectando que a origem do vazamento está no módulo russo, como descobrindo níveis acima dos esperados.

Os astronautas se confinaram no módulo russo Zvezda para realizar testes durante alguns dias, mas eles enfatizaram que o problema não oferece riscos para a vida e saúde dos tripulantes. Mesmo assim, devido à quantidade de ar perdida, pode ser necessário enviar oxigênio extra para o laboratório orbital.

Clique aqui para mais detalhes sobre este problema.

Continua após a publicidade

Comandante do 1º voo espacial tripulado da Boeing desiste do posto

Christopher Ferguson, comandante executivo da Boeing e comandante do primeiro teste piloto da nave espacial Starliner CST-100, acabou desistindo de voar por motivos pessoais, envolvendo sua família aqui na Terra. Em seu lugar, foi escolhido como o novo comandante o astronauta veterano da NASA Barry “Butch” Wilmore. A nave deverá voar à ISS em 2021 — se tudo der certo, a Boeing enfim entrará na jogada ao lado da SpaceX para promover os voos de astronautas norte-americanos ao laboratório orbital.

Clicando aqui, você descobre mais detalhes sobre essa história.

Continua após a publicidade

Seria possível achar sombras de árvores em outros mundos?

Um novo estudo propõe uma abordagem diferente para a incansável busca por vida fora da Terra: procurar por sombras de árvores. Os pesquisadores sugerem que, em breve (com as novas gerações de telescópios poderosos), poderemos observar exoplanetas com detalhes sem precedentes e, por isso, focar as buscas em sombras de árvores pode nos ajudar a confirmar que a vida (ao menos vegetal) floresceu em outros sistemas estelares.

Se tudo isso parece uma enorme "viagem na maionese" para você, clique aqui para entender melhor!

Continua após a publicidade

Fragmentos de Vênus na Lua?

Para entender melhor o passado venusiano, uma vez que muitos indícios apontam que Vênus pode ter sido parecido com a Terra há muito tempo, cientistas propuseram buscar por fragmentos do "planeta infernal" na nossa Lua. Eles entendem que asteroides e cometas podem ter atingido a superfície de Vênus e gerado cerca de 10 bilhões de rochas com tais impactos, com pedaços eventualmente entrando em uma órbita que se encontrou com a da Terra e da Lua. Sendo assim, faz sentido pensar que algumas destas rochas poderiam ter pousado em nosso satélite natural, permanecendo lá até hoje.

Aqui você encontra mais explicações sobre essas suspeitas.

Continua após a publicidade

Nobel da Física premia estudos sobre buracos negros

Três cientistas foram consagrados como Prêmio Nobel de Física em 2020 graças a seus estudos sobre buracos negros. Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez dividirão o montante de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões). Enquanto Penrose ficará com metade do prêmio, Genzel e Ghez dividirão o restante. Ghez, por sinal, foi a primeira mulher premiada neste ano, e a quarta na categoria de Física da história do prêmio.

Descubra tudo sobre os estudos premiados clicando aqui.

Continua após a publicidade

O maior catálogo 3D das estrelas

Nada menos do que 3 bilhões de objetos constam no que agora é o maior catálogo tridimensional de estrelas, galáxias e quasares, desenvolvido com dados do observatório Pan-STARRS1. Para desenvolverem o catálogo, os astrônomos utilizaram medidas espectroscópicas públicas e as aplicaram em um algoritmo de inteligência artificial. Este processo com a IA foi essencial para a equipe descobrir como determinar com precisão as mesmas propriedades das medidas variadas de cores e tamanhos dos objetos. No fim, essa iniciativa de machine learning com rede neural alcançou precisão da classificação de 98,1% para as galáxias, 97,8% para as estrelas e 96,6% para os quasares. A distância estimada da galáxia tem precisão de quase 3%.

Saiba como visualizar este mapa incrível clicando aqui.

Continua após a publicidade

Problema no Falcon 9 faz NASA adiar (de novo) missão Crew-1

Pela terceira vez, a NASA se vê obrigada a adiar o lançamento da Crew-1, a primeira missão operacional da agência com a SpaceX de Elon Musk, que agora está marcada para meados de novembro. A Crew-1 levará ao laboratório orbital quatro astronautas, sendo três da NASA ao lado de um colega da JAXA (a agência espacial japonesa).

Originalmente agendada para o dia 30 de agosto, a missão foi adiada para até o dia 23 de outubro, sendo em seguida adiada mais uma vez para até o dia 31 de outubro. O motivo teria sido um ajuste no cronograma para acomodar as operações que ainda acontecem com a nave russa Soyuz, com um lançamento agendado para 14 de outubro. Agora, a terceira mudança na data de lançamento da Crew-1 tem outra razão: desta vez, notou-se um problema com o foguete Falcon 9. Sendo assim, a SpaceX precisa de mais tempo para avaliar o que estaria causando a falha, realizando novos testes de hardware para garantir que o veículo esteja em condições seguras para lançar uma tripulação ao espaço.

Continua após a publicidade

Leia mais sobre tudo isso clicando aqui.

Sete países se unem aos EUA no programa Artemis

A NASA revelou quem são as sete primeiras nações a assinarem os Acordos Artemis, garantindo sua participação no triunfal retorno da humanidade à superfície lunar: Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido. A Rússia ficou de fora (ao menos por enquanto), sendo que o chefe da agência espacial russa (Roscosmos) disse, nesta semana, que seu país só estará aberto participar se os planos estadunidenses focarem mais na cooperação internacional, já que eles entendem o programa Artemis como muito "centrado nos EUA".

Se quiser descobrir os termos dos Acordos Artemis e o que tudo isso significa, é só clicar aqui.

Leia também: