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O céu não é o limite! | Eclipses, satélite russo, perigos dos Starlink e+

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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KPNO/NOIRLab/NSF/AURA/Petr H/goinyk/Envato/ESA-D. Ducros
KPNO/NOIRLab/NSF/AURA/Petr H/goinyk/Envato/ESA-D. Ducros

Os satélites foram um dos assuntos que mais repercutiram durante a semana. O motivo? Alguns deles são perigosos, ao menos de acordo com relatórios da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos. Também causou preocupação a aproximação de um satélite russo de outra espaçonave em órbita.

Outras notícias incluem o eclipse lunar de sábado, testes de futura missão indiana e a maior simulação do unvierso já feita. Confira essas e outras novidades em nosso resumo semanal.

O eclipse lunar parcial

Nesse sábado (28) aconteceu o eclipse lunar parcial, que infelizmente não foi visível no Brasil. Algumas regiões do Nordeste puderam observal o final do evento, durante a fase penumbral (quando a Lua está na sombra mais clara da Terra).

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As regiões onde o eclipse parcial foi observado incluem África, Europa, Ásia e partes da Austrália. Contudo, para os que não puderam contar com a sorte, houve transmissões ao vivo para qualquer um acompanhar.

Satélite russo que se aproximou de outro

O satélite russo Luch (Olymp) 2 se aproximou de outra espaçonave na órbita da Terra, chamando a atenção de muitos. Os dados da startup Slingshot Aerospace revelaram que ele, na verdade, fez várias aproximações de outros satélites e desacelerou até ficar a 60 km de um outro satélite na órbita geoestacionária (GEO).

Para se ter uma noção do risco, a velocidade média do Luch 2 é de 11.067 km/h, mais de 3 km/s; isso significa que uma distância de 60km não é lá muito segura. Porém, como ele foi desacelerado, um impacto foi evitado.

O suposto perigo dos satélites Starlink

Um relatório da Administração Federal de Aviação (FAA), agência reguladora de voos nos Estados Unidos, publicou um relatório afirmando que os satélites Starlink serão responsáveis por 85% dos riscos a pessoas em solo e para a aviação durante as reentradas na atmosfera.

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Segundo o documento, a constelação de satélites Starlink deve acumular um total de 28 mil fragmentos de lixo espacial até 2035. Isso representaria um risco potencial de que, a cada dois anos, uma pessoa seja ferida ou morta por algum destes objetos, afirma a FAA. A SpaceX respondeu dizendo que as alegações são “absurdas, injustificadas e imprecisas”, acrescentando que “a análise é profundamente falha”.

A experiência de voar em nave espacial da Índia

Já imaginou como seria viajar em um foguete espacial, mas do lado de fora? Essa é a experiência que um novo vídeo da agência espacial indiana ISRO proporciona. Não é exatamente uma imersão em realidade virtual, mas é o suficiente para termos ideia de como seria o voo, incluindo a descida de paraquedas.

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O vídeo foi gravado no teste de voo TV-D1, uma versão não pressurizada do módulo da tripulação da nave Ganganyaan e seu sistema de escape. O teste foi lancádo no Centro Espacial Satish Dhawan, no sábado (22).

A maior e mais ampla simulação do universo

Uma nova ferramenta demonstra a história do universo e suas estruturas em grande escala, ao longo de seus 13,75 bilhões de anos. Essa é a maior simulação do universo já criada até hoje, e revela detalhes da formação dos aglomerados de galáxias em diferentes comprimentos de onda.

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No vídeo acima, o Flamingo (nome que a simulação recebeu de seus criadores), mostra a evolução de dois aglomerados de galáxias massivos vizinhos. O quadro principal mostra a densidade do gás e sua temperatura, com o branco indicando o gás mais quente e denso. Perceba como cada aglomerado tem diferenças entre si ao longo do tempo mas obtém massas finais semelhantes.

Um dos voos mais longos do Ingenuity

O helicóptero Ingenuity completou seu 63º voo em Marte, em um de seus maiores percursos: 579 metros, ficando atrás apenas do recorde de 2021. Abaixo, uma foto tirada durante o percurso.

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Nesse "passeio", o helicóptero da NASA permaneceu no ar por 143 segundos, chegando à altitude de 12 metros e alcançando a velocidade máxima de 22,7 km/h.

As FRBs com microssegundos de duração

Pela primeira vez, os cientistas observaram rajadas ultrarrápidas de rádio (FRB), com duração na escala de microssegundos. Isso representa uma velocidade dez vezes maior que as FRBs regulares detectadas até então.

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O mais curioso é que essas rajadas foram encontradas junto dos sinais de outra explosão maior, chamada FRB 20121102A, que ficou muito famosa por ter sido a primeira FRB repetitiva a ser encontrada. Isso sugere que ambas foram produzidas pelo mesmo objeto, que ainda não foi identificado.