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O que esperar do investimento de R$ 7 bi da GM no Brasil?

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/General Motors
Divulgação/General Motors

A General Motors está comprometida com o futuro da indústria automotiva no Brasil. Foi isso o que a alta cúpula da GM assegurou durante o encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na última quarta-feira (24).

A reunião que selou a promessa de R$ 7 bilhões em investimentos no setor pelos próximos quatro anos (até 2028) contou com as presenças de Shilpan Amin, presidente internacional da GM; Santiago Chamorro, principal executivo da montadora na América do Sul; Fábio Rua, vice-presidente para a região; e outros membros do alto escalão do Governo Federal.

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O destino exato dos R$ 7 bilhões separados pela GM para o setor automotivo do Brasil não foi divulgado de forma oficial, mas em sua conta na X (antigo Twitter), o presidente da República celebrou o compromisso firmado com a montadora estadunidense e deu um pequeno spoiler sobre um dos segmentos que receberão atenção.

“Esses investimentos vêm em boa hora, com a retomada do crescimento econômico brasileiro com programas como o Novo PAC e a Nova Política Industrial. Reindustrialização e compromisso com o desenvolvimento sustentável. São investimentos no futuro do Brasil e na transição para carros mais modernos e menos poluentes. Vão fortalecer a reindustrialização com foco na sustentabilidade, geração de novos empregos e melhoria de vida dos brasileiros”.

GM reforça aposta em elétricos

Apesar de não ter falado abertamente sobre qual o destino do investimento de R$ 7 bi que fará no Brasil, os executivos da GM confirmaram que o segmento de carros elétricos é uma das prioridades da montadora. E não esconderam que o Brasil tem um papel fundamental para o crescimento global da marca no setor.

Em coletiva de imprensa, Santiago Chamorro afirmou que o Brasil tem um “potencial muito forte” para veículos elétricos, principalmente por ser rico em minérios para fabricação de baterias. O presidente da GM na América do Sul desconversou, porém, sobre o lançamento de um carro elétrico nacional.

Shilpan Amin, por sua vez, assegurou que o Brasil é “estratégico para o plano global de expansão de negócios da GM”. Segundo o presidente internacional da montadora, o mercado verde-amarelo tem amplo potencial de crescimento e, além disso, “é um importante polo exportador para a América do Sul”.

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Entre os carros elétricos prometidos para o mercado brasileiro, que já conta com o Bolt e com o Bolt EUV, ambos importados, estão os SUVs Blazer, Equinox e, talvez, a picape Silverado.

GM vai investir em renovação da linha atual

Além de um aporte substancial no segmento de carros elétricos, a GM também deve investir parte dos R$ 7 bilhões na modernização do atual portfólio disponível no Brasil. A ideia é que ao menos seis novos modelos sejam apresentados ainda em 2024.

Os executivos da montadora não citaram nominalmente nenhum carro que será contemplado com a atualização de linha ou troca de geração, mas confirmaram que todos os modelos à venda no Brasil, incluindo Montana, Onix e S10, passarão por “alguma mudança” até 2028.

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Uma das novidades da GM para o mercado brasileiro em 2024, aliás, já está confirmada. A montadora divulgou as primeiras imagens oficiais da reestilização do Spin, e revelou que o modelo fará sua primeira aparição pública durante o Big Brother Brasil, reality show que patrocina, no próximo mês de março.

Santiago Chamorro, principal executivo da montadora na América do Sul, saiu do encontro com a certeza de que o caminho escolhido é o mais correto. Segundo o presidente, "este será o período de maior transformação da GM no Brasil".

"As mudanças são necessárias em virtude das atuais demandas da sociedade e dos consumidores. Estamos trabalhando junto aos nossos colaboradores, concessionários, fornecedores e outros parceiros do negócio para liderar este movimento", concluiu.